o dono do bar.

q u a r e n t a - f i n a l

A NOTÍCIA BOA É QUE TEM UM SEGUNDO LIVRO CHAMADO "RESOLUÇÃO" e já está completo no meu perfil, a notícia ruim, é que é o nosso último capítulo aqui.

Mas tem epílogo também, okay?

Dois anos depois...

Carter P.O.V

- Tem certeza que vamos ficar aqui? - Perguntei a Jared, enquanto caminhavamos observando a beleza Italiana. Estávamos a dois dias em Veneza, estivemos em Florença, e antes estávamos na Toscana, onde Jared se fartou em vinho, a ponto de cair desacordado no chão de uma adega.

- Tenho sim. Tem boas viniculas para investir, no meu novo bar. - Ele disse enquanto me abraçava de lado, passei o braço em torno dele, nos aproximando, enquanto o vento frio batia em seus cabelos, fazendo eles baterem em seu rosto, fazendo ele rosnar.

Estava bem frio, e ele abusava do charme que tinha usando sobretudo, cachecol e chapéu, todos em preto. O homem estava uma perdição, cada vez que uma mulher olhava eu sentia vontade de o esconder para sempre dentro do hotel.

- Tenho que cortar isso - Falou sobre o cabelo que estava quase batendo em seus ombros.

- Não tem não. Tá tão bonito assim. Quando estávamos na Jamaica, você colocou aqueles dreads, e resolveu cortar baixo com raiva da coceira, e depois ficou lamentando por meses, falando que parecia um presidiário novamente. - Falei me lembrando, e rindo, cada viagem, ou melhor, fuga, que fizemos nesses últimos anos, Jared se metia em confusões, nem que fosse com o próprio cabelo.

- Só vou tirar um pouco dele, garanto. - Disse ele.

- Assim espero...- Declarei tentando soar brava, me virando pra ele.

Ele abraçou minha cintura e beijou meus labios do jeito que só meu Cretino sabia fazer, sorri entre o beijo, tomando os lábios dele novamente. Assim que nos separamos, eu baguncei os cabelos dele, que disse:

- Sem corte por agora, Garotinha. - Quase fiz uma dancinha de comemoração.

Nos sentamos em uma espécie de quiosque perto dos canais, e viamos sob a ponte, as gôndolas passarem, ele tirou o chapéu e o cachecol os jogando sobre a mesa, e em seguida um garçom veio para fazermos os pedidos. E nós ficamos conversando.

- Mas mudando de assunto. Se vamos ficar, Kate pode vir me visitar? - Questionei esperançosa. Nos só tínhamos contato por mensagens e Skype, eu estava com saudades, até da minha mãe eu estava, mas era pedir demais.

- Se ela não fizer alarde, e fizer algumas escalas antes de vir para cá, não vejo problema. - Ele disse, e eu não pude me conter, me levantei e fui na direção dele, me joguei em seu colo e o enchi de beijos, o fazendo rir.

- Obrigada! Obrigada! - Exclamei antes de beijar seus lábios de forma ávida.

- Eu sou um cara muito bom mesmo. Beija mais. - Dei um tapa em seu braço, ele abriu a boca surpreso, e logo em seguida mordeu minha bochecha, com força.
- Para Jared! Tá doendo. Cretino, para! - Pedi enquanto ele mordia. Comecei a bater em seus ombros e remexer em seu colo para que ele parasse, pessoas olhavam aquela cena, algumas rindo outras nem tanto. Ele parou de me morder, e puxou meu rosto para perto do seu, enquanto eu alisava minha bochecha dolorida.

- Não fique remexendo tanto no meu colo ou eu não respondo por mim - Ameaçou, malicioso.

- Não faço mais - Desdenhei rebolando ali uma ultima vez, "vou morder de novo" ele sussurrou, então eu parei, ele me apertou em seus braços, e ficamos em um silêncio confortável, observando a vista da bela cidade, enquanto o garçom servia a ele um capuccino e para mim um chocolate quente. Assim que terminei de tomar meu chocolate, deitei minha cabeça em seu ombro, e ficamos em silêncio, perdidos em pensamentos na presença um do outro.

- Vamos parar agora não é? - Perguntei esperançosa, eu gostava de viajar, ou melhor, de fugir, gostei do meu salto de paraquedas, de cada hotel em que passamos, mas eu queria sossego, pela primeira vez, eu não só queria, mas como precisava de um lugar para chamar de casa, mesmo que de forma provisória.

Eu sabia que Sebastian Reeve, a nova identidade dele, tinha que ficar nas sombras, a margem de tudo, e não podíamos parar assim, Jared Ethan estava morto para todos os efeitos, mas nunca se sabe.

- Vamos dar uma parada sim, quero reabrir meu bar no interior da Itália. - Ele disse, o que eu já disconfiava, não ficaríamos aqui, iríamos para uma cidade do interior, para não chamar atenção.

- Um bar tão mal falado e frequentado quando o "Meadow Badass"? - Perguntei temerosa, estreitando meus olhos para o horizonte, ele riu perto do meu ouvido, e eu devo admitir que apreciei o som.

- Se não houver garotinhas desmaiando por lá, creio eu que não. - Debochou. Virei meu rosto para ele, e sorri contra seus lábios, e ele roçou sua barba por fazer em meu pescoço, fazendo cosquinha.

- Acho que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, não haverá uma Garotinha que amará tanto um Cretino como eu. - Declarei, e ele beijou meus lábios e disse:

- Também creio, que não haverá outro alguém como eu... Tão fodidamente apaixonado por uma Garotinha assim. - Disse, fazendo meu coração bater como um louco, e aquelas borboletas dançarem macarena no meu estômago, e eu o beijar de novo e de novo.

- Parar por um tempo vai ser bom. - Sussurrei, enquanto ele beijava meu pescoço arrepiando minha pele a ponto de eu precisar me ajeitar em seu colo por estar quase caindo. - Precisamos dessa parada, pelo menos por um tempo. - Continuei. Me virei de costas para ele e me encostei contra seu peito, seus braços rodearam minha cintura e guiei suas mãos.

- Quanto tempo? - Perguntou beijando meus ombros e fazendo um carinho sobre meu ventre, onde continha a inocência, desconhecida por ele, amada por nós.

Olhei em seus olhos verdes, desejando que a descendência fosse tão bela quanto ele, e para informa-lo bem sobre...
- Pela minha contagem, uns sete meses a partir de agora...

FIM.

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Oie gente, é com muita tristeza que eu finalizo ODDB,  quero agradecer por tudo, espero que tenham gostado. [ E pra quem pediu, o epilogo foi postado ]

Foi uma jornada isso aqui, não é uma história com milhares de views, mas eu nunca pensei em desistir dela, porque  a história não importa o quanto eu demorasse, ela me chamava de volta.

Estou muito feliz em concluir algo que iniciei de forma inocente. Essa nota está sendo reescrita. É engraçado ler essa história que escrevi a um tempo. Eu acabei rindo das minhas notas antigas e até mesmo de algumas idiotices que tive que modificar. Estou tentando corrigir o português aos poucos, por isso peço perdão se encontraram muitos erros.

Mas o mais especial nisso tudo, é ver indo pra frente, algo do qual eu não botava fé, mas escrevia porque gostava. Isso é muito especial.

Obrigada desde já, por terem chegado até aqui. Eu realmente espero ve-los em outras histórias minhas. ❤

Vou sentir muita falta do Cretino e da Carter, mas tudo tem que ter um fim, eu só posso dizer que eu queria mto ter dado um final mais legal a história. Espero não ter decepcionado.

E de novo meus amorws, obrigada por tudo, yey.

Bjs.

- Cris