Nós a soltamos, e iremos prender S

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Já era pouco mais de seis horas da manhã quando Kev acorda com um braço com cãibra, e logo a sua frente Laura com um sorriso.

— Você me faz tão bem. -Disse ela. -Tenho que lhe dizer uma coisa.

— Fale.

— Eu beijei outro menino, eu senti os lábios de outro .

— Quando?

— Antes de eu vim até aqui onde você está.

— E, por que não está lá com ele?

— Porque eu sinceramente percebi que amo apenas você. Eu gosto dele, eu admito, mas eu amo apenas  você.

— Laura? -Indagou ele

— Oi.

— Sabe... Sua definição de amor.. -Falou ele separadamente

— Hum ?

— Ela está certa. Sua definição está certa.

— Como assim?

— O amor que você me disse é colocar as necessidades de outra pessoa à sua frente, e se sentir em um outro mundo.

— Ah -Falou ela de modo a não entender o objetivo dele falando aquilo.

— Eu estou dizendo que eu te amo, Laura, você me fez te amar.

Ela o abraçou, ele começou, sem perceber, a choramingar no seu ombro.

— O que foi?

— Você e meus amigos estão com esse assassino aí à solta, e estão tentando o pegar.

— E não é pra fazermos isso? Acabar com tudo de uma só vez?

— Eu não sei, eu só sei que te amo e não quero te perder, de nenhuma maneira.

***


Estava continuando a segunda audiência, todos ali presentes da escola, tinha mais de vinte amigos de Isadora, o pai de Kev junto a professora M., e todos estavam  prontos para ver a então finalização do julgamento de Isadora.

Luc então foi  à frente do tribunal, todos murmurando, ele então olha para Isadora e vê uma lágrima descer-lhe o rosto. Ele logo fica diante o promotor e Isadora, contudo a defesa começa, logo em pé a sua frente.

— Lucas... - Começou ele - O que você tem a dizer sobre o dia do ocorrido?

— Eu venho aqui e digo que no dia da prova, na verdade, Isadora não saiu da sala, se foi relatado que ela tinha saído.

Todos começaram a falar, logo porque a própria Isadora tinha falado que estava no banheiro quando a sirene tocou.

— Vem cá, ele tá do lado da defesa ou do promotor? -Falou então Miriely.

— Eu também não sei -Brenda falou por fim.

— Silêncio no tribunal! -Exclamou o juiz.

— E o quê você faz com essa faca e essa tesoura na mão? -perguntou a defesa.

— Bom, nós sabemos que o assassinato de Karen foi à facadas, e na faca que a matou foi encontrado as digitais de Isadora. -Falou ele dando uma pausa- Sabe-se que essa faca certamente tinha as digitais dela, mas o que não se sabe foi como ela foi parar lá sem que ela tenha de fato matado Karen. A faca era de Isadora, da casa dela, mas alguém a pegou já com as digitais de Isadora, matou Karen, e colocou como se fosse Isadora.

A chave para a Escuridão - Livro II Trilogia S de SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora