Capítulo 21.

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N consegui segurar meu cu gent, pelos deuses das kengas, fiquem com mais esse! Bjo, amo vcs kengas. E boa semanaaa com feriado pra vcs! A partir de segunda começa FR.

Bruno narrando:

Também pulo do sofá após Lara sair correndo pro quarto, dou uns pulinhos no chão e penso em tudo que me leve à brochar.

Só que então me lembro de algo: a parte de cima do biquíni dela que com certeza ela não levou, e vou correndo pegar na pia e jogo no cesto de roupa suja rapidamente.

Quando volto pra cozinha vejo Arthur, ele me olha e ri.

─ Que foi hein? ─ pergunta pegando mais cerveja e colocando no isopor.

─ Que foi? É... nada... acha que aconteceu alguma coisa? Não... tá... de boa ─ gaguejo, merda.

Já havia notado como Arthur era com a prima, sei que era ciumento e sei que era mal saber que o amigo dele estava dando uns beijos na gostosa... na prima... é... na prima dele. Sem falar que ela só tem dezessete anos. Isso foi errado, muito errado.

Mas só de pensar no corpo pequeno dela em cima de mim...

─ Bruno! ─ Arthur me chama alto e o olho. ─ Tô chamando você, cara. Tá viajando?

─ Tava pensando, que foi?

─ Resenha vai ser lá na piscina mesmo, tu vai descer? Já mandei convocar as gatas que hoje rola aquele ménage ─ ele gargalha de forma safada e dou um sorriso de canto meio nervoso.

─ Vou tomar um banho frio... tá calor, né? ─ digo e ele dá de ombros.

─ Vou descer, avisa Lara da resenha.

─ Tá! ─ digo e o observo sair.

Passo a mão no rosto, merda, imagina se ele sabe que beijei essa pirralha? Tenho que resistir por mais que seja difícil, ela é bonita, eu acho, mas é só uma adolescente prima do meu melhor amigo. Onde estou com a cabeça?

Vou tomar uma ducha, fico um bom tempo lá vendo se esse fogo se apagava, quando terminei vesti uma cueca, uma bermuda, passei perfume e saí enxugando os cabelos.

Fui no quarto de Arthur e dela e bati na porta.

─ Entra ─ ouço a voz dela e abro a porta.

Ela está sentada na cama enrolada no roupão, mexendo no celular, os cabelos estão ainda pingando mas creio que ela já os lavou.

─ É... Arthur mandou dizer que a resenha vai ser lá em baixo... e... bom... olha, o que fizemos foi errado, a gente se odeia e não podemos nos beijar, e você é prima de Arthur, e eu sou amigo dele, e isso não é certo, e... caralho, tô nervoso ─ ela ri de forma fofa, caralho de sorriso que mexe com minha cabeça, tenho vontade de bater nessa filha da puta.

─ Ele desconfiou? ─ pergunta e nego.

─ A sua parte de cima do biquíni está no cesto de roupa suja.

─ Tudo bem, você vai descer?

─ Vou e você?

─ Tô pensando em ir no shopping, sei lá, no cinema ─ me aproximo e me sento na cama de Arthur.

Pra uma adolescente ela até tem cabeça, o que me deixa intrigado, ela tem olhos grandes, redondos e lindos.

─ Chama suas amigas pra sair ─ dou de ombros e ela abaixa a cabeça.

─ Não tenho amigas ─ fala fazendo uma carinha de triste. ─ Minha melhor amiga me... Olha, não é da sua conta.

Amo esse jeito dela!

Paraísos PerdidosOnde histórias criam vida. Descubra agora