Capítulo 76.

46.7K 3.6K 418
                                    

Depois de ajeitar as malas e tomar um banho bem demorado nós deitamos pra descansar um pouco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Depois de ajeitar as malas e tomar um banho bem demorado nós deitamos pra descansar um pouco. Mas não demorou muito pra gente despertar, devia ser umas cinco da tarde quando acordamos, eu só coloquei um biquíni, um short e esperei Bruno vestir uma bermuda tactel pra gente descer de carro pra praia maior.

E a tarde ali foi maravilhosa, estar na companhia dele era maravilhoso. E no finalzinho de tarde, após andar pela orla deserta observando o sol se esconder lá no finalzinho do mar, eu e Bruno nos encontrávamos sentados na areia da praia. Ele havia comprado um vinho e nós bebericavamos em silêncio, um ao lado do outro.

─ Aqui é como um paraíso ─ comentou sem me olhar, seu olhar estava cerrado, ele encarava o mar.

─ É verdade, parece que a paz é solta pelo ar ─ encho meus pulmões com ar enquanto encaro o horizonte.

─ Sabe... ─ ele olha pra sua taça quase vazia dentre os dedos, abaixa a cabeça e em seguida me encara. ─ Tenho medo da gente se separar. Em tão pouco tempo você me aceitou e me amou de um jeito tão único, é difícil alguém me amar e me aceitar de verdade, e eu me entreguei pra você de uma forma inexplicável.

─ Por que está falando isso logo agora? Estamos viajando, estamos bem, não há o que temer.

─ Há o que temer quando as pessoas ao seu redor querem o término de um relacionamento ─ ele diz de forma séria. Dou um sorriso e seguro em sua mão.

─ Ninguém vai nos separar ─ afirmo e me aproximo de seu corpo. Encosto minha cabeça em seu peito desnudo e inalo seu cheiro maravilhoso impregnado em sua pele bronzeada.

Ele afaga meus cabelos e beija minha cabeça. Eu termino de beber o líquido em minha taça sentindo meus pés dormentes, era o efeito de longos goles e umas seis taças. Eu me levanto com dificuldade e estendo minha mão pra Bruno que logo agarra.

Retiro meu short e fico apenas de biquíni, jogo meus óculos em cima da tanga e encaro Bruno.

Ele abre seu sorriso mais lindo, suas covinhas se afundam em suas bochechas e seus olhos se cerram. Ele agarra em minha mão e me puxa pra perto de si, abraça meu corpo me fornecendo seu calor e seu aroma suave.

Nós dois caminhamos pela areia, eu estava meio dormente mas estava sóbria. O sol já estava desaparecendo, a água cristalina da praia tomava uma tonalidade magnífica, por conta do céu com rajadas rosas e vermelhas, o resquício do sol dava uma tonalidade semelhante ao do céu à praia. Era lindo de se ver. O céu estava limpo, sem nuvens, mas por conta do sol se encontrava em cores diferentes, o que intensificava mais ainda sua beleza.

Paramos quando chegamos bem no fim da areia fofinha e morna, meus dedos tocaram a areia molhada e dentre segundos uma onda pequena molhou nossos pés. Diante de nós estava um mar imenso, eu ia entrar na água porém Bruno me puxou e me lançou aquele sorriso que me derretia toda novamente.

Minhas pernas ficaram bambas e me senti como uma gelatina, mas ele me segurou, me apertou contra seu corpo me proporcionando uma pilha de emoções e agarrou em minha nuca me beijando.

Era maravilhoso sentir aquele vento forte ventando meus cabelos, ouvindo o som das ondas se quebrando e sentindo os lábios macios e gostosos dele sobre os meus. Agarrei em seu rosto e o beijei como se não houvesse o amanhã, passei minhas unhas por sua nuca, mordisquei seus lábios e explorei sua boca. E no final do beijo ele abriu seus olhos e eu os meus, nós dois nos encaramos e foi perfeito, tive seus olhos nos meus e um sorriso em nossos rostos. Eu estava ali com ele, com o amor da minha vida.

Ele encostou sua testa na minha e tirou as mãos de minha cintura.

─ Isso é seu ─ ele sussurrou tocando minha mão para que abrisse. E assim que abri meu anelar foi preenchido pelo anel.

─ Sempre foi ─ lhe dou um selinho.

─ Tenho uma surpresa ─ ele segura em minha mão e beija meu anelar.

Em seguida vem pra trás de mim. Tampa meus olhos com suas mãos e gargalha me guiando pela areia.

Quase ia caindo após tropeçar e se não fosse por Bruno me segurar era bem capaz da sonsa aqui cair de cara na areia.

E quando finalmente ele me segurou me impedindo de andar, ele tirou suas mãos de meus olhos e revelou o que iria me revelar.

Era como uma "cabana" no meio da praia deserta. Ela em cima era de palha, mas as palhas eram bem cortadas e davam à cabana um estilo rústico. Não havia portas, havia cortinas que se balançavam por conta do vento, e bem no centro havia uma cama enorme. Ficava de frente pro mar, bem na areia mesmo. E era lindo.

─ Uau! ─ estava de boca aberta. ─ Como conseguiu isso?

Me sentei na cama e apreciei a vista incrível... Não a vista que era Bruno somente de bermuda, queimado de sol, clm aquela barriga à mostra, os cabelos úmidos de lado e a mão na cintura de forma sexy, a vista do mar e do céu.

─ Faz parte da pousada... ─ ele se aproximou e ficou diante de mim. ─ Você gostou?

Fiquei em silêncio por um instante porque estava mais que surpresa e encantada. E quando pude me jogar nos braços dele e o abraçar, sussurrei:

─ Eu amei... ─ comentei baixo e ele suspirou. Desfiz o abraço e encarei seus olhos claros, joguei meus braços em seus ombros e sorri. ─ Você me surpreende cada dia mais e mais.

Ele me dá um selinho e dá de ombros todo convencido.

─ Eu tô doido pra experimentar essa cama, e você? ─ me olha travesso e solto uma gargalhada.

Eu assinto e o beijo, suas mãos escorregam por minha cintura e sobem até o laço de meu biquíni que é desfeito em imediato. Ele arranca a parte de cima do meu biquíni e beija meus seios com delicadeza, depois sobe pra minha boca onde continua me beijando. Ele me carrega no colo e enlaço minhas pernas em volta de sua cintura, ele vai me guiando aos beijos até a cama onde me deita. E em seguida me cobre com seu corpo grande e forte.

Ele apoia seu cotovelo na cama e para em cima de mim. Acaricia meu rosto e tira as mechas rebeldes de meu rosto, me beija calmamente e desce sua mão pelo vago de meus seios, minha barriga, minha virilha até me tocar.

─ Bem molhadinha pro Bruninho ─ gargalha e bato no mesmo.

Ele me abraça e desce seu dedo até a tira da calcinha do biquíni, ele abaixa com delicadeza e o joga longe. Eu estava despida, sentia meu corpo latejar e o desejo de ter ele tomar conta de mim.

Ele se levantou, tirou a bermuda, fechou as cortinas do lado e atrás e deixou somente na frente aberto. O vi tirar a cueca box e pegar o preservativo.

─ Tem certeza que ninguém vai olhar ou surgir do nada aqui? ─ lhe pergunto meio receosa.

─ Certeza ─ ele caminha até mim, se deita sobre meu corpo e me cobre beijando meu rosto com carinho. ─ Aqui é deserto, priminha. E privilegiados seriam as pessoas ao me assistirem fazendo amor com você, logo eu todo gostoso e maravilhoso.

─ Não se gaba! ─ aperto suas bochechas e o beijo.

O clima estava quente, Bruno sabia como fazer tudo pegar fogo. E quando ele me penetrou senti um arrepio e um prazer desumano me consumindo.

Ele parou dentro de mim, voltou a me apreciar e tocou em meus lábios com seu polegar.

─ Eu te amo ─ diz com sua voz arrastada e rouca, isso faz todos os pelos do meu corpo ficarem de pé. Eu agarro em sua nuca e o puxo pra mim, beijo seu pescoço e o canto de sua boca.

─ Eu te amo mais, Bruno ─ digo com sinceridade e o beijo profundamente.

Paraísos PerdidosOnde histórias criam vida. Descubra agora