Capítulo 29.

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─ Quando você fica ao lado de uma pessoa e ela mesmo em silêncio lhe faz bem, quando você fecha os olhos e no seu pensamento está fotografado o rosto desse alguém, e quando estiver num dia triste basta um sorriso dela pra você ficar feliz, e quando se sentir realizado em dizer que encontrou o bem que você sempre quis... ─ canto pra ele e o mesmo me olha sério, há uma linha reta em sua boca, ele me analisa com os olhos. ─ Isso é amor, tá rolando amor, é um encontro de metades a rosa e o beija-flor!

Ele se aproxima devagar e segura em meu rosto, paro de cantar e fico olhando em seu rosto, nossos olhos se encontram e ele encosta seu nariz no meu olhando bem de pertinho em meus olhos, retira o cabelo do meu rosto e os ajeita, com certeza estavam desgrenhados.

Ele vem me beijar mas meio que afasto minha cabeça.

─ Beijou quantas bocas hoje? ─ pergunto e ele ri bem de pertinho, Deus, aquele sorriso me derretia.

─ No momento eu estou planejando beijar sua boca ─ diz bem baixo ainda segurando em meu rosto.

─ E aquelas três meninas? ─ cerro meus olhos.

─ Eu não beijei e não beijaria a boca delas, eu foderia com elas, só isso ─ ele diz e vem pra cima de mim com tudo.

Bruno beija meus lábios de leve, dou passagem pra sua língua entrar em minha boca, ele passa as mãos em minhas costas e desce pra minha bunda a apertando, seguro firme em sua nuca e beijo sua boca com voracidade, sinto cada toque quente dele em meu corpo e me arrepio de primeira, ele não se limita em beijar meu pescoço, morder minha orelha e me apertar com suas mãos grandes e quentes. Eu sinto minha calcinha molhada só com aquele beijo, ele sabia como me tocar, sabia exatamente como me tocar e perfeitamente os locais frágeis que existiam em mim.

Ele também fica excitado, posso sentir sua ereção em minha barriga, e então paro o beijo e mordo o lábio o olhando.

─ Bruno... ─ falo seu nome bem baixinho, ele me olha. ─ Quero ir pra pousada.

Ele me olha sem entender mas logo entende, eu devia estar vermelha.

─ Você... você tem certeza disso? ─ pergunta sério.

Sim eu tinha certeza, tinha mais certeza que tudo que eu queria. Eu apenas assinto e o vejo coçar a cabeça.

Ele pega em minha mão e vamos pro outro lado onde tinha os barcos pra deixar de volta na pousada, Bruno falou com o moço e o mesmo já foi tirando o barco dali e se mandando.

Me sentei no sofá e Bruno veio se sentar ao meu lado.

─ Eu não bebi, talvez um copo de vodca, mas precisa de uma garrafa inteira pra me derrubar ─ ele sussurra em meu ouvido e apenas assinto o beijando.

***

Chegamos no meu quarto na pousada nos beijando feito loucos, tranquei a porta e já fui pra cama com ele. Não paravamos o beijo por nada, e foi nos beijando que ele me despiu e eu despi ele.

Fiquei por baixo, ele por cima, a velha posição de papai e mamãe. Ele ainda estava apenas de cueca, eu com a parte de baixo do biquíni, ele olhava pro meu corpo e sorria, beijava cada pedacinho, acho que tentando tirar o nervosismo que eu não sentia.

Quer dizer, eu estava um pouco nervosa, não vou mentir, tinha medo dele me machucar ou de doer muito.

E quando ele tirou a cueca box preta e revelou seu membro já ereto eu meio que fiquei um pouco nervosa, ele era maior que o de Ruan, sem falar que Bruno era o dobro de Ruan e me cobria. Bruno parecia uma porta de alto, e era forte.

Paraísos PerdidosOnde histórias criam vida. Descubra agora