Vamos sempre está com você.

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     Chegamos na escola o Lorenzo veio falar com a gente.

- Lídia, por favor, não escute nenhum comentário ok?

- ok. Disse ela meio desanimada.

- oi Mary. Disse ele dando um beijo no cantinho da minha boca.

- oi Lorenzo. Por que sinto que os meus olhos estão brilhando?

- vou aqui, marcar o jogo com os meninos. A gente se ver na sala. Só assente e sorrir.

    Assim que passamos pela a porta todos viraram e olharam para a Lídia que como eu estava do lado, eles também olharam pra mim. Peguei na mão dela.

- vem amiga, seja forte.

    Passamos por todos e entramos na sala. O jesus e o Ariel estavam sentando na mesa do professor a Loira nem um pouco discreta estava sentada com eles. Nem sinal do Patrick ainda. Colocamos as nossas bolsas nos lugares de costume e saímos da sala.

- não foi tão estranho foi? Perguntou ela.

- não, não foi. Nessa hora o Patrick passa por nós, o rosto dele ainda está machucado. E ele nem se quer levantou o olhar.

- retiro o que eu disse. Disse a Lídia suspirando.

- calma, vamos ficar lá no pátio até o sinal tocar ok? Ela só assentiu.

      Chegamos lá ficamos sentadas em um dos bancos e a Lídia resolveu perguntar.

- você falou com o Lorenzo esse final de semana?

- sim, ele ligou pra saber de você. Mas eu também não sabia nada então...

- por que vocês não saem?

- ele nem me chamou pra sair. Disse a ela sorrindo e olhando pra trás. Não acredito nisso.

      Olhei pra trás e vi ele sorrindo.

- sabia que eu odeio vocês dois?

- claro que não odeia. Disse ela.

- vou ao banheiro, a gente se ver na sala.

- tem certeza? Perguntei preocupada.

- sim. Disse ela fazendo o bico de sempre e saindo.

     Ele sentou do meu lado e sorriu.

- como você está?

- bem, e você?

- estou bem. Disse ele sorrindo.

- então... eu sabia que ele queria me dizer algo.

- queria saber se você quer jantar comigo hoje?

- claro. Sorri pra ele com doçura.

- vai ser meu primeiro salário e achei digno gastar com você. Que fofo.

- será um prazer. Ficamos nos olhando e sem eu menos esperar ele me deu um beijo. Foi um simples selinho, mas foi um beijo. Ele achou que eu fosse abdicar ou algo parecido. Mais eu só sorri. Ele pegou na minha mão e fomos andando de mãos dadas até a nossa sala. Não sei o que estava rolando, mas sei que era algo bom. Não acredito que isso só está acontecendo depois que os meus melhores amigos se separam.

    Chegamos na sala, todos nos olharam até mesma a professora. Nossa que estranho, ele ia soltar minha mão, mas eu apertei pra mostrar que estava tudo bem. A Lídia estava sentada de cabeça baixa, fui lá só para mostrar que tínhamos chegado. Ela sorriu pra gente e ficou com a cabeça levantada.

   A professora começou a escrever na lousa, merda semana que vem é semana de prova e com todas essas coisas acontecendo tinha esquecido. Acho que eu e todos que estavam lá pois, todos fizeram a mesma cara que eu. Olhei para o Lorenzo.

- estamos ferrados.

- você é inteligente, eu estou ferrado. Sorri pra ele e ele fez carinho na minha mão.

     Acho que a professora viu o nosso carinho e resolveu mudar as coisas.

- acho que não devem saber, mas assume o mapeamento e a partir de hoje não quero mais nenhuma carteira do lado da outra. Disse ela olhando pra mim. Nossa o que eu fiz?

   Então os três alunos que sentam de dupla façam favor de ir para trás do seu pá. E quem está atrás dessa uma cadeira. E a mudança foi feita. Mas ela pensou que isso mudaria algo estava errada. Ele colocou a mão por baixo da cadeira e eu fiquei um pouco encostada na cadeira dele e ficamos um segurando a mão do outro. Se alguém viu acho que sacou na hora o que estava acontecendo.

     O intervalo tocou o bruno veio pra perto da gente, e sorriu.

- então? Como vai ser? Sabia que ele estava se referindo a sentar juntos no intervalo.

- eu vou continuar com a Lídia.

- eu também. Disse a Marcela.

- então vou sentar com vocês. Acrescentou ele.

     Olhei para o Lorenzo que estava mais dividido do que torta de aniversario para 30 pessoas.

- vai, senta com o seu amigo. Você pode me levar pra casa.

- tudo bem. Antes dele sair ele deu outro beijo igual o que demos quando estávamos sozinhos. Pegando todos de surpresa.

- tá o que eu perdi? Perguntou o Bruno sorrindo.

- só as preliminares.

      Todos nós rimos até a Marcela. Olhei pra ela, eu tinha que saber se estava tudo bem.

- Marcela, você...

- não se preocupa, eu sempre soube que não daria certo. E prefiro ele com você do que com diaba loira.

     Sorri pois era bem estranho ter a Marcela do meu lado. Sentamos na nossa mesa de costume e ficamos um pouco calados no começo, mas o Bruno era um bom animador.

- eu sei que ninguém está animado, mas a festa já é sexta.

- eu não vou. Dissemos eu e Lídia em uníssono.

- como assim por que não? Perguntou a Marcela.

- minha mãe está no hospital, não tem cabimento eu sair e ficar curtindo por ai.

- eu não vou, por que estou na fossa, o meu namorado me deixou por minha culpa e eu estou na fossa.

- ai meu Deus. Dissemos todos sorrindo menos a Lídia que engoliu o riso.

- é por isso que que vocês devem ir, primeiramente a sua mãe odiaria ter que ver você em casa, você conhece ela melhor que ninguém. E você Lídia, pelo o amor de Deus, não é a primeira vez que você sofre, por favor tenta ser a mesma Lídia que dar conselhos para seguir em frente. Disse o Bruno esperançoso.

- é diferente. Disse ela chorando e olhando pra onde o Patrick estava sentado, nessa hora ele olhou pra ela e engoliu em seco. Todos nós abraçamos ela, e ela começou a chorar descontroladamente, e ele saiu do refeitório quase correndo. Era difícil pra ele ver ela sofrendo, ele terminou o namoro e por fora deixar transparecer que está bem, mas a verdade é que os dois estão morrendo por dentro.

Eu & Você. 1° Temporada E O Sonho Começou.Onde histórias criam vida. Descubra agora