Um mundo alternativo onde Louis é estudante de direito que vive procurando por outras realidades e coisas para se apaixonar.
Harry é um jogador de futebol americano sempre pensando do universo, nas estrelas e o quanto sente-se inferior.
E entre muit...
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Louis continuava deitado na cama, culpando–se incessantemente pelo gosto de alho em sua boca a cada vez que arrotava. Seu corpo estava em total descontrole naquela tarde. Não sabia quantas horas já haviam passado desde seu último – e desastroso – jantar, mas de acordo com o seu estomago, aquele incomodo duraria uma eternidade, o suficiente para fazê–lo lembra–lo do péssimo encontro que teve.
– Culpa sua Niall. – ele grita de cima, enquanto seu colega de quarto está na cama debaixo, lendo um livro e bebendo um pouco de chá. – Nada disso estaria acontecendo se você não tivesse me convencido a ir nesse jantar. Sabia que não ia dar certo.
– Ah, Louis! Dá um tempo.
– Não, não darei tempo nenhum.
– Ele só não sabia que você agora estava testando não comer carne. – Niall respondeu, dando um chute no colchão de cima. – Como ele iria adivinhar? Ele é gente boa. Eu só disse que você devia parar de julgar tanto as pessoas assim.
– Eu não faço isso. – Louis responde. – Eu... Bem, ele não é tão ruim. Ele falou em casamento enquanto comia uma linguiça enorme na minha frente. Isso sim foi um pesadelo.
– Toma um efervescente e me deixa em paz.
– Niall!
– Louis!
– Okay, okay... – senta–se na beira da cama, ajeitando os cabelos e pondo as meias. – Isso serve de lição pra nunca escutar os seus conselhos. Esse lance de psicologia não funciona. Quer almoçar comigo?
– Não.
– Você pode comer carne, eu deixo. – ele sorri, pulando da cama de cima, encostando–se na madeira, observando os olhos atentos de Niall em seu livro. – Por favor?
– Chama o Harry. – Niall começa a gargalhar sem parar, escondendo–se atrás do livro. – Desculpa, desculpa, okay... Eu preciso estudar. Vai comer suas folhas e me deixa em paz, Louis.
– Sabe que não seria uma péssima ideia? Ele quer uma chance pra me mostrar que é legal.
– E é claro que você não vai dar, por que já fixou que ele é ruim, péssimo, o pior ser humano que existe. – Niall revirou os olhos, bebendo o ultimo gole de sua cerveja. – Você ainda não saiu?
Louis o olha confuso, enfiando os pés nos vans velhos e vestindo a jaqueta jeans.
– O quê? Eu não faço isso. – Louis respondeu um pouco confuso e indignado com a afirmação, aliás, ele acreditava ser um bom rapaz, apreciador de coisas novas o tempo todo. – Ele não me ajuda também...
– Você acabou de me dizer que ele quer te mostrar que é diferente, ué, isso não é ajudar? Se ele fosse tão ruim assim, não estaria ligando para o que você pensa ou não sobre, e te denunciaria na policia na primeira oportunidade.