21 - Sensações extremas.

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N/a: Olá, amores! Aviso rápido. Há um hot aí (eu sei que eu disse que aquele seria o último, mas não resisti KKKKKK) e há SEXO ANAL nele. Repito, ANAL. Quem não gosta, por favooor, não leia, pula o hot, evite comentários desnecessários e chateações pra mim e pra vocês. É só pular e pronto.

Pra quem for ler, espero que gostem, divirtam-se e etc. Qualquer erro, conserto depois. Relevem. Amo vocês.

Aí embaixo, uma fotinha da nossa Camila Carioca nos Arcos da Lapa. <3

 <3

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Camila POV

"Eu vou realizar sua vaidade, ela diz que só fuma comigo. Procurou sua metade a sua vida inteira, hoje esquece essa porra e dorme comigo... Ela diz que já vai, dou razões pra ela ficar que a noite tá só começando e eu não tô com pressa de vê-la acabar."

Vai lá – 3030.


: - Transtornos mentais são subestimados, Lauren. Grande parte das pessoas, infelizmente, não dá muita importância para isso.

Aquele era o ponto da conversa que Lauren e eu mantínhamos na mesa de um boteco aos pés do Cantagalo. Nós passamos a manhã inteira e parte da tarde no morro, visitando a ONG da qual eu ajudava e mais algumas outras essenciais. Lauren estava encantada e triste ao mesmo tempo, suas emoções ficaram bem visíveis ao ser rodeada por todas aquelas crianças especiais. Foi completamente adorável vê-la dedicar um tempo a eles e se mostrar conectada de alguma forma.

Sentadas naquelas cadeiras vermelhas de plástico, com tulipas suando em uma cerveja mais do que gelada, nós debatíamos sobre aquelas crianças e o que as levou até ali. Um assunto que mexia muito comigo e me fazia pensar bastante em como a desvalorização é algo cruel.

: - Como alguém pode subestimar uma doença? Isso é abominável. Eu nunca convivi com alguém que sofra com transtornos mentais, mas hoje, depois de passar um tempo com aquelas crianças, me senti horrível diante do fato de nunca ter procurado saber mais sobre isso. – Lauren bebeu um pouco de sua cerveja, e apoiou os antebraços sobre a mesa. – Você entende o meu ponto? O problema é muito maior, vai muito além.

: - Algumas pessoas romantizam doenças mentais, Lauren. E isso causa um sofrimento muito maior em quem realmente vive essas doenças. – Eu ri incrédula, negando com a cabeça. – Rola tanta banalização, romantização, glamourização que é bizarro. Não ver mais sentido na vida, não conseguir sair de casa por medo de tudo e todos, não conseguir realizar tarefas básicas do dia a dia, sofrer de insônias perturbadoras onde a autocondenação faz parte da tortura, se afundar no próprio caos não é e nunca será algo que possa ser romantizado, banalizado. Eu me pergunto quando é que algumas pessoas vão realmente entender isso.

Águas de MarçoOnde histórias criam vida. Descubra agora