Bônus - Part. 2

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N/a: Oi, amores! Voltei com a segunda parte do bônus e a última parte de Águas de Março, oficialmente. Depois desse capítulo, é fim de verdade. Choramos? Choramos. Mas vamos lembrar sempre dessa ficzinha com amor e carinho, sempre relendo ela quando der vontade.

Alguns avisos; esse capítulo tem um HOT longo. Eu não ia escrever mais hots, mas uma amiga minha me perturbou demais pra isso, e eu acabei cedendo e cá está. Não queria hot, Rafaella? Então tu vai ler hot pra caralho. Você/vocês que lutem! Mas assim, é pornozão, tá? KKKKKKKKKK há sexo de tudo quanto é jeito aí... rs. Então quem não gosta, é só pular. E vamos de pornografia pesada na quarentena sim.

Não vamos mais nos despedir de vocês, pois já o fizemos no último capítulo da fic, então eh ixto. Esperamos que gostem, qualquer coisa é só falar conosco no Twitter. Eu, Gisele, deixo a playlist de sexo com vocês kkkkk vão precisar. Divirtam-se!

Obrigada por tudo, okay? Vocês são perfeitos e essa ficzinha é tudo pra mim/nós. Nunca, nunca iremos esquecê-la. <3


"Garimpeira da beleza, te achei na beira de você me achar. Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar."

E eu que não sei quase nada do mar – Ana Carolina e Bethânia.


8 meses depois.

Os meses passaram rápido, sem nenhuma piedade com os momentos que nós queríamos que passassem devagar, só para aproveitarmos um pouco mais. As mudanças eram gostosas e cada novo dia era uma descoberta. Eu me sentia esplêndida sendo mãe, não me imaginava, nem por um segundo, fazendo outra coisa na vida que não estivesse incluído cuidar da minha família. Lauren e as meninas eram tudo, tudo pra mim.

Por falar nelas, estavam lindas, uma mistura perfeita de nós duas. Seus olhos eram verde água como o oceano cristalino, cabelos castanho-escuros formando pequenos cachinhos nas pontas e pele branquinha feito leite. Com seus oito meses completos, já sentavam sozinhas, engatinhavam por todos os lados, ficavam em pé se apoiando nas coisas, batiam com os brinquedos no chão e gritavam, gritavam muito. Era uma gritaria sem fim dentro de casa quando elas queriam atenção, ou quando queriam comer.

As babás, Lauren e eu ficávamos doidas com elas. E quando elas choravam ao mesmo tempo de madrugada? Nós levantávamos desesperadas para pegá-las, pois elas odiavam ficar sozinhas e se percebessem que estavam sozinhas, aí que elas choravam mesmo. Então passamos a deixá-las no nosso quarto, em bercinhos móveis, que faziam movimentos ondulatórios imitando um leve ninar, e foi só assim que conseguimos dormir tranquilamente a noite.

Nós havíamos voltado ao trabalho recentemente, tiramos juntas licença maternidade, pois Lauren também amamentava e ganhou o direito. Era difícil deixá-las com as babás na hora de ir trabalhar, a primeira vez foi horrível e me peguei chorando na empresa várias vezes, pois era muito, muito apegada as duas, meus pedacinhos. Lauren o mesmo, ligava para casa de dez em dez minutos para saber como elas estavam, se precisavam de algo. Nunca vi uma mulher mais apaixonada por suas filhas do que minha esposa. Às vezes, a pegava olhando para elas enquanto dormiam, admirando, suspirando, como se elas fossem tudo de mais precioso que ela tinha na vida. E eram. Lauren era uma mãe exemplar e eu tinha muito orgulho dela.

Era início de Abril, semana Santa, e viajamos em peso para nossa casa de férias em Porto de Galinhas. Todo mundo foi e quando eu digo todo mundo, é todo mundo mesmo. Eu, Lauren, as gêmeas, meus sogros, meu pai e a namorada, Dinah, Normani, mama Drea, Ana, Sofia e o namorinho, Taylor, Naomi, Tatsu, Joker, Elis e seus dois filhotinhos e até mãe Vitória. Como o terreiro estava fechado por causa da quaresma, ela pode se dar ao luxo de nos acompanhar. Estávamos reunidos como uma boa e grande família, sem faltar ninguém, pois eu tinha certeza que minha mãe Sinu estava olhando por nós aonde quer que ela estivesse.

Águas de MarçoOnde histórias criam vida. Descubra agora