25 - Luz em todo morro.

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N/a: Olá, amores! Demoramos, né? Nos desculpem. Enfim, está aí o capítulo, espero que gostem, comentem, surtem e fiquem felizes. Qualquer erro, conserto depois, ok? Façam a própria playlist para esse cap. Amamos vocês. <3

Que mulherão da porra é essa Carioca, né bicho? HAHAHA ♥

Que mulherão da porra é essa Carioca, né bicho? HAHAHA ♥

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Camila POV

"Quem me protege não dorme, meu santo é forte, é quem me guia na luta de cada manhã, um mensageiro da paz, de Larôs e Saravás!"

A Ópera dos malandros – G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro.


A cerveja descia rasgando a minha garganta de tão gelada, arrepiando o meu corpo quente e suado. As pessoas se apertavam naquela muvuca que parecia não ter fim, e dançavam juntas ao som do funk alto que substituiu, temporariamente, as consagradas marchinhas de Carnaval.

O bloco tomou conta da orla de Ipanema, o sol queimava de forma infernal sobre nossas cabeças. O taco de baseball pesava na minha mão esquerda, enquanto a direita segurava a milésima garrafa de Heineken na minha contagem. Tirando os copos de vodca que virei com energético, seguidos de uma garrafa de catuaba que dividi com Normani. Bêbada era pouco pra minha situação, eu estava louca, a euforia corria solta nas minhas veias e eu queria que o mundo se acabasse em álcool só pra eu morrer bebendo.

: - Normani! – Me aproximei do ouvido dela, que rebolava sensualmente ao meu lado em sua magnifica roupa de couro, suando e brilhando sob o sol quente. – EU TÔ LOOOUCA!

Eu gritei, soltando uma gargalhada alta, ouvindo-a me acompanhar. Ela não estava muito atrás de mim na embriaguez, sobrando para Lauren e Dinah, um pouco mais sóbrias, tomarem conta da situação.

: - Fodeu!

Ela respondeu rindo, jogando a cabeça para trás e me agarrando pela cintura, enquanto acompanhávamos os passos da multidão no bloco.

: - Pode chamar o samu que hoje eu vou tomar glicose.

Citei Wesley Safadão e virei o resto da cerveja, passando a língua pelos lábios para tirar o excesso do líquido, sem conseguir parar de sorrir e rir.

: - Vai dar virote?

Mani me segurou pela nuca e me puxou pela cintura, onde fomos descendo juntas até o chão ao som do funk proibidão.

: - Vou dar é tudo.

Sussurrei no ouvido dela, ouvindo-a rir maliciosa, envolvendo meus braços em seu pescoço, roçando nossos corpos no meio de todos os outros, rebolando e suando, ligando o foda-se para tudo ao nosso redor. Era daquele jeito que eu gostava de estar, bem louca de cerveja e qualquer outro tipo de álcool existente no mundo, dançando e curtindo um dia de sol quente na Cidade que eu tanto amava.

Águas de MarçoOnde histórias criam vida. Descubra agora