10 - Quebrando tabus.

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N/a: Olá, mores! Primeiro quero pedir desculpas pela demora, eu realmente não tive como escrever e postar nesse tempo, mas enfim, eis-me aqui. Gostaria de lembrar duas coisas a vocês, caso tenham esquecido.

1 - Águas de Março é uma MINI FIC, ou seja, ela não vai se estender muito ):

2 – Nesse capítulo há hot, e peço que, se não gosta, não leia. É só não ler, certo? Evite comentários desagradáveis e coisa parecida. É só não abrir o capítulo e tudo certo.

Para quem gosta, uma boa leitura. Escutem a música que quiserem, deixo isso por conta de vocês. Espero que gostem, escrevi com carinho, como sempre. Quem leu Falling in Love me conhece, sabe que não consigo escrever um hot pequeno, logo, ele ficou bem longo. Mas né? Não estou preocupada com isso. SHUSUHSSUHA Enfim, mores, divirtam-se, comentem, me digam o que acharam e até breve. Encham o saco da Hannah para ela não demorar a atualizar agora, já que o próximo capítulo é dela. Qualquer erro, conserto depois. Amo vocês. <3


Camila POV

Saímos da Lapa um pouco depois das quatro da manhã. Meus pés estavam me matando, mas eu me sentia completamente satisfeita. Apenas Lauren e eu voltamos em meu carro, Normani ficou por conta de Dinah que, de um jeito que chegou a se fofo, insistiu para levá-la em casa. Se eu estava shippando as duas? Estranho seria se não. Havia uma química mais do que nítida entre elas, a tensão sexual era tão grande que fiquei me perguntando se Normani toparia uma rapidinha dentro do carro por ali mesmo. Se fosse Lauren me fazendo essa proposta, eu toparia sem pensar duas vezes. Comigo é assim, nunca perco uma oportunidade.

Depois de uma rápida mudança de planos, subi com Lauren para o apartamento dela. Liguei para casa e avisei meu pai que passaria a noite fora, desligando o telefone antes que ele começasse a dar o sermão de sempre. Lauren me olhou torto, fazendo um gesto de negação com a cabeça. Ela não concordava com a forma que eu lidava com as coisas, mas depois da briga feia que tivemos por causa disso, passou a não falar mais nada. Eu sabia onde que me doía, não é? Logo, eu lidava com as coisas da forma que achava melhor.

Quando entramos no apartamento, fomos recebidas por um Joker mais do que afobado, que pulando em minhas pernas, me fez tombar para trás duas vezes seguidas. Eu cai na gargalhada, me curvando para frente para que pudesse pegá-lo nos braços.

: - Ele gosta de você.

Lauren comentou depois de fechar a porta, jogando a chave em cima do sofá.

: - Tal mãe, tal filho, não?

Perguntei com um sorriso de canto, esfregando o meu nariz no pescoço peludo do cachorro. Ela soltou uma pequena risada, livrando seus pés dos sapatos, os largando no cantinho da sala.

: - Eu gosto de como você é convencida, Camila.

: - Você não respondeu o que eu perguntei. – Coloquei Joker no chão, andando até ela com passos calmos. Lauren me observou de forma atenta, como se estivesse se preparando para levar um bote... E ela iria, mais cedo ou mais tarde. Parei em sua frente, erguendo a mão direita para deslizar a ponta do meu dedo indicador na borda do decote que ela usava. – Não é?

: - É! – Sua resposta saiu pesada, percebi que estava prendendo a respiração na garganta. Ergui meus olhos, encontrando os seus. Mordi meu lábio inferior com delicadeza, vendo-a engolir a saliva com pressa. – Mais do que eu deveria.

: - Poxa! – Encenei uma tristeza, curvando os lábios em um biquinho chateado, subindo as mãos por seus braços. – Assim você me ofende.

Resmunguei falsamente magoada, arranhando a pele de seus ombros com suavidade quando cheguei neles. Lauren respirou fundo, erguendo a mão para massagear o bico que eu tinha nos lábios com o dedão.

Águas de MarçoOnde histórias criam vida. Descubra agora