~Louis on~
Não pude acreditar que a Lottie estava aqui, parda na minha frente.... Como? Como ela estava viva? O tal cara que me transformou me obrigou a matá-la, ele me obrigou a beber tudo de sangue que havia no corpo dela, como ela se transformou? Meu Deus!
(Lottie): Sim, Louis, sou eu. - Ela falou num tom calmo e ao mesmo tempo desesperado. - Agora deixa ele vivo. -Apontou para o Harry, sem se virar para ele. - Você não vai matar mais ninguém, eu vou te ajudar.
Ela caminhou lentamente até mim e me abraçou, eu não correspondi, foi aí que eu senti como um filme na minha cabeça, como se tivesse lembrando de como a matei e como ela gritava de dor, como os meus olhos estavam mostrando que estava prazeroso o gosto de seu sangue na minha boca, logo em seguida, a "cena" muda e vejo meus pais, sim, meus pais, eles estavam em casa, mas não estavam sozinhos, eu e a Lottie também estávamos lá, sorrindo e se divertindo, a Lottie de hoje, aprentando ter 18 anos e não a de 200 anos atrás, quando ela tinha 11 anos, então foi aí que eu percebi que aquilo não era real, ela estava na minha cabeça, mas eu não me importei, eu deixei, eu queria ver mais isso, rever meus pais foi como um presente que nunca imaginei que teria novamente, mas ela me deu. Ela saiu da minha cabeça e saiu do abraço com os olhos marejados.
(Lottie): Por favor Louis, não o mate. -Ela falou e se virou para Harry, indo em sua direção, quando olhei para ele vi um Harry quase morto deitado no chão, eu ainda podia ouvir seus batimentos, então fui até ele e me abaixei, ele me olhou assustado, ele tentou sair de perto, mas não tinha força suficiente para isso.
(Eu): Harry... -Sussurrei, quase não dando para ouvir - Me perdoa. - Mordi meu braço e estiquei para ele beber meu sangue, ele hesitou. - Por favor Harry, isso vai te curar - Falei dessa vez num tom desesperado, ele bebeu meu sangue, que fez efeito em seu corpo em questão de poucos segundos, ele se levantou quando recuperou as forças e nos olhou assutado, procurando entender tudo que aconteceu ali.
(Harry): O-o quê vo-vocês São? -Ele gagueijou, seu tom de voz aparentava medo.
(Eu): Me desculpa Harry... Por favor me desculpa. - Eu senti uma enorme dor no peito, o que me fez o abraçar, eu provavelmente o assustei mais com o ato, pude sentir minhas lágrimas rolando em minhas bochechas e caindo por fim sobre seu ombro, eu sentia remorso, culpa, tudo junto, eu sem perceber liguei minha humanidade, algo que não tenho desde os anos de 1816, quando achei que tinha matado minha irmã.
Toda a culpa de todas as pessoas que matei veio a tona de uma só vez, eu não conseguia parar de chorar, mas Harry continuou imóvel. Tentei parar de chorar e o soltei do abraço.
(Eu): Você não vai acreditar se eu te falar -Falei entre soluços devido ao choro.
(Harry): Tenta. -Sua voz ainda aparenta ele estar com muito medo.
(Eu): Vampiro. - Eu falei hesitante e quase sem som na minha voz, ele arregalou os olhos e seu rosto demostrava mais medo ainda do que estava antes, ele me empurrou a começou começou correr provavelmente o mais rápido que ele pode, eu não poderia deixá-lo ir dessa forma, e se ele contar para alguém? Por mais que eu querira eu não vou o ipinotizar, não por isso, com minha super velocidade vou até ele e paro na sua frente.
(Eu): Por favor Harry, me deixe explicar tudo. -Eu já não chorava mais, tentei colocar minha mão em seu ombro mais ele recuou.
(Harry): Por favor não me machu... -Ele parou a frase no meio e colocou a mão sob o pescoço - Cadê meu machucado? Você me mordeu e doeu como o inferno, cadê o machucado? -Ele falou nervoso e rápido.
(Eu): Harry... -Ele me interronpe.
(Harry): Cadê? -Ele grita - Tinha que está aqui, Por que não está mais? - A medida que ele fala eu me aproximo mais dele, ele recua até bater na parede e eu me aproximo mais, posso ouvir seu coração batendo cada vez mais rápido.
(Eu): Não tenha medo, eu não vou te machucar. -Assim que acabei de falar ele começou a me bater, no meu peito. - Harry, para! Para com isso -Tentei segurar o braço dele, mas ele continuou me batendo e começou a chorar. - Harry... - A minha voz foi quase um sussurro - Ele parou de me bater aos poucos quando o abracei, e ele começou a chorar em meu ombro. -Desculpa, Harry... Eu.. Por favor me desculpa. - Eu falei e comecei a chorar também, eu já não sabia mais o que fazer.
Milhares de coisas e possibilidades se passaram na minha cabeça. Apagar sua memória? Não quero fazer isso nunca mais, isso me lembra coisas que não quero nem imaginar o que vão fazer comigo daqui pra frente.
☆☆☆
Duas semanas depois
Depois do dia em que liguei minha humanidade, não fui para o Colégio, nem um dia sequer, eu implorei para que Harry não contasse para ninguém sobre mim, ele prometeu que não iria, eu queria que ele fizesse por vontade própria, obrigar alguém a fazer algo me lembra coisas as quais não gosto de lembrar, a Lottie veio constantemente aqui em casa, eu acordo chorando e gritando no meio da noite todos os dias, sem falta, tenho pesadelos com todos que matei, achei que nunca iria ligar minha humanidade de volta, mas se um dia pensei, eu definitivamente não achei que seria tão doloroso como é.
A Lottie me contou que quando o tal cara quando me matou, ele a obrigou a beber o sangue dele e quando a matei ela entrou em processo de transformação e é por isso que ela está viva.
Hoje fazem 2 semanas desde o acontecimento com o Harry, então decidi que hoje vou voltar para a escola, a Lottie disse para eu dizer a diretora que eu estava doente, mas ela iria pedir atestado médico, então era para eu a hipnotizar, falei que não, pois isso iria me lembrar coisas ruins do meu passado.
*Na escola*
Quando cheguei na escola procurei por Harry em todo lugar, ele não estava lá, será que ele contou para alguém sobre mim?
Caminhei até minha sala e pra minha sorte, ou pro meu azar, ele não estava lá, mas ainda faltam 5 minutos para a aula começar e, pelo que posso ver, os amigos deles já chegaram, e ele costuma chegar sempre antes que eles.
(Matthew): Louis? Cara quando tempo que você não vem, aconteceu alguma coisa com você? -pude ouvir o Matthew falando, acho que o Harry não contou né? Porque se ele tivesse contado o Matthew não estaria falando comigo, penso nervoso.
(Eu): Ah! Oi cara, tive um problema com minha família e... enfim, eu não pude vim -Falei tentando ser o mais convincente possível.
Fui em direção aos amigos de Harry, quando estava me aproximando eles se olharam estranho, fingi que não percebi e continuei andando até eles.
(Eu): É.... Niall, né? -Perguntei ao loiro e ele assentiu - O Harry vai vim hoje?
(Niall): Eu....E-Eu não sei -Ouço o coração dele acelerar, merda! O Harry contou, por qual outro motivo ele gagueijaria e o coração dele está batendo tão rápido?
(Xx): Bom dia, turma, aos seu lugares.
(Eu): Quem é ele? -Perguntei me virando para Niall.
(Niall): É.... ele é professor de.... -Ele tentou se lembrar- Física. Professor Mils.
Fui para a última cadeira da fila do meio, eu não deveria vim para a escola, tudo o que esse ou qualquer outro professor disser eu já sei, 201 anos sempre vendo o mesmo assunto dá pra saber até a fala dos professores, fui atrapalhado dos meus pensamentos quando o professor me chamou.
(Mils): Sr. Tomlinson? -Ele falou e todos me olharam
(Eu): sim?
(Mils): Estava prestando atenção no que eu estava... -Ele é atrapalhado por uma batida na porta. - Sim?
(Harry): professor desculpa pelo atraso, posso entrar?
Quando ouvi a voz do Harry, eu senti medo, eu senti muito medo, pela primeira vez em toda a minha miserável vida me senti impotente e fraco perto de um humano e isso me assustou.
(Mils): Claro Harry, entre, estávamos falando sobre Física quântica, faça dupla com o Sr. Tomlinson.
Eu não tinha percebido até agora, mas todos estavam em duplas, exeto eu e Niall.
(Harry): minha dupla pode ser o Niall?
(Mils): Não.
A Casa passo que ele dava o coração dele disparava, estava batendo muito rápido, e eu sabia que aquilo não era nada mais nada menos que: Medo.
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Vampire Love || L.S
FanfictionHarry Styles: um humano medroso, é gay, mas tem medo de se assumir para seus pais, pois são homofobicos. Louis Tomlinson: um vampiro sem humanidade, não liga para os humanos, para ele humano é comida, mata sem dó nem piedade, mas isso muda quando um...