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Eu podia ouvir os batimentos dele, acelerava a cada passo que dava.

(Harry): E-eu não consigo, desculpa. - Ele falou e saiu correndo, eu fui atrás dele, sem nem ao menos pedir autorização ao senhor Mils, eu o segui até o banheiro, ele tentou fechar a porta para não deixar eu entrar, mas eu sou muito mais forte que ele, quando entrei ele se afastou o máximo que podia de mim. Ele já estava chorando.

(Eu): Harry.....

(Harry): Não! Por favor não! Eu não sei o que você quer, mas por favor não me machuca.

Eu a esse momento queria morrer, como algum dia na minha vida eu consegui senti prazer em ouvir alguém implorar pela vida desse jeito? Me sinto péssimo por isso.

(Eu): Eu não vou te machucar, eu não vim aqui te machucar.

(Harry): E o que veio fazer aqui então? -Ele para o poucos de chorar.

(Eu): Eu vim por dois motivos: primeiro pra dizer que não vou te machucar nunca mais e me arrependo muito por um dia ter tentado te matar e segundo pra te perguntar se contou a alguém, você contou? -Eu perguntei meio hesitante, eu tava com medo de qual seria a resposta.

(Harry): Não, eu contei a ninguém -Não sei se ele está falando a verdade, o coração dele está batendo mais rápido que o normal desde que ele chegou na sala de aula. - não me olha desse jeito -Ele começou a chorar de novo- eu juro... Eu juro que não contei a ninguém... Eu. -o interrompo.

(Eu): Calma, Harry, calma, eu acredito em você, mas por favor...para de chorar, para de sentir medo de mim -Foi minha vez de começar a chorar- não sabe como me sinto de quando olho no seu olho e tudo o que consigo ver é medo, e que você quer que eu saia de perto de você, mas mesmo quando saio, você fica com medo porque sabe que eu estou por perto e posso te machucar a qualquer momento, onde não é verdade, porque eu me sinto magoado e decepcionado comigo mesmo por ter machucado uma pessoa tão boa como você e todas as outras pessoas boas que já machuquei. -limpei minhas lágrimas - Eu já fui muito cruel Harry, fiz coisas terríveis, mas eu tô disposto a mudar e recomeçar, mas eu só vou consegui recomeçar se você me perdoar, então... por favor... me perdoa?

(Harry): Por quê?

(Eu): Por que o quê?

(Harry): Por que precisa do meu perdão?

(Eu): Porque.... Porque você foi a única pessoa que eu tentei matar e também queria matar, mas não matei.

(Harry): Mas você tentou e só não matou por que a tal garota chegou.

(Eu): Sim... você está certo, mas quando a minha irmã me tirou do seu pescoço, ela me mostrou nossa familia, algo que eu achava que nunca mais iria ver e, por sinal, foi por causa deles que eu desliguei minha humanidade, na época eu não tinha forças para seguir sem minha família, então eu desliguei minha humanidade, eu nunca conseguiria viver com a culpa de que eu matei a minha irmã mais nova, e quando se desliga a humanidade, você não sente nada, fica um vazio, mas você não sente, porque você não sente nada, eu tentei te matar, mas eu também salvei a sua vida, mesmo eu morrendo de fome e você com seu pescoço banhado de sangue, eu não tentei te matar de novo e eu poderia ter te hipnotizado para se esquecer de tudo, mas não fiz, porque eu precisava ouvir você dizer que me perdoa, por favor Harry.

(Harry): Eu já não tô entendendo mais nada, uma hora você tenta me matar, depois você aparece e me pede perdão, e tem esse negócio de humanidade e hipinotizar e essa sede de sangue - Ele suspira e olha no fundo dos meus olhos. - O que você é afinal?

(Eu): Harry... Eu já te falei.

(Harry): É mentira, essa coisa de vampiro não existe.

(Eu): Então como você explica? Como explica o fato de eu ter bebido quase todo o seu sangue e depois que você bebe o meu você sai andando Normalmente? Como explica o fato de eu ter te empurrado com tanta rapidez e força? Ou o fato da minha irmã ter chegado tão rápido e me empurrado com tanta força e eu ainda estou vivo? Ou o fato de meus olhos ficaram vermelhos e minhas presas muito maiores do que o normal? Você ainda acha que sou humano? - Eu já estava mais estressando, mas eu falei em um tom normal.

Vampire Love || L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora