The End

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A porta do gabinete foi aberta violentamente pelos heróis, que encontraram o prefeito e Batwing prestes a sair.

- Onde pensa que está indo, Sr. D'Argencourt? – Ladybug começou.

- Saiam da minha frente, ou eu...

- Ou você o quê? – Chat Noir se posicionou ao lado da azulada – Você não tem mais o cargo de prefeito, muito menos um exército. A única coisa que você tem é seu filho.

- E é essa a última imagem que você quer deixar pra ele? – Queen Bee se pronunciou.

- Vocês não sabem de nada!

- Na verdade sabemos sim. – Peacock tomou a frente – Me agradeçam depois. – sussurrou para os amigos – Depois que sua esposa morreu, ficou obcecado com o trabalho enquanto escrevia seu filho em inúmeros cursos e aula para que ele não tivesse tempo de sentir sua falta.

- Como voc...

- E só agora você pensou em chamá-lo para ajudar com seu plano. Porque se não fosse por ele, você não conseguiria executar nem um terço. E pra quê? Pra você tomar a cidade e depois esquecer a existência dele novamente? – Tortue indagou.

- Não escute eles! - Armand disse ao filho – Eles só querem...

- Falar a verdade? Quando foi a última vez que fizeram algo juntos que não foi relacionado com esse plano de tomar a cidade? – disse Volpina. Batwing olhou para o pai, os dois sabiam que os heróis falavam a verdade.

- Quer fazer as honras? – Ladybug sussurrou para Ali.

- Adoraria. Prendam eles! – Hawk Moth apontou e os policiais passaram por eles e seguraram o prefeito e seu filho. Levando-os presos.

Quando Batwing passou por eles, Ladybug colocou o braço na frente para que ele parasse.

- O que foi? – respondeu irritado.

- Você mexeu com nosso psicológico, como se sente sabendo que agora mexemos com o seu? – ele esbravejou e tentou se soltar, mas o policial o levou. – Peacock, você foi genial!

- É, como descobriu aquelas coisas?

- Eu sou uma repórter, eu sempre descubro. Assim como eu descobri que não foi o Chat Noir que publicou aquela foto. Porque não contou a ela?

- Eu queria evitar confusões. – o loiro suspirou e parou em frente à Marinette – Nós tiramos, mas o prefeito Bourgeois disse que aquilo só seria usado em último caso. Mas ele nos enganou e...

- Esquece isso! Já passou. – Ladybug pousou a mão em cima do ombro do felino.

- Então a guerra finalmente acabou? – Nino se aproximou dos amigos.

- Na verdade, agora vamos sentar e conversar com o novo prefeito e falar sobre os novos heróis. – disse Ladybug – Todos nós falaremos com ele.

- E sim, haverá um controle. Mas não quer dizer que novos vigilantes serão proibidos. – Chat Noir completou, enquanto entrelaçava a mão na da azulada.

- Finalmente meu casal preferido voltou! – Queen Bee comemorou e fez com que os olhares de todos os presentes se voltassem para ela – O quê? Muito cedo? – eles riram.

- Não. – Adrien puxou Marinette para um beijo, fazendo com que todos comemorassem.

*

*

Um mês depois:

Paris estava mais segura do que nunca com um grande número de heróis trabalhando com a polícia.

Agora a cidade contava com o novo prefeito, que não era ninguém menos que Roger Raincomprix, o pai de Sabrina. Todos já sabiam que a garota seria a nova Chloé, e agora que seu pai virou o prefeito, tinha mais motivos ainda.

Pelo menos sabiam que o senso de justiça de Roger era inabalável, portanto, podiam confiar nele para cuidar da cidade.

- Bugaboo, você vai se atrasar! – o loiro estava trajado de Chat Noir, esperando Marinette na varanda.

- Caramba Adrien, eu só estava me despedindo dos meus pais.

- Então você contou ao seu pai sobre você ser a Ladybug?

- Sim, ele reagiu melhor do que eu esperava. Então ele e minha mãe vão nos ver hoje na praça.

- Vão nos ver se estivermos lá. Porque se depender de você, eles vão começar a cerimônia sem nós.

- Se você ficar me apressando eu vou ficar nervosa. – ele riu – Tikki, transformar! – por fim os dois saíram pela janela e foram saltando sobre os prédios até chegarem à praça.

- Achei que não viriam. – Alya sussurrou.

- Você está falando da Marinette, acha mesmo que ela não se atrasaria? – Adrien comentou e eles riram.

A azulada procurou os pais pela platéia e quando os encontrou, acenou discretamente.

- Gostaria de começar agradecendo aos heróis por fazerem o que fazem. – Roger começou o discurso – Como arriscarem suas vidas para proteger as nossas. E é claro, não preciso dizer que é uma atitude mais do que nobre. Então não vou ficar aqui dizendo muitas coisas, até porque sou péssimo em discursos. – todos riram. – Mas o real motivo de estarmos aqui, é para agradecer mais uma vez o que eles fizeram por Paris. É claro que não temos uma forma grandiosa de fazer isso, mas vamos fazer da maneira que pudermos. – ele fez um sinal com a mão e um dos seguranças puxou um tecido que cobria algo. Revelando uma estátua com todos os heróis que lutaram contra os vigilantes do exército de Armand D'Argencourt. No centro deles estavam Ladybug e Chat Noir segurando a bandeira da França. O povo aplaudiu, enquanto permaneciam boquiabertos. – Decidimos deixar os trajes com rasgos de machucados e os rostos feridos, em memória à batalha que enfrentaram. Ferimentos de guerra, como diriam os militares. E esses ferimentos são um dos maiores símbolos que eles deram sangue e suor pela cidade. Obrigado. – todos ficaram de pé e aplaudiram, enquanto isso os heróis também comemoravam.

- Isso é maravilhoso! – Marinette exclamou, pulando nos braços de Adrien.

- Não tanto quanto você. – ele disse e puxou ela para um beijo, arrancando mais palmas e gritos da platéia.

- Eu te amo, Adrien.

- Também te amo, Marinette.

Claro que Paris não estava completamente segura, já que ainda existiam pessoas praticando o mal. No entanto, os cidadãos podiam contar com o Novo Esquadrão de Heróis para salvar a cidade quando fosse preciso.


Miraculous: Civil War IIOnde histórias criam vida. Descubra agora