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3 semanas depois...

--Filha vou sai.-Ela abriu a porta do meu quarto, gritando.-Amo você princesa, tenha um bom dia!-Beijou minha testa, sorri tocando em sua barriga.-Eu e o Jô vamos ver seu irmãozinho!

--Te amo mãe, me ligue qualquer coisa!-Falei sonolenta.

--Ok meu amor!

E com isso ela saiu, senti um vazio.

Na porta do quarto ela me olhou sorrindo, tocou a barriga e me mandou um beijinho, o Jô apareceu por detrás dela.

--Estou tão ansioso!-Sorriram.-Amo vocês três!

Era a primeira vez que ele dizia que me amava, sorrindo retribuir.

-- Também amo você Jô!-Ele sorriu orgulhoso.

Ambos saíram do meu quarto, e novamente o vazio...

[...]

Levantei da cama com a menor disposição, sai me arrastando até o banheiro. Fiz minha higiene e sai indo até a cozinha encontrando o Gus tomando café enquanto sorria para o celular.

--Bom dia Gus!-Abri a geladeira e peguei o leite.

--Bom dia pestinha!.-Dei um soco em seu braço, e sentei ao seu lado.

Me servi de cereal e sentei na bancada,-se minha mãe me visse agora...ficamos conversando sobre nossos relacionamentos. Tentei ao máximo reduzir as informações que lhe contava, não precisava de alguém me julgando...

--E aí como vocês estão?-Um sorriso brilhante surgiu em seus lábios.

--Ah, pestinha!-Suspirou, me fazendo sorri.-A Japinha me deixa louco, sinto que nosso lance é sério!-Então, ele me olhou.-E você, me fale sobre esse relacionamento complicado?

Suspirei não sabendo por onde começar...nem o que falar. Será que eu podia confiar nele?

--Bom...tem esse cara.-Olhei para minhas mãos.-Estamos namorando, ele me deu isso...-Lhe mostrei o colar, ele sorriu. Enrrugando a testa.-É complicado...

Suspirei...

--Suponho que ele seja mais velho!-Concordei.-É o que? Pai de algum amigo?-Neguei. Céus, olha o rumo dessa conversar.-Alguém da escola?

Era agora...

Apenas concordei.

--Tá bom! É seu...-Deixou a frase no ar, comecei a suar frio.

Droga!

-- Ele é meu professor...

Então ele caiu na gargalhada, fiquei sem entender; onde estava o julgamento?

--É realmente uma situação complicada!-Então ele falou.-Já estive na mesma situação...

É o quê??

-- Isso mesmo, já peguei uma professora no ensino médio.-Pareceu relembrar e sorriu.-Bons tempos!

--Pensei que você iria me julgar!-Confessei ele sorriu.

--Nunca irei fazer isso! Sua felicidade é mais importante, que qualquer preconceito.-Ele me abraçou.-Agora, se esse idiota.-Sorriu.-Quebrar seu coração, vamos juntos destruir a vida dele!

--Obrigado Gus!

E novamente o alívio retornou para minha alma.

[...]

--Gus você me leva?

--Claro.

Assim que paramos em frente a escola, dei um beijo no seu rosto e sai do carro, coloquei meus fones e entrei na escola. Deixei minhas coisas na sala e sai, avistei o Nicolas conversando com uns alunos do outro terceiro ano, passei por eles que falaram umas coisas bestas de meninos e sorri. Olhei para o Nic e ele estava com uma expressão seria.

As aulas se passaram, e no fim delas a última era dele. Todos arrumaram suas coisas para sai, mas quando foi a minha vez de sai ele me chamou.

--Liz, venha até aqui por favor.-Ele estava concentrado, em alguns papéis. Sem ao menos me olhar parei em sua frente.

--Sim professor!

--Espero você no meu apartamento...-Ele olhou o relógio, e em seguida me encarou. Ok, ele estava estranho!.-Agora!

--Agora?-Perguntei olhando dentro do seus olhos.

--Sim.

--Ok!

Falei e sai, peguei um táxi,- graças a minha mãe tinha pego grana, agradeço mentalmente pela ligação em cima da hora sobre o almoço.

Assim que cheguei o porteiro já me deixou entrar direto, subi pro andar dele. Procurei a chave mas não achei,-era só o que me faltava ter esquecido a droga da chave,- bufei irritada, me sentei no chão mesmo e voltei a ler.

Ao acabar o livro levantei irritada,- fala sério fazia mais de uma hora que eu estava ali esperando-, sai rumo ao elevador. Entrei no mesmo e apertei o botão térreo, abaixei para pegar umas coisas que caíram, porém quando levantei dei de cara com ele.

--Ia embora sem se despedir?-Falou entrando no elevador e me prendendo contra a parede.

--É que esqueci a chave...-Falei suspirando, com a sua aproximação.-E você demorou!

--O diretor me segurou, desculpe!

--Tudo certo!

O elevador abriu e ele me libertou finalmente. Caminhamos até seu apartamento em silêncio, ele abriu a porta e entramos.

Larguei minhas coisas em qualquer lugar ali e fui até até a cozinha, abri a geladeira para pegar um pouco de água e vi um bolo. Droga eu tinha esquecido, hoje era aniversário dele como eu fui esquecer.

Que bela namorada eu sou...

--Amor?.-Lhe procurei.

Entrei no quarto e vi ele de costas para mim.

--Amor desculpa..-Ele se virou para me olhar e pulei em seu colo.-Eu esqueci desculpa...

--Tudo bem linda.-Falou me dando um selinho.-O importante é que você está aqui!

--Eu sei, mesmo assim me desculpe!-Dei um beijinho em seu pescoço, observando o mesmo suspirar, e morder os lábios com desejo, tive uma idéia eu precisava recompensa-lo.-Só por hoje que é seu aniversário pode pedi o que quiser...-Dei asas a sua imaginação.

--Qualquer coisa?-Perguntou com malícia.

--Qualquer coisa!

--Hum...-Pensou um pouco, logo sorrindo.-Vou pedi duas coisas...a primeira é: quero que você durma aqui comigo! E a segunda é: vou te comer até você esquecer quem é...

Isso não era um pedido, e sim uma confirmação...

Desci do colo dele e comecei a abri os botões da minha blusa, ele sentou na cama e ficou me observando, tirei minha calça e o tênis, ficando apenas de roupa íntima.

Caminhei até ele e começamos a nos beijar, me pegou no colo e me deitou com cuidado. Ele se afastou para tirar a blusa e logo deitou em cima de mim e voltamos a nos beijar.

--Eu te amo...-Falou me olhando nos olhos.

--Te amo, muito mais professor!

O Professor (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora