O Professor (Livro 1)

37°

POV NICOLAS

Meu celular tocou no meio de uma das últimas aulas, olhei rapidamente o visor e ignorei a chamada. Suspirei totalmente cansado pressionei as têmporas numa tentativa falha de fazer minha dor na cabeça, parar um pouco.

Soltei um suspiro pesado. Uma nova chamada em andamento:

- Estava aqui imaginando se você me atenderia ou não. No entanto vi que pela primeira vez, você teve uma atitude inteligente....

Pedi licença aos alunos e sai de sala.

- O que quer?-Tentei não perder a paciência.

- Me despedi...-Suspirei, isso era realmente sério?

- E?

-Como você é patético, até nunca mais meu amigo!-Antes de desligar sussurrei.

-Vá para o inferno.

-Depois de você...

Eu não sabia o que fazer, se saía por aí saltitando de felicidade, ou se simplesmente iria até a casa da minha garota e lhe diria que a amo, e que nunca deixei de amar. Falaria o quão forte são os meus sentimentos, e que não vivo sem ela...

Eu reconquistaria a minha garota.

[...]

--Não faz isso...-Ela sussurrou, tentando me empurrar.

--Cala a boca...-Ao ouvir seu gemido de satisfação, intensifiquei ainda mais o beijo.

Busquei a parede mais próxima pressionando-a contra a mesma, enquanto a fazia abrir bem as pernas.

--Senti tanto a falta dos seus beijos...-Beijei-a com força.-Linda...-Dessa vez ela me beijou.-Eu juro que sinto muito por ter te feito sofrer...

--Eu odeio você por isso...-Falou com nossos lábios ainda grudados.

--Eu sei...

Nós nos afastamos, é só então pude contemplar o lindo sorriso que estampava aquele lindo rosto.

Fiquei parado por alguns segundos, enquanto ela corria em direção ao teatro da escola.

Lembrando do que tinha acabado de fazer, sorri um grande e aliviado sorriso...ela ainda me ama!

Tentei não imaginar como pude deixar essa garota livre? Sendo ela o pacote completo da minha felicidade.

[...]

Ao sair da escola, entrei no meu carro e respirei fundo. Ela havia me mandado uma mensagem, me pedindo para encontrá-la na praia.

Fui em alta velocidade e felicidade, céus eu estava prestes a morrer de tanta felicidade. Suspirei, avistando a praia ao longe.

Ao me aproximar a vi...

Minha linda...

--Aceita uma carona?-Perguntei, meu coração encheu de tamanha felicidade e nervosismo ao vê-la sorri grandemente.

Que sorte eu tenho....

--Sim...

Parei um pouco mais a frente, tirei o cinto e virei para o lado.

--Então ainda há esperança?-Sorri, não respondi nada apenas segurei em sua nuca e selei nossos lábios.-Nunca mais faça isso...-Sussurrou em meio ao beijo.

--Eu sei me desculpe!-Segurei em seu rosto, observando cada detalhe dele.

Como eu à amo!

--Porque fez isso?-Limpei uma lágrima solitária do seu rosto.

Respirei fundo. Essa era à hora de contar toda a verdade. Ela vai me odiar por isso.

--Lembra o dia que saímos para assistir um filme e você entrou aquele estúdio de dança?-Ela concordou.-Aquela mulher que estava falando comigo...

Seu rosto empalideceu.

--A Charlie? Você terminou comigo por ela?-Senti uma raiva crescer, por ela imaginar que eu tinha lhe traído de certa forma com aquela cobra em forma de mulher.

--Eu nunca deixaria de ficar com você por ela, e nem por nenhuma outra!-Ela fechou os olhos com força.-Eu amo você Liz, só você!-Beijei-a novamente para comprovar minhas palavras.

--Então pôr que fez isso?

--Ela ameaçou me entregar para a polícia se não terminasse com você...-Ela abriu os olhos e pude ver o ódio brotar.

--Não Nic...

--Eu sei, ela é louca. Me forçou a te deixar, mas não pense que eu não te amo. Eu amo você e agora estamos juntos. Desculp...

--Você devia ter me contado.-Tirou minhas mãos do seu rosto.-Eramos ou não um casal? Onde estava sua confiança? Porque não me contou?

Respirei fundo, era sério isso que ela estava falando?

-- Eu não queria que você tivesse contato com aquela mulher, é muito menos queria você envolvida nisso...

--Sempre estive envolvida Nic, isso têm a ver com nós dois!-Em um gesto nervoso ela me deu um tapa no braço.-Nós amávamos tanto, éramos um casal...droga! Você tinha a obrigação de me contar.

--Não, eu não tinha...-Falei e olhei para ela.

--Você é um idiota.-Gritou e começou a me bater.-Te odeio por isso, te odeio, te...

lhe puxei para mim e beijei-a novamente, dessa vez esquecendo de tudo e de todos.

Fiz o favor de tirar seu vestido, enquanto ela abria minha calça e eu afastava sua calcinha. Ao me colocar para fora, ela sentou... Céus, como isso é bom!

--Não diga que me odeia, quando sabemos que me ama...-Sussurrei.-E eu amo você, amo mais do que à me mesmo!

--Idiota...

--Eu sei, eu sou tudo isso!

[...]