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Gustavo
Um tempo depois...

Tanta coisa tinha mudado nesse tempo que sucedeu ao acidente da minha tia, Liz agora morava com seu pai,-o tio Vicente-, ambos insistiram para eu ceder a ideia de morar com eles, porém eu precisava de um espaço. Nisso, ele me presenteou com um apartamento, e cá estou eu indo para meu apartamento, depois de - Liz ter entrado em um consenso, e ela decidir vender, e guardar o dinheiro da venda pro seu futuro-, ter vendido a casa da minha tia.

Não digo que fico só, grande parte do meu tempo fico com minha Japinha.
Entrei no apartamento, e a encontrei organizando algumas compras na cozinha, me aproximei e um amplo sorriso surgiu em seus lábios.

--Demorou!-Correu para me abraçar.

--Desculpe, estávamos conversando.-Recebi um beijinho.-Mas agora estou aqui, o que vamos fazer?

Ela levantou as sombrancelhas em sugestão. Ela era insaciável,-nunca conheci mulher como tal, no nosso tempo sozinho se resumia carinhos e sexo. Porém hoje eu estava afim de algo mais romântico, e também precisava de um descanso!

Ah, qual é? Também sou filho de Deus!

-- Pensei que poderíamos jantar!-Sugeri e ela sorriu.

--E depois?-Tive que suspirar, enquanto ela se esticava para distribuir beijinhos pelo meu pescoço.

--Qual quer coisa que quiser...

--Agora sim!-Ela abriu o roupão que usará, voltei a suspirar a safada estava completamente nua.-Tire a roupa!-Mandou e sorri. Viu, falei! Insaciável...

Tadinho do Dexter!

--Eu falei depois...-Sussurrei tirando os sapatos e a calça.

--A gente come depois, agora você me come...

[...]

Ouvi o barulho irritante da campainha e resmungando fui atender, no caminho do meu quarto até a porta vi que já passava das cinco da tarde,-tinha acabado de chegar do trabalho, e estava completamente exausto.

--O que é?-Perguntei irritado ao abrir a porta.

--Gus!!

--Pestinha!

Ela se jogou em meus braços, o corpo pequenino tremia, pois estávamos em um dia extremamente frio.

--O que faz aqui?-Retribui seu abraço, logo fechando a porta e guiando ela até meu quarto para se vestir com roupas quentes.-Ainda por cima num frio desse, com essas roupas, quer morrer mesmo?

Ela suspirou, vestiu-se rapidamente e se jogou em minha cama.

--Meu pai é muito chato!-Sorri, aquilo era a mais pura verdade.-Não queria ficar com ele!

--Sim, eu concordo. Porém mocinha, já viu como está o tempo, para estar no meio da rua?-Ela confirmou.-O que aconteceu?

--Brigamos, ele quer me forçar a ser um fantoche. Quer que eu obedeça todas as suas ordens e siga todas as suas instruções absurdas...depois de tanto tempo, ele vem e me quer como filha novamente? Depois de tantos anos!-Notei que ela estava chorando, e deitei ao seu lado lhe abraçando.-Sinto sua falta!

--Eu sei pestinha, também sinto a sua falta!

Ela me apertou ainda mais forte, e ficamos por aí alguns minutos. Até ouvir seu estômago,-lê-se monstro-, fazer um barulho gritante. Nos fazendo ri da situação.

O som da sua risada me trouxe um alívio indescritível...

--Vamos comer pestinha.

[...]

--Obrigadoo!!-Exclamou extremamente feliz, ao meu fazer concordar em chamar a Ju, e o "seu namorado" Professor, para cá.

--Só não abuse!-Alertei e ela sorriu, correndo para pegar seu celular.

--Mandarei uma mensagem para ela, ok?-Gritou do quarto e confirmei.

Cerca de meia hora depois a campainha tocou duas vezes, Liz correu extremamente animada para atender.

--Oi amor!

--Nossa linda, que saudade eu estava de você!-Eles se abraçaram melosamente.

Eu e minha Japinha apenas nos olhamos, ela tinha um imenso sorriso nos lábios ao presenciar aquela cena, eu apenas olhava com um pouquinho só de pena daquela cena melequenta.

--Oi baby.-Ela me deu um selinho.-Oi Nicolas!-Comprimentou o cara, cara esse que nunca parei para olha-lo bem.

Pura que pariu o cara era gato!

-- Mandou bem em pestinha!-Assoviei para ele e Ju me deu um tampinha, apertei a mão dele.-Você mandou melhor ainda por estar com a minha pestinha!

--Me lembro disso todos os dias, sei que sou cara mais sortudo do mundo por tê-la!-Ganhou um ponto comigo.

--Você é lindo!-Ela sussurrou para ele, antes de beija-lo.

Ju pegou em minha mão e saiu me puxando até meu quarto,-para lhes dar mais privacidade-,entramos ela fechou a porta e se virou para mim. Largou a mochila, tirou o casaco e me lançou um sorriso altamente malicioso.

--Sabe...-As pequenas mãos foram para a saia do vestido.-Tenho uma coisa especial para você, espero muito que goste...

A visão do paraíso, era aquele corpo delicioso...

Ah, se minha sogra soubesse o que a filhinha santinha faz em quarto paredes....

Eu estaria morto!

Mas completamente satisfeito...

O Professor (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora