° Capítulo 4 °

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Um mês já havia se passado, o tempo estava passando rápido e a minha vingança ficando de lado, preciso começar a investigar o caso e interrogar algumas pessoas. Estava andando a toa no shopping comprando algumas roupas de ficar em casa e dei de cara com o Bruno na praça de alimentação. Nossa relação melhorou totalmente, arrisco dizer até que viramos amigos.   

- Eai patroa, ficou top essas tattoo em, tô querendo lançar mais uma no braço, vício por tatuagem é grande. Senta ai, bora almoçar.

- Fala Bruno, gostei também, o cara manja demais nos traços finos, com toda certeza eu vou fazer mais com ele. Eai, já fez seu pedido?

Ele nega e resolvemos ir para um restaurante que tem no shopping. Ficamos rindo e fazendo graça o tempo todo, um curtindo da cara do outro na amizade, sem ficar com raiva ou brigar. Após o almoço voltamos para o complexo e resolvemos passar na construção das ONG's, que já estão bem adiantadas, ainda bem, quero ver essas crianças tendo um futuro fora do morro.

Era noite de baile, fiquei pronta e esperei o Bruno chegar, fiquei de ir com ele hoje, porque hoje quero beber um pouco e não quero dirigir, e por incrível que pareça ele não é de beber sempre. Quando ela chega me olha de cima baixo e da um sorrisinho de lado, lanço uma piscadela pra ele e subo na moto, quando ele para a moto na entrada da quadra algumas pessoas param para olhar e a Aly soltou um grito, já deu pra perceber que ela bebeu alem

- OLHA ESSE CASAL, AMIGA CÊ TA GATA DEMAIS.

Mal cheguei e já vieram pedir autorização para liberar umas patricinhas que queriam subir, liberei e após um tempo elas chegaram na quadra. Já mandei o segurança mandar elas subirem, fui com a cara delas de primeira e de patricinhas elas não tem nada.

Após a gente se cumprimentar, ficamos ali dançando todas juntas, eu, Ally, Manu, Sara, Gabriella, Anna e Izabeli, até que chegou a hora de anunciar uma surpresa especial para essa galera, só o Bruno e eu sabíamos dessa surpresa, subi no palco e o DJ abaixou o som.

- Eai pessoal, beleza? É o seguinte, o complexo tá lucrando, tá tudo tão na paz que eu e o Bruno decidimos fazer uma surpresa, todo mundo gosta dela, principalmente as garotas. Chega pra cá Livinho, o palco é todo seu.

As meninas gritaram histéricas, sei como é isso porque eu já fui assim com o Livinho, até que nos tronamos amigos, mas a minha ida para a Noruega nos afastou um pouco. Fiquei no palco a pedido dele e logo ele puxa para o centro do mesmo e começa a cantar Bem Querer pra mim, consegui capturar olhares de ódio, mas a maioria estava apenas curtindo o baile.

 Já amanhecendo decidimos ir para casa, foi uma madrugada divertida em que pude esquecer meus problemas um pouco. A turma toda dormiu lá em casa, até as meninas que chegaram agora e o Livinho.
Cada um se aconchegou e rapidamente pegou no sono, estávamos cansados demais para fazer qualquer coisa que fosse. 

Acordei no meio da manhã e fui comprar pão e algumas coisas para aquele bando de gente que vai acordar com fome e ressaca, deixo as coisas em cima da mesa e parto para o banho. Tive a impressão de ver alguém me vigiando durante o banho, sempre tive o costume de fechar a porta do quarto e deixar a do banheiro aberta, mas quando olhei, não tinha ninguém.
  Virei de costas para a porta e foi quando senti o impacto na minha coxa, alguém teve a capacidade de entrar na minha casa e atirar em mim. Urro de dor, gritando por ajuda e caio no chão,  a partir não lembro de muita coisa, só de alguém me colocando na cama e outra pessoa pedindo alguns instrumentos para retirar a bala. Antes de desmaiar eu só conseguia pensar que agora, a vingança vai começar.



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Com amor, Bella!

Ágata (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora