° Capítulo 7 °

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Decidimos invadir o Vidigal no mês que vem, já tenho tudo preparado para pegar o X9 que desconfiamos, na hora de entrar eu vou ficar pra trás e seguir ele, vamos ver no que vai dar.
  Estava andando tranquila indo até o mercadinho comprar algumas coisas quando dois seres que me odeiam, não sei o motivo, me param na rua, Pamella e Stefani.

- Olha quem está aqui, a dona do morro- Stefani fala irônica

- Anem Stefani, me mira e me erra, to com paciência pra tu hoje não, então vaza da minha frente projeto de unicórnio.

- Que isso patroinha, fica calma, a gente só quer bater um papo contigo. Toma cuidado, a tua hora tá chegando.

- Ih alá, além de unicórnio é doida também, rala daqui piranha.

- Chama de piranha na minha cara que eu quero ver.- Fala e parte pra cima de mim e eu aponto a arma para ela.

- Fica longe, ou eu atiro sem dó nem piedade.

- Olha ai Pamella, ela só sabe se defender com a arma dela.

- Sei me defender de várias formas - jogo a arma para um dos meus seguranças- mas se quiser brigar, vem brigar preparada para apanhar.

Ela parte pra cima de mim e começa a me arranhar, típico de piriguete, dou um soco nela que cai no chão e subo em cima dela a imobilizando pelo pescoço. 

-NUNCA MAIS MEXA COMIGO STEFANI. Seu ódio por mim é gratuito não sei o motivo, mas eu nunca fiz nada pra você, mas se continuar com essas atitudes estúpidas, vai começar a ter motivos para me odiar mais ainda.

Saio de cima dela e pego minha arma com o meu segurança e sigo para casa, depois vou no mercado, entro em casa e me deparo com um monte de piriguete, mas que eu amo.

-OOOOU QUE MERDA É ESSA AQUI?- grito e elas me olham assustadas, começo a rir escandalosamente da cara delas.

Amais nova do nosso bonde é a Manu, ela ta se saindo bem como minha ajudante pessoal e não ta pisando na bola. Dizendo ela que a matadora tem cabelo vermelho fogo, essa mulher não perde por esperar.

- Viemos te chamar pra ir no shopping, vamos lá, ter um dia normal de garotas.Fazer compras, ir ao cinema, ver alguns gatinhos. Vai ser bom pra você sair daqui um pouco- Ari sorri enquanto fala.

- Partiu, só vou pegar meu celular e o cartão- Antes de chegar na escada o Bruno entra correndo dentro de casa e me chama.

- Patroa, o cofre foi roubado.

- QUE INFERNO.

Grito e saio correndo junto com ele, nem me importo com capacete, só subo na garupa da moto dele e vamos para o cofre e logo ouvimos a confusão começando, é hoje que eu pego a assassina e tiro essa história de irmã a limpo, ela não vai sair ilesa não.

Já começo a atirar enquanto o Bruno pilota a moto, vim sem meu colete e to correndo um risco danado. Vejo uma mulher mascarada e desço da moto em movimento ainda, corro atrás dela atirando sem parar, eu mato essa vadia. Ela vai entrando em becos e logo some da minha vista, mas consegui ver um sinal em seu braço que eu jamais vou esquecer, uma mancha igual a minha. 

  Os tiros cessam e eu volto correndo pra boca, quando chego o Bruno me abraça sem nem pensar duas vezes, acho estranho mas retribuo o abraço. Entro com ódio para a minha sala e começo a gritar com os rapazes.

- Vocês não conseguem nem mesmo proteger um cofre,  como vou confiar a minha vida a cada um que ta aqui? Qual a dificuldade de ficar na porta dessa sala e matar qualquer um que tentar entrar que não seja eu, o Bruno, a Manu ou a Aline? Vocês tem problema? É isso. A sorte de vocês é que eu não guardo o dinheiro aqui, só tinha notas falsas, e pra alguém ter conseguido entrar aqui e saber a senha, tem que ser um dos seguranças que eu CONFIAVA e deixava escutar as conversas.
Eu já sei quem foi mas vou ficar na minha e deixar essa pessoa vir ate mim me falar, mas saiba que sua morte já está planejada.

Sigo para casa com raiva das coisas estarem desandando, perdemos alguns soldados, mas graças a Deus meu padrinho está bem, mal tenho tempo de ver como ele está, mas as vezes trombo com ele nas vielas do morro. Chego em casa e subo para o meu quarto dando de cara com a Anna saindo dele. 

- Uai gata, o que você ta fazendo aqui? Pensei que tinha ido para casa.

- É... é que eu tinha esquecido minha pulseira aqui quando a invasão começou. Eu já tava indo embora quando vi que estava sem ela.

Fico meio desconfiada mas assinto, ela se despede e vai para casa, tomo um banho e me jogo na cama mergulhando em sonhos estranhos.


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Com amor, Bella!

Ágata (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora