Capítulo 51 (Luan)

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   Deixei minha Doll na casa dela e voltei para a minha. Entrei em casa e vi minha família.

Luan- Bom dia?- questionei assim que me olharam.

Amarildo- Já viu os noticiários? - falou irritado enquanto ligava a TV  e trocava o canal.

Bruna- Luan, a coisa é seria. Você só nos disse que ele iria para a cadeia não que o pai da Violeta matou um homem.

Mari- Não intende o risco que você passou?

Luan- A claro! Passei o maior perigo.- irônizo- Foi tanto que ele veio aqui em casa milhares de vezes e nunca encostou a mão em nenhum de nós ou se quer tocou em algo. Aliás, José fez é ajudar com o jardim não foi pai?

Amarildo- Luan meu filho...

Luan- Para!- o interrompo- Ele matou sim. Não foi a escolha certa mas foi por raiva de momento. Ou acham que é fácil ver a mulher que você ama morta e sua filha cadeirante?

Mari - Então ele matou o padrasto dela?

Bruna- Onde ela está?  Por que a deixou sozinha? - andou de um lado para o outro.

Luan- Pela primeira vez des de que pisei o pé aqui alguém falou alguma coisa sensata. Sim ela esta sozinha na casa dela e me pediu para ficar lá alguns dias então vim pegar algumas coisas.

Mari- Mas ela deveria vir ficar aqui.

Amarildo-Traga Violeta para cá.- meu pai disse antes de subir a escada mas parou no meio do caminho- Bruna procure o número da advogada Olivia.

Bruna- Claro.

(...)

   Chegamos na casa da Violeta e tocamos a campainha já que não tinha a chave e rápido ela atendeu.

Violeta- Dona Mari? Bruna? Não sabia que viriam. - me olhou depois voltou atenção as duas que estavam atrás de mim.

Luan- Elas insistiram. - dei de ombros e entrei.

Mari- Vim te buscar.

Bruna- E eu vim te visitar.- bateu palmas.

Violeta- Buscar? Para onde vamos?

Luan- Elas não deixaram eu trazer minhas coisas então você vai ter que ir para minha casa.

Bruna- Olha já tô até indo pegar suas roupas.- correu até o quarto dela.

Violeta- Dona Mari, eu realmente quero ficar aqui.

Mari- Vou fingir que nem ouvi isso tá? - piscou e direcionou até a cozinha.

  Ela olhou para mim com aquele olhar de "eu vou te matar".

Luan- Qual é? Eu tentei mas elas são teimosas.- caminhei até ela para dar um beijo.

Violeta- Não quero incomodar vocês. - passou seus braços em meu pescoço e minhas mãos foram para sua cintura.

  Nossas bocas estavam prestes a se tocar mas minha mãe interrompe nosso momento.

Mari- Violeta na onde você compra esse tempero?

   Ela sorriu e foi até a cozinha e eu fui atrás bufando.

Violeta- No mercado Municipal sogra.- sentou na cadeira e eu sentei ao seu lado.

Mari- Vou fazer um lanche para a gente, não se importa não é?

Violeta- Não. - sorriu doce e me derreti.

Luan- Agora vem cá.

Bruna- VIOLETA! - gritou e me assustei.

Luan- Porra!- exaspero e ganho uma chicotada do pano de prato que veio da minha mãe.

Mari- Modos!- me repreendeu.

Violeta- Já volto.- me beijou e saiu.

Ela nunca soube amar (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora