Cap. 15 - Final

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Dois anos depois

Leandro

Muita coisa aconteceu nesse tempo, minha casinha linda virou uma fábrica se assim posso dizer, a Mari veio trabalhar conosco para dar conta das encomendas, não ficamos ricos, mas lucramos bem e somos felizes assim, a nossa casinha que antes era só do Ju não pode ter nenhum resquício da empresa, nossa vida como casal e como sócios não permito que se misturem se não sai brigas - já aconteceram muitas - uma vez até pensamos em filhos pra um futuro, mas decidimos que nossos filhos serão apenas caninos e gatos, já temos três, o almofadinhas, lupin e ron, mas enfim...

Hoje é o casório!!! Calma gente não é o meu não, hoje é o casamento oficial da Fer com o meu irmão, eles já viviam juntos há tempos, mas o pq disso? Ela descobriu que está gravida e ele meio que "exigiu" então estamos todos no cartório da cidade, eu queria algo maior, mas ela não aceitou, disse que se fosse planejar um grande casamento ainda mais grávida enlouqueceria, e, além disso, ficamos com medo dela ter complicações como teve na primeira gravidez, do lado dela o Giu e o Risto, ao lado do meu irmão estamos eu e o Julio, as crianças, ou melhor a mocinha e a criança – se a Aninha me ver chamando ela de criança eu apanho – estão sentadinhos no banquinho do lado do juiz de paz balançando as pernas e fazendo caretas.

Temos a famosa parte do sim eu aceito, as assinaturas e entrega da certidão de casamento, devido aos desejos da Fer fomos a uma churrascaria no lugar do restaurante italiano que tínhamos combinado, no meio do restaurante ela joga o buque, agora imagine ela levantando com o buque na mão em um lugar com várias famílias almoçando e grita pra quem estiver presente e quiser pegar o buque pra acompanharem ela, eu vou junto claro, tenho que filmar isso, mas o Ju tira o celular da minha mão e me manda ficar entre as poucas meninas que se levantaram, pra desespero do Risto e Giu até a Aninha foi - mas acho que ela sairia correndo se o buque chegasse perto dela – enfim, vou lá, as meninas me olham estranho mas to nem aí, a Fer joga o buque e adivinha quem pegou? Exatamente eu, afinal essa mulher devia ser atirador de elite, quase pegou na minha testa, não tinha como não ser meu. As meninas fazem aquela carinha de triste e voltam para seus lugares e eu volto com as minhas flores, já na mesa o Julio começa.

- Eu sei que a festa não é minha, mas preciso aproveitar a chance, amor, casa comigo?

O que? Espera aí, ele me diz isso todos os dias de manhã, mas eu sempre sorrio e digo que já somos casados, mas agora ele está aqui com um par de alianças douradas dentro de uma caixinha azul e com o símbolo das relíquias da morte como se fosse a letra A e depois escrito lways, ele sabe o quanto amo isso, não tem como negar, aceito e começo a beijá-lo na frente de todo mundo, nem me importo se alguém vai achar ruim, ele é e sempre será meu homem, marido, companheiro, sócio e meu amor.

Fim

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