capítulo 28 ❤

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Capítulo revisado.
Desculpem os erros caso tenha.

Boa leitura ❤️🦋

Fernanda

Eu não conseguia parar de chorar, cada vez meu peito doia mais, as lágrimas começaram a transbordar sem pretensão alguma de parar. Meu peito doía só de ter que puxar o ar com mais força, sentia que estava entrando em Pânico, minha visão estava turva, minhas pernas pareciam gelatinas. Uma fraqueza.... meu corpo se encontra em uma fraqueza exorbitante. Olho novamente a tela do meu celular sem ouvir nada ao meu redor. Tudo o que ouço é o barulho das minhas palpitações. Sinto meu corpo completamente dormente e rígido, há um buraco no interior do meu peito. Ouço apenas o som do vasto vazio e da escuridão do meu interior assim que fecho meus olhos estremecendo com a imagem que automaticamente é projetada em minha mente. Não sei por quanto tempo permaneço na mesma posição, segundos? minutos?
Volto ao "mundo real" ao ser praticamente chacoalha grosseiramente por Augusto, volto a atenção ao meu redor vendo que um círculo foi feito ao meu redor.

Só de pensar que aquele monstro está vivo e solto por ai estremeço por que ele voltou, por que!?? Não tenho um minuto de paz?!

Eu: inferno de vida!

Matt: Fernanda pelo amor de Deus! Diz pra gente, explica o que tá acontecendo!!

Eles me perguntavam mais eu só sabia chorar.

Emma:gente aqui não. Vamos lá para a sala de vídeo não tem ninguém lá.

Eu os ouço mas é como se não conseguisse raciocinar o que diziam, meu corpo só ia conforme mãos me condiziam para frente. A única coisa de que tenho certeza é de que eu seguro  meu celular contra meu peito tão forte que meus dedos chegam a doer. Paramos de andar e eu ainda não sei onde estou. Meu olhar está longe e perdido, não tenho idéia do que vejo a minha frente. Minha mente está longe de mais para que eu repare em qualquer coisa agora.
Não tenho certeza de nada, a não ser de que meu pai não pode em hipótese nenhuma saber disso, de nada disso ou todos correrão perigo.

Que vida de merda!

Volto para a "realidade" definitivamente ao sentir alguém tentando tirar o celular de minhas mãos mas me viro para impedir que isso aconteça, o desespero se apodera imediatamente do meu corpo, sinto uma tontura. Eu acho que não estou bem. Talvez eu acho que vou vomitar.

Eu: acho que vou vomitar..

Ayla vai correndo até a lata de lixo trazendo e colocando a minha frente. Todos a olham sem entender nada.

Ayla: que que é? Alguém tem alguma idéia melhor?

Diz dando de ombros.

Ethan: precisamos sair daqui, a qualquer hora alguém pode aparecer.

Bea: ele está completamente certo.

Augusto: amor calma olha pra mim.

Ele pega meu rosto em suas mãos deslizando as costas de seus dedos por minhas bochechas úmidas, vermelhas e quentes.
Ponho uma das minhas mãos por cima da sua recebendo um sorriso torto que me trás um pouco de calma.

Augusto: nós vamos beber um pouco de água e com calma você nos conta o que viu aí que te deixou assim, tudo bem?

Eu: um- hum..

Fomos até o bebedouro e encheram minha garrafinha entregando a mesma em minha mão, não sei exatamente quem fez isso só sei que estava tomando praticamente a garrafinha toda, passamos pelo banheiro  e fomos pra sala de vídeo. Chegamos na sala e Bea tranca a porta tirando a chave da mesma e vindo de sentar com a gente. Estamos sentados todos juntos em uma roda, meu olhar é vago para nenhum ponto em específico.

O ALUNO NOVO (REPOSTAGEM)Onde histórias criam vida. Descubra agora