O ALUNO NOVO (REPOSTAGEM)

capítulo 21 ❤

Capítulo revisado.
Desculpem os erros caso tenha.

Boa leitura ❤️🦋

Fernanda

É incrível como em um estante a nossa vida pode ser tão calma, tão alegre, tão tranquila..
E em outro momento ela virar de cabeça para baixo e tudo ir pelos ares, é como se apesar de tivermos que ter, ao mesmo tempo não temos o controle de nada..
Tudo que temos de bom se vai tão rápido...
A solidão e tristeza tomam conta e não resta mais nada..

[...]

Eu: olha.. eu...

Augusto enxuga o rosto e olha em minha direção, seus olhos estão vermelhos e sinto uma pontada no coração ao vê-lo assim.

Eu: amor, e complicado

Augusto: só me explica o que é, por favor.

Eu: eu não posso..

Olho para a TV desviando meu olhar do seu.

Augusto: ótimo.

Ele se levanta e volta ao sofá de onde saíra para vir até mim. Ele foca seu olhar na TV e ficamos em silêncio por alguns minutos. Em seguida seu celular toca e o mesmo atende.

Augusto: não estou com fome..... Já disse....não enche, Emma.... mas você é chata hein....... não pode usar ela pra me chantagear.... você não seria capaz... tá...estou indo....tô saindo.

Observo suas ações e ele se levanta.

Augusto: logo estou de volta.

Eu: tudo bem, eu ia pedi...

Ele fecha a porta antes de eu terminar a falar.
Ele está bravo.
Mas não tinha necessidade nenhuma de ter agido como um completo idiota. Eu quase morri e ele se preocupa mais com um problema que nem dele é do que comigo.

Em seguida a porta é aberta, se ele acha que voltando e pedindo desculpas por me deixar falando sozinha vai adiantar ele está muito enganado. Estou deitada de lado de olho s fechados e pretendo continuar assim, não quero nem olhar em sua cara.

Ele se aproxima e poa a mão na minha perna.

Eu: se acha que vir pedir desculpas vai resolver algo, não vai. Pode voltar pra lá. Não vou te desculpar Augusto. Ou melhor, pode ir embora!

Peter: Más eu acabei de chegar doce Fernanda..

Me assusto no mesmo instante e me viro vendo o rosto que achei que jamais veria pessoalmente de novo. Tento me encolher mas ele segura firme a minha perna, chega a doer.
Estou apavorada, meu coração está acelerado e meus olhos começam a marejar.
Peter está vestido com uma roupa cinza de uniforme e usa um boné ridículo.

Peter: calma não precisa ter medo de mim doce Fernanda.. não vou te fazer mal, não aqui.

Nossa posso até dormir tranquila essa noite agora, ele não vai me fazer mal .. aqui.
Ele sorrir e posso jurar estar vendo o próprio cão em minha frente, o que me dá mais medo.

Eu: o que você quer?

Peter: veja só que roupa ridícula é essa. Esperava mais da roupa dos empregados deste hospital..

Eu: trocou de profissão e virou comentarista de uniforme alheio? Devia participar do esquadrão da moda.

Ele tira o boné e se senta no sofá.
Estou tremendo tanto que pareço um Pincher. Seria engraçado se não fosse aterrorizante, não consigo segurar minha língua.

Eu: diga logo o que quer Peter!

Ele se levanta vindo em minha frente, seus olhar é duro e de puro ódio, ele emana raiva, o ar está estrememente pesado.