capítulo 33 ❤️

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Capítulo revisado.
Desculpem os erros caso tenha.

Boa leitura ❤️🦋

Fernanda

Eu: você vai ficar bem?

Augusto revira os olhos se sentando na cadeira para tomar seu café da manhã.

Augusto: assim como em todos os outros dias da semana, sim Bellini. Estarei vivo quando chegar.

Eu: ontem você quase estava botando fogo no seu apartamento. E aqui ainda cheira a queimado!

Faço uma careta.

Augusto: foi uma pequena tentativa de fazer o almoço sozinho, me dê um desconto, foi a minha primeira vez!

Eu: e eu espero que seja a última.

Augusto: você tira toda a minha credibilidade, Ruiva.

Eu: pra se tirar algo tem que ter, amor. E credibilidade é uma coisa que você nunca teve.

Encosto na bancada mordendo minha maçã. Hoje o dia promete naquela escola. Pelo menos é sexta e vou poder descansar pelo fim de semana inteirinho. Graças a Deus Augusto teve uma melhora gritante, ele usa a muleta para andar pois apesar de conseguir botar o pé no chão ele começa a sentir dor depois de alguns paços. A fisioterapia tem ajudado de forma absurda. Só fazem 15 dias e ele evoluiu muito.

Ele tem feito dia sim e dia não e isso ainda requer muito esforço então depois que ele acaba a seção o pobi quase não sente a perna tadinho. Então sempre rola uma massagem antes de ir dormir e tenho certeza que ele aproveita para se aproveitar de mim. Safado.

Augusto: credo, que bicho te mordeu hoje? Tá azeda.

Eu: agora tem cara de limão, Ferrari? Come logo e não enche!

Eu acordei completamente sem paciência e o infeliz não me ajuda. A convivência tem sido um pouco pesada e é ainda completamente tudo muito estranho, Augusto as vezes ainda se confunde e me chama de amor, as vezes é por brincadeira mas as vezes são tão natural que ele nem se liga que falou.

Eu: hoje o fisio vem que horas?

Augusto: as nove.

Eu: eu fico muito feliz por você está se recuperando tão rápido, Gus. De verdade.

Augusto: feliz por que tô melhorando ou por que não vai mais precisar servir de babá por culpa ?

Reviro os olhos.

Eu: se continuar a me irritar assim não vai mais precisar de fisioterapia, eu te jogo daqui pela janela da sala.

Ele rir, palhaço.

Eu: como você consegue me tirar do sério tão rápido,?

Augusto: não preciso fazer esforço algum.

Ele sorrir com deboche. O que me irrita profundamente e faz com que eu tenha vontade de dar com a jarra de suco na cabeça dele.

Eu: vê se cresce.

Termino meu suco e ponho na pia, estou atrasada e hoje preciso levar algumas provas e trabalhos que Augusto fez em casa pois ainda não é recomendado que ele saia todos os dias para a escola para não forçar muito a barra mas tem dias que nós saímos. Fizemos um passeio duas vezes já. Fomos ao parque em uma de nossas saídas e passamos uma tarde fresca e agradável.

Augusto: está levando meus papéis?

Eu: é claro que eu estou, o esquecido aqui é você. O que me surpreende já que lembrou agora.

O ALUNO NOVO (REPOSTAGEM)Onde histórias criam vida. Descubra agora