Capítulo 13

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Ela me olha bufando freneticamente, seus olhos haviam mudado de cor e tudo o que ela transmitia era ódio e raiva.

– Do que você está falando, garota? – Rio baixo, bem sinicamente.

– De todos os seus planos para afastar meu pai de mim, e claro, do grande amor dele. – Ela avança ficando bem próxima do meu rosto.

– Você pensa que está falando com quem? Me respeita, e eu sei que não sou o amor dele, mas é comigo que ele está. – Arqueio a sobrancelha e sorrio maliciosamente.

– Você acha isso grande coisa? Ele só está com você por causa da aliança, então acho melhor você prestar atenção, Elizabeth. – Dou as costas saindo de lá.

Essa mulher iria pagar por tudo e seria agora.

Vou até o quarto da Analee e bato em sua porta freneticamente.

– VAI QUEBRAR É? – Não demora 5 segundos e ela aparece na porta.

– Você precisa me ajudar. – Olho para ela com um olhar de súplica, ela bufa e me puxa pelo braço.

– O que você quer? – Ela tranca a porta e se vira me encarando.

– Sua mãe está me provocando, e eu não aguento mais. Por favor me ajuda. – Suspiro frustrada com tudo que estava acontecendo.

–Você não pode chegar assim e falar que quer acabar com a minha mãe.

Cruzando os braços em seu busto, ela me olha com uma expressão seria, começo a ficar preocupada com a sua reação.

A ruiva à minha frente cai na gargalhada.

– Não faz mais isso.

– Tá legal. Olha, você precisa planejar isso com calma. – Me sento em sua cama.

– Planejar? Tudo bem. – Penso um pouco e estalo os dedos.

– Tive uma ideia, vamos organizar um baile real. Assim teríamos uma vantagem. — Minha irmã postiça me encara com um sorriso malicioso em seus lábios.

– Boa ideia, podemos armar um sequestro falso, o que acha? – Levanto andando de um lado para o outro.

– Sim, um sequestro falso. Daríamos uma lição nela e ela nunca mais vai ousar mecher comigo. – Ela concorda e sorrir.

– Não adianta flagrar ela com o William, meu pai já deve saber. —Concordo suspirando.

– Tudo bem. Não quero envolver meu pai nisso, mas quero a ajuda das minhas irmãs.

– Claro, quanto mais ajuda melhor. Agora saia antes que alguém sinta sua falta. – Me apresso em sair do seu quarto.

– Marlee? O que fazia com a Analee?

Me surpreendo ao ver o Luke bem na minha frente.

– Conversando... Aliás, já são quase 00:00.

Ele me olha confuso por um momento, depois volta ao normal abrindo um sorriso maravilhoso, deixando a mostra suas convinhas fundas.

Como eu amo aquele sorriso.

– Eu irei, e lá iremos conversar sobre os acontecimentos desse palácio.

Concordo positivamente e desço meu olhar para seus braços.

Não poderia esquecer o quão fundo eram os cortes em seus braços. Meu coração se aperta só de pensar em um Luke pequeno e frágil sendo agredido por seu irmão mais velho.

Reinado (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora