Passamos pelo os caras armados e logo me deparo com uma multidão, tinha pessoas dançando, o cheiro de suor, bebidas, cigarros e maconha era predominante, onde eu fui me meter meu Deus?
Comecei a seguir Geovana, que começou a subir para o camarote que estava cheio de mulheres rodeando uns caras, Geovana se aproximou de um e eles se cumprimentaram com dois beijos, parecem que são bem íntimos, olhei em volta e quando aquela mulherada começou a dar espaço eu me deparei com um cara, tipo, perfeito, que homem é esse senhor? Ele é forte, tatuado e tem um sorriso lindo, estava sentado vendo as garotas dançando mas logo olhou para mim e ficou me encarando, eu hein, será que tem algo de errado comigo?
Geo: amiga?- tocou em mim.
Eu: ah, oi- olhei para ela.
Geo: você quer beber alguma coisa?- ela ofereceu.
Eu: sim, mas cuidado, vá que coloquem droga na minha bebida- falei preocupada.
Geo: relaxa Manu, você está muito tensa, vou pegar sua bebida- se afastou de mim.
Olhei para o cara e ele ainda me encarava, já estou ficando com medo, fui para perto da beirada e olhei para baixo vendo aquela multidão dançando e conversando.
Geo: aqui- me deu um copo.
Bebi aquele líquido com tudo, o gosto não era dos melhores, sei lá, não era tão ruim, mas também não era bom.
Eu: quero mais- pedi ainda olhando para o copo.
Geo: BRUNO- gritou para alguém que estava perto daquelas mulheres.
O tal Bruno que é o "amiguinho" da Geovana se aproximou da gente, sim, eu tenho ciúmes dos outros amigos dela, tem algum problema nisso?
Bruno: oi Geovana, quer alguma coisa?- passou o braço pelo seu ombro.
Geo: você pode me arranjar uma garrafa de vodka?- ela pediu fazendo ele franzi cenho.
Bruno: para quem?- olhou de relance para mim e depois voltou sua atenção para minha amiga.
Eu: para mim- falei prontamente.
Bruno: ok morena, espera um pouco que já trago, não quer experimentar nada de diferente?- arregalei os olhos e fiz que não com a cabeça- ok então.
Bruno saiu e eu voltei a olhar aquela multidão, tinha gente se esfregando na outra, outras se beijando, e umas transando nos cantos, sinceramente, eu quero ir embora.
Eu: de onde vocês se conhecem?- perguntei curiosa.
Geo: eu e o Bruno nos conhecemos numa festa, ele é o braço direito do dono do morro, mas não fica com ciúmes, minhas intenções com o Bruno vai além da amizade- deu um sorriso malicioso e eu revirei os olhos
Bruno: aqui sua bebida morena - me deu uma garrafa de vodka.
Eu: obrigado- peguei e voltei minha atenção para a multidão.
Geovana saiu com o Bruno e eu comecei a tomar aquele líquido, uma garota passou com outra garrafa mas eu tomei da mão dela, virei a primeira garrafa e depois a segunda, logo o álcool subiu pra minha cabeça.
Geo: vamos lá embaixo dançar?- perguntou chegando do meu lado.
Eu: ok, vamos- ajeitei minha roupa.
Geovana saiu me puxando e quando chegamos lá embaixo começou a tocar um funk, começamos a dançar, eu não sou a melhor dançarina do mundo, mas dou meu jeito, descemos até embaixo, rebolamos, se esfregamos uma na outra, quando a música acabou já estávamos cansadas, subimos de volta e novamente a Geovana sumiu com o Bruno, por que esses dois não se comem logo?
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A Patricinha e o Dono Do Morro
Teen FictionManuela Godoy é aquela típica patricinha, doce, meiga e arrogante, desde muito nova teve que conviver com a solidão, com o quase abandono do pai e a morte da mãe só lhe restou sua melhor amiga Geovana. Manu tem aparentemente uma vida normal, mas uma...