Capítulo 15

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Chegamos no prédio, eu estacionei o carro e fomos subindo até meu apartamento, abri a porta, joguei a chave na mesinha de centro e Jack se jogou no sofá.

Jack: que horas são?- perguntou se aconchegando no meio das minhas almofadas.

Eu: 17:00 horas- respondi conferindo no pequeno relógio que fica na estante.

Jack: tô morto, me acorda quando der 19:30- falou fechando os olhos.

Eu: vai lá para o meu quarto, o de hóspede está uma zona- tirei meu tênis colocando no canto da sala.

Jack: tá bom, valeu- se levantou do sofá.

Jack foi para o meu quarto, fui na cozinha, peguei um pedaço de torta que Dona Maria me deu a anos e comecei a comer, liguei a TV e deixei em The 100, me joguei no sofá, e fiquei assistindo, até dormir.

...

Jack: Manu, acorda criatura, entrou em coma foi?- abri os olhos e me deparei com Jack praticamente encima de mim.

Eu: preciso de espaço pessoal- falei jogando ele no chão.

Jack: porra Manu, minhas costas- falou se levantando com dificuldade.

Eu: nunca mais sobe encima de mim- falei ameaçadora.

Jack: ok, tô com fome, quero jantar- fez uma careta.

Eu: Jack, cadê sua camisa?- perguntei quando reparei que seu tronco estava desnudo.

Jack: no seu quarto- deu de ombros.

Eu: é melhor vestir, se não eu não respondo pelo meus atos- fitei seu abdômen definido.

Jack: não precisa responder- sorriu de lado.

Eu: não seria legal transar com meu melhor amigo- falei pensativa.

Jack: é, ficaria estranho- concordou.

Eu: muito, vou fazer alguma coisa para nós, que horas são?- falei pegando o prato em que eu estava a fatia de torta e indo em direção a cozinha.

Jack: 20:00 horas- nossa, eu dormi muito.

Eu: você gosta de macarrão ao molho branco?- perguntei pegando algumas panelas.

Jack: sim.

Eu: ok, você faz o molho- falei olhando para ele que ainda estava parado na sala. Vantagens de ter um apartamento em conceito aberto.

Jack: e você vai fazer o que?- franziu o cenho.

Eu: o macarrão.

Jack: assim não vale, você só vai colocar o macarrão na água e pronto- falou indignado.

Eu: para de resmungar e vem logo- revirei os olhos.

Jack: vou pegar minha camisa primeiro- caminhou em direção ao meu quarto.

Nunca imaginei que Jack fosse tão gostoso, nossa senhora, que tanquinho é aquele Jesus? Até subiu um fogo agora. Jack saiu do meu quarto já de camisa e veio me ajudar.

Depois da comida pronta, colocamos num prato, enchi dois copos de refrigerante e fomos para a sala, sentamos no chão e eu coloquei em Henry Danger, amo séries infantis.

Jack: você realmente gosta dessas séries da Nickelodeon né?- perguntou dando uma garfada na sua comida.

Eu: sim- dei de ombros.

Jack: a Ágda odeia, eu até gosto, na verdade a Ágda não gosta de muitas coisas- parou alguns segundos como se tivesse pensando em algo.

Eu: você fala tão mal dela, eu fico pensando, você realmente gosta dela?- olhei para ele curiosa.

A Patricinha e o Dono Do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora