Chegamos no prédio, eu estacionei o carro e fomos subindo até meu apartamento, abri a porta, joguei a chave na mesinha de centro e Jack se jogou no sofá.
Jack: que horas são?- perguntou se aconchegando no meio das minhas almofadas.
Eu: 17:00 horas- respondi conferindo no pequeno relógio que fica na estante.
Jack: tô morto, me acorda quando der 19:30- falou fechando os olhos.
Eu: vai lá para o meu quarto, o de hóspede está uma zona- tirei meu tênis colocando no canto da sala.
Jack: tá bom, valeu- se levantou do sofá.
Jack foi para o meu quarto, fui na cozinha, peguei um pedaço de torta que Dona Maria me deu a anos e comecei a comer, liguei a TV e deixei em The 100, me joguei no sofá, e fiquei assistindo, até dormir.
...
Jack: Manu, acorda criatura, entrou em coma foi?- abri os olhos e me deparei com Jack praticamente encima de mim.
Eu: preciso de espaço pessoal- falei jogando ele no chão.
Jack: porra Manu, minhas costas- falou se levantando com dificuldade.
Eu: nunca mais sobe encima de mim- falei ameaçadora.
Jack: ok, tô com fome, quero jantar- fez uma careta.
Eu: Jack, cadê sua camisa?- perguntei quando reparei que seu tronco estava desnudo.
Jack: no seu quarto- deu de ombros.
Eu: é melhor vestir, se não eu não respondo pelo meus atos- fitei seu abdômen definido.
Jack: não precisa responder- sorriu de lado.
Eu: não seria legal transar com meu melhor amigo- falei pensativa.
Jack: é, ficaria estranho- concordou.
Eu: muito, vou fazer alguma coisa para nós, que horas são?- falei pegando o prato em que eu estava a fatia de torta e indo em direção a cozinha.
Jack: 20:00 horas- nossa, eu dormi muito.
Eu: você gosta de macarrão ao molho branco?- perguntei pegando algumas panelas.
Jack: sim.
Eu: ok, você faz o molho- falei olhando para ele que ainda estava parado na sala. Vantagens de ter um apartamento em conceito aberto.
Jack: e você vai fazer o que?- franziu o cenho.
Eu: o macarrão.
Jack: assim não vale, você só vai colocar o macarrão na água e pronto- falou indignado.
Eu: para de resmungar e vem logo- revirei os olhos.
Jack: vou pegar minha camisa primeiro- caminhou em direção ao meu quarto.
Nunca imaginei que Jack fosse tão gostoso, nossa senhora, que tanquinho é aquele Jesus? Até subiu um fogo agora. Jack saiu do meu quarto já de camisa e veio me ajudar.
Depois da comida pronta, colocamos num prato, enchi dois copos de refrigerante e fomos para a sala, sentamos no chão e eu coloquei em Henry Danger, amo séries infantis.
Jack: você realmente gosta dessas séries da Nickelodeon né?- perguntou dando uma garfada na sua comida.
Eu: sim- dei de ombros.
Jack: a Ágda odeia, eu até gosto, na verdade a Ágda não gosta de muitas coisas- parou alguns segundos como se tivesse pensando em algo.
Eu: você fala tão mal dela, eu fico pensando, você realmente gosta dela?- olhei para ele curiosa.
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A Patricinha e o Dono Do Morro
Ficțiune adolescențiManuela Godoy é aquela típica patricinha, doce, meiga e arrogante, desde muito nova teve que conviver com a solidão, com o quase abandono do pai e a morte da mãe só lhe restou sua melhor amiga Geovana. Manu tem aparentemente uma vida normal, mas uma...