Epílogo

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Padre: Bruno Pacheco, você aceita Geovana Vasconcelos como sua legítima esposa, para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos dias de sua vida?

Bruno: aceito- sorriu e colocou a aliança no dedo de Geovana.

Padre: Geovana Vasconcelos, você aceita Bruno Pacheco como seu legítimo esposo, para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos dias de sua vida?

Geo: aceito- colocou a aliança do dedo dele.

Padre: eu vós declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.

Bruno agarrou a cintura de Geovana e lhe beijou, todos começaram a gritar, e a essa altura do campeonato eu já borrei a maquiagem toda.

Fomos todos para frente da igreja segurando os potinhos com arroz dentro, quando eles saíram começamos a jogar em cima deles.

Geo: então mulherada, quem quiser ser a próxima a hora é agora, vou jogar o buquê- gritou.

Eu: quero ir pegar- entreguei a Isa para o Felipe.

Felipe: mas já somos casados.

Eu: é, só vou pegar por pegar mesmo- dei de ombros.

Corri entre as mulheres e ficava pulando para tentar ficar mais alta que elas, só tentava mesmo.

Geovana jogou o buquê e eu me joguei na costa de uma mulher para pegá-lo, dei impulso para cima e consegui, eu havia conseguido pegar o buquê daquelas gigantes, chupa sociedade.

Eu: amor, eu consegui- corri até Felipe e lhe beijei.

Felipe: vamos nos casar de novo?

Eu: óbvio, ainda falta muitas religiões e eu quero casar em todas- falei animada.

...

Estávamos todos na festa do casamento, a festa está bonita, nem parece que foi feita em cima da hora, tipo, só faz uma semana que foi a festa do Rafa, e a louca da Geovana já fez outra.

Geo: aí meninas, eu estou tão feliz- falou eufórica.

Eu: também estamos felizes por você- falei sorrindo.

Ágda: muito.

Geo: cadê a Isa?- olhou ao redor.

Eu: com o Felipe- tomei um gole do meu champanhe.

Bruno: gente, chegou a hora dos discursos de amigos e familiares, quero chamar aqui no palco, Jack- falou encima de um palco improvisado.

Fomos para mesa onde os meninos estavam e eu me sentei do lado de Felipe, alisando a mãozinha da Isa, Jack se levantou e subiu ao palco.

Jack: oi gente, pelo que eu vi nos filmes, essa é a hora em que contamos histórias constrangedoras sobre os recém casados, e aqui não será diferente- Geovana o olhou em forma de súplica- o que falar sobre a menina Geovana? Uma menina tão doce como ela, doce como um limão- todos riram- uma vez, nós tínhamos saídos da faculdade, e nossa amada Geovana com sua gula incontrolável sugeriu que fôssemos ao uma pizzaria- comecei a rir me lembrando dessa história- ela havia acabado de entrar no nono mês de gestação, e dizia que o bebê estava com muita fome.

Geo: por favor não- pediu baixinho.

Eu e Ágda já estávamos rindo porque estávamos lá, e presenciamos a cena.

Jack: optamos em ir a uma pizzaria diferente, uma em que poderíamos nos servir, deveríamos escolher no máximo cinco fatias, e foi o que a Geovana pegou, só que, já estávamos sentados, atrás de uma parede de vidro lhe esperando- Geovana já estava corada- esse ser, vinha tão distraída e que não reparou que tinha uma parede de vidro enorme na frente dela, quando ela vinha bateu de frente com a parede que estrondou, a criatura com uma barriga enorme, encalhada no chão, com pizza na cara e no cabelo, e ketchup por toda a roupa, sério gente, foi preciso cinco seguranças super fortes para conseguir colocar ela de pé novamente, moral da história, Bruno, não a leve para uma pizzaria, obrigado pela atenção- saiu do palco ao som de aplausos.

Geo: eu vou te matar- falou entre dentes.

Jack: todos devem conhecer quem é a Geovana de verdade.

Geo: a baleia encalhada que não presta atenção no que faz?- arqueou uma sobrancelha.

Jack: eu não falei nada sobre baleias.

...

Ana: [...] e eu me lembro uma vez, quando o Bruno tinha dois anos e ele foi fazer xixi e saiu gritando perguntando que coisa era aquela pendurada no seu corpo, eu tentei lhe acalmar mas ele correu para a cozinha pegando uma faca, disposto a arrancar o seu pênis- eu estava quase fazendo xixi nas calça de tanto rir, e o Bruno estava mais vermelho que um pimentão- desculpe filho, mas eu precisava contar essa história, obrigado pela atenção.

Jack: aí meu Deus, isso foi tão vergonhoso- ria descontroladamente. Bruno lhe fuzilou com o olhar.

Eu: Geovana, deixa as facas longe dele se você quiser continuar procriando.

Bruno: podem zuar a vontade- falou emburrado.

Ágda: não liga Bruno, todo mundo já faz algo constrangedor no passado.

Eu: se você achar uma das minhas diversas babás, com certeza ela vai ter várias histórias constrangedoras sobre mim.

Felipe: então eu sou o diferentão daqui, porque eu nunca fiz algo constrangedor.

Eu: olha, temos um diferentão aqui.

...

Jack: aqui teu creme de galinha- colocou na minha frente.

Eu: obrigado, a Isa sugou todo o meu leite- levantei o vestido tapando meus seios.

Jack: tudo bem, deve ser bem estranho ter alguém sugando seus seios- fez uma careta.

Eu: no começo sim, mas depois você se acostuma- levei uma colher a boca.

Felipe: deixa que eu seguro ela enquanto você come- pegou a Isa.

Felipe começou a conversar com ela, mas ela só fazia uns barulhinhos muito fofos com a boca. Terminei de comer e fiquei escorada na mesa observando Ágda e Geovana conversando sobre lugares que vendem boas panelas, eu fiquei tipo: o que?

Jack e Bruno conversavam sobre programas culinários e os melhores fast food do Rio de Janeiro, esses dois são como Tico e Teco.

Começou a tocar uma música lenta, Bruno segurou a mão da Geovana e eles dois foram para o meio da pista, Jack fez o mesmo com Ágda, Felipe se levantou e sumiu com a Isa, logo ele volta sem ela e estende a mão.

Felipe: me concede uma dança senhorita?

Eu: claro nobre cavaleiro- peguei na sua mão.

Caminhamos até o centro do salão, seus braços rodearam minha cintura, e eu coloquei os meus em volta do seu pescoço, descansei minha cabeça no seu peito e deixei ele me guiar, o Felipe dança muito bem, isso é uma surpresa para mim.

Com tudo isso que aconteceu na minha vida eu aprendi que não devemos julgar as pessoas pela aparência ou pela sua posição social, julgue ela pelo seu caráter, pelo que ela é por dentro, do ódio pode nascer o amor, eu e o Felipe somos a prova disso, eu o amo, nunca amei e nunca amarei alguém dessa forma.

No final da música Felipe segura minha costa e me desce um pouquinho me beijando.

Felipe: eu te amo.

Eu: eu também te amo.

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Oi coalas, mais tarde eu posto o agradecimento da bad, não quero falar muito aqui para deixar para os agradecimentos.

Estou indignada com o Wattpad, não estou conseguindo responder os comentários e quando ele resolver voltar ao normal eu juro que respondo todos.

Até amanhã, bjundas para vocês ;*

A Patricinha e o Dono Do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora