- Bernardo, eu já disse que não vou trocar de roupa. - digo frustrada ao meu irmão.
- Lau, não seja teimosa. Não irei deixar minha irmã ir a nenhum lugar assim. -diz ele me olhando de cima a abaixo.
- O que tem de errado com minha roupa, Bernardo? - pergunto ainda com mais raiva.
- Você ainda pergunta? - diz irônico e eu apenas dou de ombros saindo pela porta do ap.
Poxa, não posso mais nem me divertir?
O que tem de errado com um vestido vermelho acima do joelho?Bernardo logo sai também fechando a porta atrás de si.
- Desta vez passa, mas da próxima não irá nem sair do quarto. - diz furioso.
- Quê isso, maninho?Quem comeu a carne do seu espeto? - digo rindo e o mesmo me encara.
- Se eu ver você com algum fulaninho irá me ver bravo. - diz sério, mas logo solta uma risada tentando disfarçar mas é em vão.
- Bê, eu já sou bem grandinha, não acha!? - digo irônica rindo.
- Mas ainda assim é minha irmãzinha. - diz assim que entramos no elevador.
- Larga de drama, irmão. - digo rindo e passando meu braço ao redor de sua cintura.
Saimos do prédio em direção ao carro do meu maninho.
Entramos e Bernardo da a partida em direção a uma das minhas boates favoritas; Ceo James.
- Senti muita falta sua, irmão. - digo encarando o mesmo que dirigia atentamente.
- Também senti saudades sua, Lau. - diz me encarando e logo dá um sorrisinho voltando sua atenção para a estrada.
- Como eles estão? -pergunto e Bê solta um longo suspiro já sabendo de quem estou falando.
- Continuam os mesmos, só o pai mudou um pouco. - diz apenas.
- Mudou? - pergunto pensativa.
- Sim, ele uma vez disse que sentia a sua falta. - diz meu irmão e eu fico perplexa.
Não digo nada e depois de alguns minutos de silêncio chegamos a boate.
Descemos do carro e caminhamos para dentro da boate.
- Não quero que pense muito nisso. - diz ele com um suspiro. - Apenas divirta-se.
Eu assinto e assim Bê fala com um dos seguranças liberando nossa passagem.
E assim entramos, e poxa! Que coisa lotada!
Achei que ninguém viria a uma boate em um dia da semana, principalmente segunda a noite.
Mas pelo visto estou completamente errada.
- Uma caipirinha. - digo ao barmen gato e o mesmo me entrega uma.
- Lau, vou ir lá na área vip, quer vir? - pergunta Bernardo e eu nego. O mesmo me deixa ali.
Bebo minha bebida e vou direto para a pista de dança.
Danço como uma louca e me sinto muito mais animada do que antes, apesar de não ter bebido muito.
Sinto alguem atrás de mim conforme danço uma música eletrônica e simplesmente não ligo. Afinal, tudo que quero é diversão.
Depois de um tempo a música acaba e eu apenas saio de perto do homem que por sinal é bem bonito, mas não ligo. Não estou com vontade de pegar ninguém.
- Uma vodka. - digo novamente ao barmen e o mesmo logo me entrega a bebida. Eu apenas pago e me sento no banquinho que tem ali.
- Olá. - diz uma voz rouca de um homem e eu me viro constatando que é o mesmo homem que dançava comigo minutos atrás.
- Oi. - digo apenas e o mesmo sorri.
- Você dança muito bem. - diz ele e eu apenas sorrio com o elogio. - Posso lhe pagar uma bebida? - pergunta o mesmo.
- Ah! Obrigado, mas já tenho uma. - digo erguendo minha bebida e o mesmo sorri galanteador.
- Então sendo assim, deixe-me fazer companhia a senhorita. - diz e eu olho em volta; encaro os olhos castanhos do belo moço ao meu lado.
- Ok. - digo tomando um gole da minha vodka.
- Qual é o nome da bela dama? - pergunta chegando mais perto.
- Laura Maria, mas me chame apenas de Lau. - digo dando um sorrisinho - E qual é o seu nome?
- Rodrigo, me chame de Ro. - diz e eu assinto. - Aliás, belo nome. Igual a dona.
- Ok, vamos finjir que essa não foi uma cantada barata e crichê, mas obrigado. - digo rindo e o mesmo ri.
- Nunca funciona. - diz fingindo-se de magoado com um falso drama.
- Vamos finjir que funcionou. - digo dando uma piscadinha para o mesmo.
- Você é bem engraçada. - diz rindo.
- Espero que isso seja um elogio. - digo gargalhando.
- Oh! Pode acreditar, porquê foi sim. - comenta ainda rindo.
- Fico lisonjeada. - digo dando uma pequena abaixadinha de cabeça e Ro gargalha alto, eu faço o mesmo.
- Preciso ir ao banheiro. -digo e ele me encara. -Nos vemos por aí, Rodrigo.
- Ok, foi um prazer te conhecer, Laura. - diz ele erguendo sua bebida.
- Imagina, o prazer foi meu. - digo dando uma piscadinha e um sorriso. Logo saio dali deixando o mesmo para trás.
Vou direto para o banheiro e faço minhas necessidades e saio.
Meu celular começa a tocar e procuro na minha pequena bolsinha. Sem perceber trombo em alguém.
- Olha por onde anda, idiota. - diz uma voz feminina bem familiar e assim ergo meu olhar encarando Giovana.
- Giovana. - digo entre dentes.
- Poxa! Como o mundo é pequeno. - diz ela falsa. - Achei que tinha voltado para o mar, baleia.
- Haha, não me faça rir. Suas palavras não me atinge. - digo rindo da cara de palhaça. Sério, gente. Quem em sã consciência passa tanta maquiagem assim?
- Devia ficar na sua, gorda. - diz ela e eu chego mais perto da mesma.
- Ah é!? E você faria o quê? - digo encarando a mesma.
- Não me desafie, baleia. - diz e sua voz sai tremida. Isso me faz sorrir.
- Algum problema aqui!? - diz uma voz rouca familiar.
E assim que me viro vejo ele.
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A Gordinha Rejeitada.
RandomLaura Maria a garota gordinha que sofre bullyng. Ela não sabe qual é a razão pelo qual ela vive,seus supostos pais simplesmente não gosta dela pelo fato de ser gorda,ela tem apenas uma amiga que é considerada nerd e um irmão. Após suas férias acabar...