(Atenção, essa é uma obra teste e está publicada por ter sido parte da minha evolução como escritor, por isso, releve equívocos e erros gramaticais, obrigado)
Boa leitura...
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Todos seguem um trilho, um trilho de sentimentos...
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– Eythan! Corre! não vamos chegar a tempo! – Jarime diz ofegante.
– To indo! To indo! – Os dois amigos corriam pela cidade, tinham um motivo para tamanha agitação. Pois jogavam em um time de futebol local, que estava disputando o campeonato da cidade e se ganhassem, iriam para um campeonato maior representando o estado. A semifinal começaria em poucos minutos e não podiam se atrasar de forma alguma.
Pessoas xingavam ao se depararem com os rapazes eufóricos correndo em plena luz do dia com suas mochilas pesadas, que ao cortarem a multidão pela calçada, chocavam-se contra vários pedestres e ambulantes que se encontravam no local.
O trânsito era intenso. De fato, São Paulo não era uma boa cidade para deixar algo "para última hora". Chegam em uma avenida onde o sinal estava verde para os automóveis.
– Droga! – Jarime diz com raiva, diminuindo a velocidade.
– Da pra passar! – Eythan se arrisca em meio à movimentação dos veículos que automaticamente iniciam uma série de buzinadas e mais xingamentos vêm a tona.
Ao chegar, Eythan percebe que Jarime também se arrisca, este estava surpreso e ao conseguir atravessar a rua, começa a falar indignado.
– Você está maluco? – O jovem moreno diz rindo e os dois continuam em direção ao seu destino.
Eles finalmente chegam ao estádio depois de todo o devaneio que tiveram que passar a pouco. Um assistente do time os aguardavam na entrada do lugar.
– O técnico quer matar vocês! -O homem diz se virando e apressando o passo. Seguido por Jarime e Eythan que apenas esperavam pelo pior, pois o treinador era um homem um tanto árduo e ríspido. Logo se deparam com a autoridade.
– Esse é o terceiro jogo seguido que vocês se atrasam. – O sujeito explica com indignação, fuzilando os dois jogadores com um olhar.
– Desculpa senhor. Tivemos um problema com a faculdade e acabamos perdendo a hora. – Eythan diz se aproximando.
– Não vai se repetir senhor. -Jarime tenta reconciliar com a cabaça baixa.
– É bom que não se repita mesmo. São bom jogadores, mas preciso que sejam pelo menos pontuais, igual aos outros. Da próxima vez, estão fora. Vamos, já vai começar. – O técnico se vira. Eythan e Jarime se olham e vão ao vestiário se vestir para finalmente começarem a jogar a partida mais importante até agora em suas carreiras.
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O jogo havia sido acirrado, a torcida gritava e os jogadores corriam para lá e para cá. Com um gol de Jarime na metade do segundo tempo, seu time empata levando a decisão para os pênaltis.
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As cobranças estavam emocionantes.
Jarime havia errado um chute e o adversário acertado. Eythan estava muito nervoso na sua vez, mas consegue fazer o gol. Agora tudo estava nas mãos do goleiro do time de Jarime e Eythan, e ele agarra. O árbitro apita e a arquibancada vibra.
O time começa a correr circulando o goleiro, Eythan e Jarime. Jogadores muito importantes para o jogo. Todos comemoram e depois de mais de meia hora de emoção, os dois amigos vão para casa de Eythan onde Jarime gostava muito de estar.
Pegam um ônibus, e felizes, esperam chegar em casa. No caminho, começam a ver algumas coisas estranhas, em plena sexta-feira, janelas estavam fechadas, não havia muita movimentação nas ruas, o ônibus estava quase sem passageiros. Era realmente algo totalmente diferente para eles.
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Em menos de meia hora, o que era um recorde, já haviam descido do transporte coletivo e caminhavam em direção à casa de Eythan, que estava perto. Logo chegam.
– Parabéns rapazes! – Maya, a mãe de Eythan, diz da cozinha ao ver os dois chegarem. -Estou preparando uma lasanha! – Ela era ruiva e possuía um olhar calmo e sereno. Sabia que haviam ganhado pela felicidade deles.
– Que ótimo mãe! O time só ganhou por causa de mim e do Jar. – Eythan estava entusiasmado.
A campainha toca.
Jarime corre para atender e sorri muito ao ver sua irmã chegar.
– Parabéns! – Larissa abraça o irmão.
– Que bom que veio. – O rapaz diz ao fazer o mesmo.
A garota loira anda até Eythan e o abraça também. – Parabéns Eythan!
– Obrigado. – O abraço era recíproco.
Larissa tinha vinte anos, dois anos mais velha que Eythan e seu irmão. Era loira e realmente muito linda. Jarime tem apenas ela e Eythan como sua família de fato. Já que seus pais vivem viajando a trabalho.
Todos sentam para comer e por horas conversam sobre várias coisas. Uma TV estava visível de onde jantavam e a programação normal havia sido interrompida.
" E voltamos com os relatos da nova doença que está sendo espalhada pelo mundo. Um vírus, protozoário ou bactéria, ninguém sabe ao certo. Cientistas americanos afirmam que é uma mutação genética do vírus da raiva.
Outros chamam a doença de "Contato fantasma". Já que boatos de que ela faz a pessoa parar de respirar, e depois de um tempo reanima o corpo. Voltaremos com mais notícias em breve"– Será que é verdade? – Larissa pergunta.
– Acho que não. Sei lá. Sempre exageram nas notícias. Mais uma doença que vamos tratar, curar e erradicar. – Eythan explica.
– Espero que seja tudo mentira – Jarime tentava manter a calma. – Já estão falando disso a dias.
– Que coisa horrível. – Maya estava indignada e assustada.
Embora não parecesse, todos ali estavam.
– Vocês vão dormir aqui? – Maya tenta mudar de assunto e se volta para Jarime e Larissa.
– Se for possível, claro! Amanhã cedo eu e Eythan temos treino. Será muito bom se fossemos juntos. – Jarime sorri.
– Que ótimo! Vou arrumar o quarto de hóspedes. – Maya se levanta pondo seu prato na pia.
Todos se ajeitam ajudando a mulher arrumar a cozinha, e por fim vão dormir depois de um longo dia.
To be continued...
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Uma Luz no Fim do Mundo
Ciencia FicciónO mundo está mudando, e as pessoas mudando junto. Não é uma escolha, é a única maneira para sobreviver a isso. O governo caiu, não há leis e nem regras, os fortes ficam de pé, e os fracos... Se tornam monstros. Quem sabe algum dia um de nossos sobre...