(3-8) Pesadelos

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    ...porque até em um pesadelo é possível sorrir...
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Planície...

    Haviam acabado de almoçar, todos estavam no refeitório e esperando por alguém. A porta lateral se abre, Pedro e Hana entram e se acomodam em uma mesa junto a Larissa e Varet.

   -Ninguém? -A loira parecia esperançosa.

    -Nada. -Pedro respira fundo. -Mas eles têm uma comunidade grande. Muita comida e bastante gente, só que ninguém conhecido.

    Pedro para de falar ao ver Amber entrar. A mulher estava andando com a ajuda de uma bengala, e ao chegar na frente de todos, começa a falar.

    -Nas ultimas semanas, o Povo da Mata vem nos atacando com mais frequência. Defendemos até agora, mas isso acaba hoje. -Ela olha para sua perna enfaixada. -Peter e nosso novo membro, Pedro, estão recrutando pessoas para invadir o acampamento inimigo e tentar por um fim nessa guerra. Quem for, por favor, fique na sala, quem não for, se retire, precisamos falar sobre o ataque. -Várias pessoas permanecendo no lugar, a maioria homens. Pedro percebe Varet entre eles.
  
    -Cara, o seu braço...

    -Não vou ficar aqui enquanto se diverte. E meu ferimento nem ta doendo. -Varet perece convencer o amigo.

    -Certo. -Peter levanta e encara as pessoas que haviam ficado. Larissa e Hana não estavam entre eles. -É o suficiente. -Ele assente ao olhar para a líder.

    -Ótimo, agora prestem atenção.

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Arrebatadores...

    -Bom dia, Theo. -Emily sai de seu quarto e o encontra na cozinha.

     Theodore apenas acena, mas logo pergunta. -Emily, quando vai contar para a Olivia?

     Emily esconde o sorriso de alegria da manhã. -Não sei. -Uma cara de preocupação toma o seu lugar. -Por que você não conta?

     -Não sou muito próximo dela. E também já contei para o Eythan. (Os dois estão se referindo ao que aconteceu com Varet. Eles pensam que ele está morto)

    -Você o que? Isso é algo importante. Não pode ficar falando por aí com as pessoas! -Emily diz.

     -Ele disse que não falará nada, mas alguém precisa avisar a ela sobre isso. Por mais triste que seja, ela tem que saber.

     Emily sai da casa rapidamente. Tentava arranjar coragem para contar.

                         ************
Planície...
     
    Larissa segue Hana até o quarto da mesma. -Você não vai com eles?

    -Não. A comida da comunidade está acabando.

    -E daí? Pera aí... O que está querendo fazer? -Larissa olha desconfiada.

    -Tenho um plano para arranjar alimento. -Hana diz enquanto arruma sua mochila.

    -Que plano?

    -Vou até aquela outra comunidade, que fica na cidade. Eles têm alimentos para sustentar três Planícies durante cinco meses, não vão sentir falta.

    -Você vai morrer se ir sozinha. Não sabe se eles são fortes, além do mas, poderíamos apenas pedir. -Larissa tenta mudar a situação.

    -Eles devem me odiar, quase matei alguns deles ontem, lembra? Não vão me dar nada.

    -Eles não pareciam ser ruins.

    -Claro que não! Ja se esqueceu que Pedro estava apontando uma arma para eles! -Hana já estava nervosa.
-Eu vou sair depois que eles cruzarem o portão principal, não conte a ninguém! -Hana pega sua mochila e sai do quarto que dividia com Larissa, que estava completamente indecisa com a situação.
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