Capítulo 9 - O amor que eu jamais poderia ter

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Eu não sabia dizer o que me movia naquela semana abarrotada de provas e trabalhos, até que Sabrina começou a passar nas salas, para recolher os nomes de quem iria para o acampamento na semana do saco cheio

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Eu não sabia dizer o que me movia naquela semana abarrotada de provas e trabalhos, até que Sabrina começou a passar nas salas, para recolher os nomes de quem iria para o acampamento na semana do saco cheio. O inverno estava chegando com força, mas nem ele era capaz de nos parar quando o acampamento chegava.

Livy foi a primeira a escrever seu nome na folha. Matt escreveu logo em seguida e eu fiquei muito feliz com meu amigo, pois desde sua chegada ao colégio, ele não se fazia presente no acampamento. Depois a prancheta chegou a mim, a professora nos olhou irritada, pois queria aplicar logo sua prova. 

Bom, eu não me importava em demorar, afinal queria muito ir ao acampamento com todos os meus colegas. Meus pais haviam conversado sobre minha ida e decidiram que era importante para meu desenvolvimento viver aquele momento, e reconhecer que estava na hora de amadurecer. Passei a prancheta para trás e assim fomos assinando até todos da sala terem colocado seus nomes lá.

— Obrigada, professora. — disse Sabrina, saindo da sala com toda sua elegância.

Livy olhou para mim e revirou os olhos, eu a entendia.

— Bom, vamos começar a prova, então.

Lá vamos nós, Botânica!

E depois daquela prova, eu percebi que biologia não era meu forte. Eu havia respondido as dez questões, e tinha segurança no que havia escrito, contudo, não me agradava sentar e estuar plantas, reinos, DNA e outras coisas.

Caminhava ao lado dos meus amigos, conversando sobre o acampamento que logo chegaria. A semana de provas era uma grande mistura de tristeza com alegria, porque, por mais chato, complicado e cansativo fosse, ficar respondendo questões, na semana seguinte teríamos um breve descanso de tudo. Longe do colégio e da diretora Bonnveille.

— Você ficou sabendo, Blue?

Virei meu rosto para Livy que me olhava intrigada.

— O quê?

— Estão vendendo drogas na escola. — respondeu Matt.

Vinquei minha testa, estranhando aquela afirmação. Como assim estavam vendendo drogas lá? Eu sabia que a maioria dos alunos fumava um beck nas festas, agora, saber que eles faziam isso durante as aulas era estranho.

— Não. Mas como alguém entraria com drogas aqui? Depois da Nancy, a diretora ficou rígida quanto a isso e de vez em quando decide olhar as mochilas.

Era fato, Nancy Jones havia deixado um legado antidrogas bem pesado. E aquilo não era motivo de orgulho para ninguém. Contudo, eles não se importavam em continuar usando. Foda-se que Nancy Jones misturou cocaína com álcool e se jogou no lago. Oras, não importava mais, ela foi embora e todos ali fingiam se importar colocando flores em seu armário.

— Não sei como, mas ouvi os meninos do remo comentando entre eles. Thomas me disse que não viu nada, mas não sei...

— No banheiro, ouvi alguns comentários também sobre isso, mas por enquanto não vi nada.

As Suas Cores - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora