Os Últimos Anjos.

Capítulo XI

_Karl

—Abre a droga da porta Mickael!

Gritava Karl desesperadamente batendo na porta, Kary estava sobre seus braços desacordada e quase não respirava, ela iria morrer.

—Mickael por favor, tem uma pessoa morrendo aqui.

Caia lágrimas de seus olhos ao olhar para Kary e ver que ele tinha dito tal palavra em voz alta.

—Mickael! Micka...
—Fala gatinho.
—Graças aos céus!
—Que loucura é essa?
Karl já adentrará dentro da casa, colocando Kary em um sofá com cheiro de mofo. Tinha tanta coisa pendurada pela casa que era impossível caminhar sem bater a cabeça, algumas coisas eram nojentas como "Restos de comida, ossos de animais"

—Mickael, preciso de uma transfusão de sangue urgente.
—Como assim?
—Olha vou explicar rápido, Kary é minha metade.
—Sua namorada? Não sabia que você era romântico assim.
—Cale a boca, ela é realmente minha metade ela é um anjo e eu um "criança da noite" estamos ligados.
—Ah sim! Mas não é só deixa-la morrer?
—Ai que tá o problema, ela está infectada não se transformará.
—Desça com ela para o porão, vou pegar o necessário.
—Obrigado!

Karl desceu ao porão com kary, a deixou numa cama que havia ali e se sentou ao lado dela para esperar, a decoração em sua volta era bonita até de mais para um bruxo de 300 anos.

—Olha eu estava pensando, ela terá seu DNA, ela será duas metades.
—Eu sei.
—Não podemos fazer isso com ela, seu DNA permanecerá nela, e talvez ela até ira ter suas lembranças, assim como você morrerá com as delas.
—Mickael só faça.

Ele injetou uma agulha na jugular e dessa agulha saia uma pequena mangueira que levava a jugular de Kary, e outra agulha foi injetada nos pulsos de Kary onde esvaía sangue até um balde grande.

—3,2,1 Começando.

O sangue era sugado, aos poucos quase nem sentia.

—Mickael obrigado! Talvez eu volte dos mortos para lhe pagar.
—Não fala assim, isso me dói o coração.

Então Mickael subiu as escadas chorando.

A medida que o sangue de Kary chegava a ele, ele ia se enfraquecendo.
Na sua cabeça se passava uma poesia, então ele começou a cita-la.

—Ela ria, ria com ligeira contração dos músculos faciais.

E fixava seus olhos em mim.

Com um olhar que dedicava com ardor.

Ela era referente á mim.

Seu rosto contraia os músculos num sorriso como o sol.

Ela tinha a arte de dançar, com suas vestes brancas.

Nunca vi individualidade mais linda.

Seu sorriso emitia raios em diversas direções.

Tão agradável ao meu espírito.

Ela só fitava á mim.

Com aqueles olhos, que só dela.

Eu estava enamorado.

E ela também.

Estávamos horas, e horas.

Sentados aos pés de uma árvore.

Na ponta de um penhasco.

Mas na realidade só eu estava ali.

Ela em matéria estava á 7 palmos, longe de mim.