Capítulo II

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  Rephael

  - Senhor ela acaba de falecer. - Disse seu criado.

  - Então o garoto se transformou! Merda! - Gritou Rephael

  - Sua criança, o que faremos?

  - Mande as criadas cuidarem dele.

  Ordenou o rei.

  - Sim, senhor qual será o nome?

   - Karl Edward.

  - O senhor não quer vê-lo?

  - Outro dia, não tenho tempo para isso.

***                              

 Mark

 A pressa era grande, por mais que via Kary uma vez por ano ele não a conhecia o suficiente para fazer um quarto que ela amasse ou apenas gostasse. O dia estava quase amanhecendo e ele não estava pronto ainda para buscá-la. Desistiu de tudo e simplesmente foi.      

  - Mark? Onde  pensa que vai?

 Perguntou uma garota morena usando uma mini blusa e jeans apertado, tinha cachos que pendiam até o meio das suas costas.

  - Eu tô bêbada olha para mim.

  Gritou ela entre risos.

  - Percebi Kerolyne, vai para casa e durma. - deu as costas, porém logo voltou-se para ela - Aproveita para não acordar.

 Mark era impaciente com garotas mundanas,com quase todas,  só tinha uma que o deixava com um sorriso torto no rosto: "Mary Kalya", da mesma dominação que ele, gelo.                                               

***

  Kary                                                                                         

 Ela estava na janela quando ouviu um barulho, correu para porta pois sabia que era Mark. Por mais que haviam vários pássaros, não conhecidos por nós mundanos, ela  conhecia as leves batidas que Mark dava contra o vento,  elas faziam sons raivosos.

 Ela o observou pousar um sua frente, ele com seus 1,83m de altura, tinha cabelos brancos que pendiam até os ombros, seus olhos violetas com riscos cinzas azulados, sua pele era assustadoramente branca quando transformado, seu abdômen era visível através da camisa de malha preta, seus braços eram musculosos e seu sorriso de tirar o fôlego.

  - Oi maninha.

  Abraçou ela  com força.

  - Mark está me apertando muito.

  Sussurrou ela sem ar.

  - Cadê  a vovó? Ela fez bolinho, né?

 Ele largou Kary e saiu correndo para a cozinha.

  - Cadê a comida? - Gritou ele.

  - Oi mocinho, larga essa maçã aí. - Falou vovó pegando a maçã dele.

  Ela era baixinha e com cabelos grisalhos.

  - Não acredito que não fez aquela parada TRATRATRA  e já sai um trilhão de bolinho. -Zombou ele.

  - Desde de quando uso metralhadora? Eu faço Bibidi-bobidi-bu.

  E logo apareceram quatro bolinhos, ele  pegou os quatros e enfiou na boca.

  - Mark  venha comigo. - Disse ela a vovó puxando ele pela orelha.

  - Espera aí.

 Disse ele de boca cheia.

  - O que veio fazer aqui?

  Pergunta ela o jogando no sofá.

 - Isso é  jeito de receber seu neto? - Disse ele, fazendo uma cara de bravo.  


- Se veio buscar Kary não vou deixá-la ir,  a garota só tem 14 anos. - Disse vovó se jogando no outro sofá triste.

 - Quase 15, Kary tá pronta sim e eu vou levá-la. - Ele se levantou e saiu - TÁ PRONTA, KARY? -  Gritou ele.

 Depois de duas horas, ela finalmente tinha uma mochila pequena de coisas.

 - Toda essa demora para  isso? - Reclamou ele.

 - Você  disse que não precisava de roupa, porque lá iríamos comprar. 

 Ela estava mais bonita que o normal observou Mark, seus cabelos loiros estavam trançados e assim seus olhos azuis se destacam, ela usava uma calça apertada e uma camiseta escrita "I LOVE ROCK".

 - Vamos logo loirinha. Tchau vovó.

 - Ele pegou a mochila e saiu pela porta, Kary ficou se despedindo, minutos depois ela apareceu.

 - Você e a vovó não dão certo né? - foi mais uma afirmação do que uma pergunta.

 - Não gosto de pessoas controlando minha vida.

 - Ah.. Sim,  espera como eu vou?

 Ele só abriu os braços.

 - Não, não, nem pense nisso... - Falava ela já se afastando.

 - Vamos logo. - Disse ele impaciente, a pegando pelo braço.

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