Capítulo XV

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_Kary

Ela corria rápido pois não queria ver seu irmão, com o cansaço sua mente se tornava mais frágil, e as lembranças vinham à tona ela não conseguiu se conter de pé, lentamente ela caminhou até a sombra de uma árvore então ela se perguntava porque essa dor era tão grande a dor dentro dela, nem mesmo eram as lembranças dela. De algum modo ela queria ter contado ao seu irmão mas agora ela só queria fugir dele, acreditava que se realmente gostasse dela ele não teria ido atrás de Mary ou pior não teria planejado de se casar com ela enquanto se passará 5 meses em coma, o que mais doía nela era que Carlos estava morto ela não poderia fazer nada.

-Olha só que coisinha mais linda por aqui.

Uma mulher de longos cabelos vermelhos e pele escura sorria ironicamente.

-Fica longe de mim.

-Você está fraca demais querida, irá ser uma boa refeição.

-Por favor não.

Mas a criança da noite nem deu ouvidos atirou seus dentes no pescoço da garota, mas ao fazer isso sentiu o gosto amargo do sangue de Karl a garota sem ação se levantou e se pôs a vomitar.

-Vadia!

Gritou Kary

-Vou te levar ao meu chefe, você me parece interessante.

Kary mal contia a felicidade dentro dela porque era isso queria realmente ir até Rephael e mata-lo com Adaga mais fina que tivesse.
Sendo carregada pela linda garota Kary via as seguintes situações:
Karl sendo executado, tantas vezes sendo cortado por Adaga, por pura diversão do pai.
E o garoto implorava "Papai, papai" e ele o cortava.

***
Horas andando chegaram ao "castelo" e logo veio a lembrança daquele local lindo que hoje era apenas ódio.

-Mestre achei essa "anjinha" perdida, e ela tem o gostinho do nosso sangue.

-Não creio, achei q tivesse morrido, mas fique tranquila que agora você vai morrer, ahhh eu adoro diversão.

-Ah eu também.

Falou Kary com um ódio extremo.
Levaram ela em uma sala escura, logo a prendera em uma estrutura de ferro, como algemas, amarraram seus pés e prenderam sua boca.
O breu tomava conta, o silêncio era assustador, logo ela viu um brilho azul sob o ar de alguma forma ela reconhecia isso, era a Adaga que golpeou e rasgou sua blusa por completo, a feriu e logo aquela lâmina passeando sob seu corpo a rasgando, a dor era imensa e o sangue quente chegavam nos seus pés.
Aquilo tudo acontecia em um completo silêncio, pois sua boca amarrada não a deixava gritar, alguém cortou seu dedo mindinho do pé essa dor foi terrível. E lâmina passava pelos seus seios arrancando pedaços. A Adaga parou! E algo molhado a alcançou uma substância que queimava, Kary desmaiou.
Quando acordou
Ela se encontrava em mesma posição, Rephael a observava sentando no outro canto da sala.

-Bom dia mocinha!

Ela não respondeu.

-Olha vejo que você tem o sangue do meu filho aí com você, reconheço esse olhar, seus pais me olharam assim, quando eu os matei.

Quando Kary olha para baixo está completamente nua. E suas pernas está toda cortada.
O ódio toma conta dela, a raiva a enfurece seus olhos começam a queimar, sua pele pega fogo, aos poucos suas asas soltam, a temperatura do seu corpo aumenta sua pele queima o local fica quente, tão quente que Rephael se assusta as algemas derretem.
Kary olha com ódio para Rafael, mesmo frágil ela consegue caminhar, Rephael vai de encontro a porta ela a fecha antes que ele pudesse alcançar, logo perto ela vê uma mesa cheia de artefato​s de torturas porém a Adaga toma conta de sua visão.

-Se eu fosse você não faria isso querida! por que eu tenho informações de seus pais.

Disse Raphael.

-Eles estão mortos.

-É isso que você acha.

Ela pega a Adaga e vai em direção ao pulmão de Rephael que logo se sente sem ar.

-Você se acha muito esperta, mas não adianta acabar comigo e minhas criaturas, tenho aliados por todos os mundos.

Ela não pareceu se importar e o golpeou novamente.
Ele cai e logo uma gosma preta sai, então ela o risca cm a Adaga da cabeça aos pés, corta todos os dedos dele e por enfia a Adaga no coração.
E assim Raphael morre, e sua últimas palavras foram.

-Eles irão acha-los

Os Últimos Anjos.Onde histórias criam vida. Descubra agora