CAPÍTULO 30 - Alex

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Meu filho nasceu.
Hoje era para ser o dia mais feliz da minha vida, o dia em que eu deveria estar ao lado da mulher que eu amava, casado com ela, e nervoso por ter que acompanhar o parto. Mas nada disso aconteceu.
Eu briguei com Chelsea, saí de casa, não compareci ao casamento e nem vi meu filho nascer. Meu irmão estava com Chelsea e eu mesmo não estava, e isso me cortava o coração.
Mas o que eu poderia fazer? Chelsea realmente criou um monstro! Ela fez eu me fascinar por esse seu mundo! E agora eu não tenho como sair desse clube!
Há quase 3 meses moro no hotel em cima do clube. Acordo, tomo meu banho, vou trabalhar, e quando volto, desço direto para o subsolo do prédio, onde posso descontar minhas frustrações, meu ódio pela pessoa que estou me tornando e posso me deliciar no prazer de fazer alguém sofrer. Faço isso todas as noites até estar esgotado.
Em Amanda.
Poderia dizer que ela é meu saco de pancadas sexual. Eu espanco, chicoteio, queimo-a, asfixio-a, mais mesmo assim, ela continua ali, continua com seus olhos submissos me fazendo delirar de prazer.
No início da dominação eu simplesmente a escolhia, por não conseguir esquecê-la desde aquela sessão com Aaron, mas agora, quando eu chegava no clube, ela já esperava por mim naquele mesmo quarto.
Assim como Chelsea fez comigo, eu procurei saber sobre ela. Amanda Stone, 26 anos, nascida no Alasca, sua mãe era usuária de drogas até que acabou falecendo quando tinha 17 anos e seu pai se suicidou pois entrou em depressão quando ela fez 23. Veio para Seattle buscar uma nova vida, e acabou chegando a extremos de quase prostituir-se para poder viver. Até que ela pediu 'abrigo' no clube e tornou-se submissa por livre e espontânea vontade, tudo para conseguir se manter.
Amanda tinha uma vida sofrida, e mesmo assim, eu sentia prazer em continuar vendo-a sofrer.
Mas ultimamente eu não estava conseguindo parar. Eu a machucava tanto que muitas vezes tive que levá-la ao hospital. E em um desses ocorridos, os médicos chamaram a polícia e eu levei um processo por espancamento.
Porém, Mariah, namorada de Anne, me livrou dessa e eu voltei a minha vida normal de dominador. Com Amanda.
Esse era eu agora, um homem com um instinto sem limites de dominador.

DOMINADORA ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora