CAPÍTULO 18 - Alex

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Já se passaram dois meses desde que Chelsea White sumiu da minha vida. E esses foram os dias e semanas mais miseráveis que eu poderia ter.
A pior sensação que tive foi quando acordei depois de uma noite linda de amor e não a encontrei lá. Chelsea não estava em lugar nenhum. Eu esperei por três malditas horas, pensando que ela iria aparecer, mas ela me deixou. Cansei de ligar, mandar mensagens, gritar por seu nome; mas nada, nada aconteceu.
Assumi meu emprego na empresa, e ainda tive de conviver com uma Suzanne triste e calada, que compartilhava da minha dor, mas não falava nada com relação a prima.
E em um dia desses ela me encontrou despedaçado na sala de xerox, chorando para tentar suprimir a dor. Mas isso era uma nova realidade na minha vida. Chorar por quem me deixou. Homens não deveriam chorar, diria meu pai, mas ele não sabe o quanto dói ser abandonado por alguém que viu em você algum potencial, e que lhe arrancou seu coração, então sim, se a única maneira de me lembrar dela, fizesse com que eu chorasse, não hesitaria em nenhum instante.
- Alex! O que você tá fazendo?! - Suzanne me sacudiu - Não chore por ela! Eu disse pra você! Eu avisei, Alex!
- Popor favor, Suuzie. - supliquei, gaguejando - Mee fafala ondee elala tá!
Suzanne olhou pra mim, cansada. - Ela vai me matar, mas eu preciso fazer isso por todos nós; Nova York. Vai atrás da Chelsea rápido e trás ela de volta! - Nova York! Como não pensei nisso antes?! A White tem uma sede lá, com certeza ela deve ter assumido a empresa bem longe de mim.
- Obrigado Suzie! - eu estava vibrando. A abracei e fui pra casa correndo pegar minhas coisas para ir ao aeroporto.

Em algumas horas eu estava em Nova York. Eu não estava nem raciocinando direito. Estava tudo tão confuso, e eu nem sabia onde procurar para achá-la. Passei em uma loja de jóias e comprei a aliança mais bonita que encontrei. Tudo para ela, para a mulher da minha vida.
Eu não mediria esforços para procurá-la, eu passaria horas rodando a cidade se fosse preciso. E assim eu fiz.
Entrei nos maiores hotéis da cidade, fui até a sede da White em Nova York, e não a encontrei.
Já estava cansado, esgotado da viagem, e andando em uma rua para procurar um hotel, quando uma pessoa me chamou atenção.
Era ela. Estava um pouco mais simples do que de costume, havia ganhado alguns quilos, e estava com um pote de sorvete em mãos e batata-frita. Era claro que era ela! Corri em sua direção e agarrei seu braço para fazê-la parar. Ela olhou assustada para mim e quando me reconheceu, se pôs a chorar.
E em uma rua bastante movimentada em Nova York, eu me ajoelhei em frente a mulher que eu mais amava e disse a única coisa que poderia ser dita naquele momento. - Chelsea White. Eu te amo mais que tudo, te amo como submisso, te amo como empregado, te amo como amigo, te amo assim como eu sei que você ama pronunciar meu nome. Você é a mulher da minha vida desde que eu pus os olhos em você pela primeira vez. E um acordo de trinta dias não poderia colocar um limite nesse amor. Nem quando a mulher da minha vida foge de mim depois da noite mais maravilhosa de todas e vem pra Nova York. - pus a mão no bolso e peguei a caixinha que continha a aliança. - Por favor, eu te peço apenas isso, fique ao meu lado pelo resto da sua vida, me dê a oportunidade de te fazer feliz, me deixe te amar! Chelsea Marie White, você aceita se casar comigo?
Uma pequena multidão  de pessoas que transitavam pela rua, havia se formado ao nosso redor, imdivíduos emocionados, ofegando apaixonados, batendo palmas, dizendo palavras de encorajamento, e todas esperando pela resposta dela.
Era inegável que estava emocionada. Ela chorava horrores, e parecia ter um pouco de falta de ar. Quando finalmente ela conseguiu se recuperar, Chelsea respondeu não um sim, mas algo que tirou o chão dos meus pés, e roubou todo o meu ar. Ela me fez a amar ainda mais. Chorosa, ela disse: - Alex, eu estou grávida.

DOMINADORA ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora