Jhuly desaparecida

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P.o.v Fredh

As coisas aconteceram tao rapido que so agora me dei conta de que nao li a carta que a Amy escreveu pra mim. Minha preocupacao triplicou depois que descobrir que o Luigui que eu tanto procurei estava bem debaixo do meu nariz.  Sem contar que Amelia veio nos fazer uma visita logo depois que a Jhuly saiu do hospital, pediu que eu ficasse atento que o sobrinho e obssecado pela minha mulher.
  Hoje a uma semana do meu casamento com Jhuly estou contando os minutos para chegar em casa, to louco pra beija-la e brincar com meus fihos, esses últimos meses passaram tao rápido. E quatro dias depois do casamento, o transplante de medula do Thony não podia esta mais feliz.
- amor? Grito assim que entro em casa.
- na cozinha. Ela me responde, vou ao seu encontro, a vejo na pia lavando a louça deposito um beijo na sua nuca e sinto seu corpo se arrepiar. – demorou, já ia te ligar pra saber se estava tudo bem. Ela diz e enlaça meu pescoço com seus braços.
- a reunião demorou mais do que o previsto, amanha vou ter que fazer uma viagem que tentei evitar a tudo custo mas não deu. Relato tudo o que houve na reunião e o motivo da viagem.
- tudo bem, não se preocupe tudo vai dar certo. Ela me tranquiliza. – vai lavar as mãos que o jantar já esta pronto.
- onde estão as crianças?
- nossas mães os buscaram pra um passeio. Ela me informa e volta a por a mesa.
- então teremos a casa so nossa essa noite?
- pode tirar esse sorrisinho do rosto senhor Frederico daqui a pouco eles estão aqui, quem o ver assim vai achar que nossos filhos não nos dao sossego. Ela me repreende com a mao na cintura o que a deixa ainda mais linda.
- eu amo nossos filhos, mas queria explorar cada canto dessa casa, e treinar um pouco mais antes do nosso próximo filho ser concebido. Digo e lhe dou uma leve mordida no lóbulo da sua orelha causando outro arrepio.
- fredh nos já falamos sobre isso. Diz com uma voz rouca enquanto continuo a morder seu pescoço.
- vou lavar minhas mãos e já volto. Saio da cozinha e sei que ela ficou frustrada por isso, lavo as mãos e volto para jantarmos, afinal estou morrendo de fome.
- esta com um cheiro ótimo. Me sirvo uma boa quantidade da lasanha.
- sua mae disse que você gosta resolvir agradar meu marido. Sua mae ligou e disse que Aly e Thony vao dormi la hoje, alegando que precisamos de uma noite so nossa.
- por isso que eu amo dona Vivian cada dia mais. Digo e recebo um beliscão no braço.
- espero que você não tenha pedido isso a ela?
- aiii, claro que não amor nem falei com ela hoje.
- acho bom. Comemos em um clima ameno, falamos dos últimos preparativos do nosso casamento e sobre o transplante do Thony.
- vai dar tudo certo meu amor. Puxo ela pro meu colo e saio da cozinha sobre protestos.
- fredh a louça, não podemos deixar assim. Ela tenta sair do meu aperto.
- não se preocupe amanha antes de sair eu lavo, agora eu quero tomar um banho bem relaxante com minha mulher. Procuro seus lábios e os cobro com os meus em um beijo apaixonado.
Nosso banho foi regado a muito carinho e amor, aproveitei cada centímetro do corpo da Jhuly, nos amamos sem nenhum reserva. Saímos do banheiro, continue venerar-la na cama do modo mais profundo e intenso que um casal pode demostrar um ao outro.
Acordo as seis da manha como prometi arrumei a louça do jantar, preparei nosso café e levei pra cama queria mimar a Jhuly antes de viajar. Entro no quarto admiro-a deitada com um lençol cobrindo da cintura pra baixo, deixo a bandeija na mesinha, sento na cama distribuindo beijos por toda a sua coluna.
- huuum, adoro quando você me acorda assim. Ela se vira me puxando, ataca minha boca num beijo faminto.
- bom dia meu anjo. Pego a bandeija colocando na cama.
- bom dia, o que fiz para merecer esse lindo café da manha na cama?
- primeiro nasceu, segundo me deu dois filhos lindos e terceiro por ontem foi maravilhoso. Beijo a ponta do seu nariz e a puxo pro meu colo.
- assim fico mal acostumada. Pega um morango e morde.
- amo mimar você. Queria ficar mais tempo mas não posso tenho que ir ou vou perder o meu voo. Lhe dou mais um beijo, levanto para terminar de me arrumar.
- se não tivesse que ver os últimos detalhes do buffet eu iria com você nessa viagem, mesmo que eu ficasse o dia todo no hotel intediada. Ela me abraça por tras e morde o lóbulo da minha orelha.
- amor não faz isso, eu também gostaria muito que você fosse mais logo vamos ter nossa lua de mel. Dou lhe um abraço apertado e beijo sua testa.
- vou tomar banho. Ela entra pro banheiro enquanto termino de arrumar minha pequena mala.
Mesmo que a viagem e curta pretendo voltar ainda hoje no máximo amanha, nunca se sabe do que pode acontecer eu sempre gosto de me prevenir em qualquer situação, assim que termino espero a Jhuly sair do banho, me despeço e sigo para o aeroporto
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Dois dias levei para resolver uma coisa simples, quando achava que tudo estava indo bem o Marcelo resolvia complicar as coisas. Perdi completamente o resto de paciência que eu tinha e num ato sem pensar propôs encerrar o acordo o que resultou em mais um contrato fechado quando o Otavio se impôs e finalmente o Marcelo se calou. Ontem mesmo tentei pegar o voo mais cheguei atrasado, e agora estou preso no aeroporto por causa do tempo ruim la fora, meu voo foi cancelado e remarcado para daqui a duas horas.
O que eu mais quero e chegar em casa e poder pegar meus filhos no colo e beijar a Jhuly, e pensando nela recebo uma mensagem.

" estou morrendo de saudades, contando os minutos pra te ver"

Meu sorriso cresce ainda mais ao ler sua mensagem, respondo que também estou com saudades e que logo estarei em casa. Espero sua resposta mais não vem, imagino que pela hora ela deve estar indo pegar o Thony e Aly no colégio.
Para o tempo passar pego um jornal, peço um café tentando me distrair um pouco, mas e difícil por que, sempre vem, que daqui uns dias estarei casado com a mulher que amo, e dias depois meu filhos estará completamente curado. Saio dos meus pensamentos quando meu celular toca, olho no visor e mamãe que me liga. Dona Vivian esta mais animada do que a Jhuly, atendo e noto euforia em sua voz.
- bom dia mamãe.
- bom dia meu filho, como você esta?
- bem, conseguir fechar mais um negocio, como estão as coisas por ai?
- estão bem, você chega a tempo do jantar ? estou tao anciosa.
- sim mae meu voo sai aqui a uma hora, se o mal tempo melhorar, de qualquer forma o mais tardar que devo chegar ai umas quatro da tarde.
- tudo bem Fredh, eu conversei com a Jhuly agora a pouco ela me pediu para convidar Amelia e Jorge, sera que ela vai gosta do presente filho?
- claro mae, tenho certeza que ela fara questão de usar no nosso casamento.
- são tao antigas, se não querer usa-la não vou me importar. Sei que minha mae e apaixonada pelo conjunto de joias de diamantes que esta a quase cem anos na nossa família que vem sendo passada de geração a geração, Mila usou em seu casamento mas depois que o Rodrigo morreu ela devolveu a mamãe.
- ela vai adorar mae não se preocupe e Mila e a Bia chegam hoje?
- ainda não conseguir falar com elas, mas da ultima vez que conversamos ela disse que a Maria queria que a Bia ficasse mais alguns dias. Filho preciso desligar agora, mais tarde nos vemos beijos.
- beijo mamãe. Desligo a chamada e volto minha atenção para meu jornal e dessa vez consigo me concentrar na minha leitura.
Quarenta minutos depois, mais uma vez meu celular toca e a do colégio das crianças estranho a ligação e atendo logo.
- alo? Diz uma voz feminina do outro lado da linha.
- sim?
- gostaria de falar com o senhor Frederico.
- e ele.
- so um momento. A linha fica muda mais logo escuto a voz de outra mulher. – bom dia sr Frederico, aqui e a Helena sou diretora do colégio dos seus filhos.
- bom dia dona Helena, aconteceu alguma coisa com meus filhos?
- sim queria saber quem vira os buscar? Eles estão esperando a mais de uma hora.
- a minha esposa ficou de pega-los hoje estou viajando. Sera que aconteceu alguma coisa com a Jhuly? Começo a me preocupar.
- tentamos falar com ela mais não atende ao celular, sera que tem outra pessoa que possa vim busca-los?
- sim vou pedir meu pai ou meu sogro que va busca-los. Obrigado por mim informar dona Helena.
- noa tem o que agradecer, bom dia. Ela desliga, nesse momento estão passando mil coisas na minha cabeça onde sera que a Jhuly estar. Ligo para meu pai mais ele esta em uma reunião importante e não poderá ir so me resta o Claudio não posso pedir para minha mae ou a Juliana ate saber onde a Jhuly esta. Ligo pro Claudio que atende na quarta tentativa.
- Fredh tudo bem?
-ainda não sei Claudio, a Jhuly não buscou as crianças no colégio, sera que o senhor poderia ir pega-los para mim por favor. Tento explicar com calma o que a diretora ne disse e noto que ele também se preocupou a Jhuly nunca fez isso.
- tudo bem eu vou busca-los, enquanto isso tente falar com a Jhuly ela deve ter alguma explicação pra isso. Desligo e logo meu vou e chamado, suspiro de alivio de uma certa forma por esta indo pra casa mais ainda aflito pelo sumiço da minha mulher.
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Chego em Boston a primeira coisa que faço e ligar para o Claudio enquanto tento pegar um taxi, quando me atende noto pela sua voz que as noticias não são boas.
- alguma noticia? Sou direto na pergunta.
- ainda não estamos na sua casa. O celular dela parou de chamar a uma hora. Sinto u desespero se instalando em meu corpo e o medo vem com força total.
- já desembarquei estou a caminho de casa, em quinze minutos estou ai. Não espero uma resposta e desligo.
Esses foram os quinze minutos mais demorados da minha vida, e uma cena volta com força total em minha mente quando a Amy morreu ela ficou horas sem dar noticias quando finalmente recebi alguma ela estava em estado em estado grave no hospital. Respiro fundo e tento tirar esses pensamentos da minha cabeça, pago o taxi e desço as pressas sem esperar o troco. Entro em casa e o que vejo faz meu corpo inteiro tremer de medo do que possa ter acontecido.
- o que houve? Olho para meu pai em seguida para o Claudio, mas nenhum dos dois me responde, Juliana vem ao meu encontro e me abraça.
-encontraram o carro dela abandonado em um terreno baldio, ela esta desaparecida.

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