Capítulo 10

1.7K 118 135
                                    

Nunca gostei de acordar cedo, não será agora que irei acostumar-me.

Assim que o despertador toca e recebo um travesseiro no rosto de Lauren e Raven, olho para Blair, tentando ter forças para levantar.

Infelizmente, tive de criar. Assim que me troco e consigo deixar minha expressão cansada mais aceitável com um pouco de maquiagem, vou fazer o que mais tenho feito nesses dias.

Acordar os meninos.

Harry era um anjo comparado aos outros. O rapaz despertava depois de algumas batidas na porta e poucas ameaças de arrombamento.

Para os outros eu precisava do cartão. Principalmente hoje, com Niall e Louis provavelmente num sono pesadíssimo.

Assim que saio do quarto, assusto-me. Liam vinha em minha direção, e também para, surpreso.

- Bom dia. - sussurro, sorrindo.

- Bom dia! - ele faz o mesmo.

- Estou vendo que foi tudo bem, então.

- Ah, e como... - ele suspira. - De verdade, não sei como te agradecer, Mary.

- Me conte sobre isso mais tarde. - corrijo-me. - Só as partes que eu realmente quero saber.

Ele ri.

- Pode deixar.

Assim que Liam entra em seu quadro, vejo a cabeleira encaracolada sair do seu. Harry me cumprimenta, ainda sonolento.

- Bom dia, cachinhos castanhos. - brinco.

Ele finge-se de bravo, mas acaba rindo. - Bom dia, baixinha.

Harry acabou dando-me esse apelido logo nos primeiros dias de filmagem. Vindo dele, até entendo, pois temos mais de vinte centímetros de diferença de altura.

Sorrio.

- O resto já acordou? - nego.

- Não chegaram nem perto de ouvir um ruído, eu imagino. - suspiro.

- Quer ajuda para tirar os dois da cama? Eu tenho experiência nisso. - sua voz rouca e sonolenta começa a melhorar.

- Se você puder, eu agradeço muito. Hoje o dia vai ser cheio, quanto mais cedo estiverem prontos, melhor. - digo.

- Sem problemas. - ele sorri. - Vou tentar uma nova tática com Niall... Ah, isso vai ser divertido!

- M... - não tenho chances de terminar, pois o moreno já entrava no quarto do irlandês. Aparentemente, eles sempre recebiam uma chave ou cartão que abria o quarto de todos. - Vamos lá... - respiro fundo.

Assim que giro a maçaneta, o mais puro silêncio esperava-me. Literalmente, eu apenas ouvia a respiração de Louis e quando me aproximei da cama. Sento na beirada, tomando cuidado para não fazer muito barulho.

- Hey... Louis, vamos lá. - começo sussurrando. - Tomlinson, por favor, hoje é um dia importante, uh?

Ele começa a mexer-se. Grunhidos de frustração por ser acordado percorrem o ambiente.

- Mais meia hora. - ele coloca a cabeça debaixo do travesseiro. - Por favor...

- Não tem como, me desculpe. - toco seu braço. - Louis, por favor.

- Pare de gritar.

- Eu estou sussurrando. - digo.

Louis finalmente abre os olhos, tirando o travesseiro de cima de sua cabeça. Com o movimento, sua mão vai para a testa e sua feição demonstra dor.

Return || L. T.Onde histórias criam vida. Descubra agora