Return || L. T.

Capítulo 27

Me imaginem sorrindo nervosamente pq sim, eu fiz merda nesse capítulo. Sorry, precisava.

- Você está linda.

Sorrio, olhando Sam aproximar-se.

- Obrigada. - ele me cumprimenta. - Você também.

Meu vestido era curto, preto, e nas alcinhas possuía detalhes em dourado, assim como na cintura. O salto que eu usava também era preto, deixando-me mais alta do que pela manhã comparada à Sam.

A maquiagem e o cabelo, graças à boa vontade de Lou, que foi um anjo e deixou os dois maravilhosos, estavam perfeitos.

Assim que Sam vê-me no saguão do hotel, o ruivo sorri e anda até mim.

- Preparada para perder? - brinca.

- Mi amor, yo nunca perco. - sorrio desafiadora, e Sam ri. { Meu espanhol é ruim gente, se algum gostar e estiver errado, desculpe }

Saímos então, indo primeiramente em alguns bares perto do hotel, que Sam já havia ido e conhecia algumas pessoas. Assim como o ruivo disse, e com razão, a cidade era linda.

Depois passamos por algumas ruazinhas enfeitadas que eram incríveis, e mesmo eu tendo que me segurar para não mudar de idioma no meio da conversa e perder a aposta, não demorou muito para chegarmos em seu prédio.

Não era muito grande, com no máximo quinze andares, mas ficava numa parte boa da cidade. Assim que coloco os pés dentro do apartamento, exclamo.

- Finalmente!

Ele ri, dizendo que eu posso colocar minha bolsa na bancada.

- Te entendo, foi difícil eu me acostumar quando fui transferido para cá.

- Pois é! Não sei como conseguiu... - ele ri. - Por mais que eu admita que espanhol não é tão difícil assim, eu prefiro minha língua nativa, obrigada.

Sorrio, colocando a bolsa na bancada que Sam sugeriu.

Só agora eu reparava no apartamento em si. A bancada separava a cozinha da sala de estar, que se dividia numa parte mais a direita, perto da varanda, com o sofá e a televisão fixada na parede, e a mesa de jantar perto da bancada mesmo. No espaço entre os dois, ficava o corredor para os quartos – que mesmo morando sozinho, ele sempre teve um quarto a mais, mesmo bagunçado, estava lá para alguma emergência.

- Adorei o apartamento.

Sam, que estava fazendo algo na cozinha, aparece por trás do balcão. - Ah, obrigado, pequena.

- Imagina. - ando até ele. - Agora, eu posso saber o que você está fazendo? Você sabe, nasci com a curiosidade de uma família inteira.

Ele ri. - Pois é, e eu não a deixaria morrendo para saber. Vem cá.

Diferentemente do que eu imaginava, ele realmente conta-me o que está fazendo. Eu não sabia porquê, mas por alguns segundos a possibilidade de ser surpreendida pareceu muito boa, e eu odeio não saber das coisas antes.

Meu celular, de repente, toca, e tiro minha atenção de Sam por alguns instantes. Dando a volta na bancada, vejo que foi apenas uma mensagem.

Uma com um impacto bem grande.

Louis: Será que a gente pode conversar?

Louis: Eu sei que agi mal mais cedo, queria me desculpar.

Louis: Pode sair?

Pois é, nem tudo é fácil. E não falar com Louis foi difícil também, mas eu estava chateada.