Capítulo 6

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Como Louis havia falado-me ontem, 50 fãs seriam escolhidos em cada país para participar do clipe, e os dos Estados Unidos foram os mais rápidos.

Pessoas vindas de todos os estados apenas para vê-los mostra como esses rapazes conseguem conquistar o coração de tanta gente apenas com sua música.

As primeiras gravações foram feitas no Central Park, com direito a muitas meninas chorando, autógrafos e fotos antes de gravação oficial. Blair lidava com elas, tendo mais jeito do que eu para isso, enquanto eu apenas organizava a agenda do meninos durante as filmagens.

Tudo foi feito considerando o fato de que depois de amanhã estaríamos indo para o Canadá, fazer o mesmo lá. E eu ainda teria de fazer mais uma coisa antes de ir.

Sempre fui muito apegada a meus tios, principalmente com Isabella e Patrick. Os dois eram os únicos que moravam longe, e associo a isso o meu apego. Falei com eles sobre a viagem um dia depois de avisar minha mãe.

Com Tyler, meu primo, acabou sendo a mesma coisa. Nós não éramos tão unidos quando crianças, mas agora praticamente dependemos um do outro. Por razões não tão boas.

E como quando avisei meus tios ele estava viajando, senti-me na obrigação de avisá-lo, mesmo que tão em cima da hora. O único problema era tempo.

Amanhã eu não conseguiria ir até a casa deles, pois tiraríamos o dia para arrumar as malas, afinal não voltaríamos antes do projeto inteiro acabar. Por essa razão, terei que ir hoje mesmo, logo após o fim das gravações do clipe.

[ ... ]

Logo que as fãs começaram a ser dispensadas, toda a equipe começou a correr também. Os equipamentos foram recolhidos, e os meninos dispensados para  irem até suas casas nos EUA, que ficavam em outros estados. Em menos de 48 horas, começaríamos as viagens, então nada poderia atrasar.

- Mary! - Blair corre até mim. - Está indo para casa? Pelo amor de Deus, me ajude.

- Calma, o que aconteceu? - pergunto.

- Meu carro, ele acabou de quebrar. Já chamei o seguro, e dei o endereço de meu pai, já que ele conhece um mecânico e o avisei que precisava de ajuda. - ela respira fundo, recuperando o fôlego. - Tem como você me dar uma carona?

- Ah, Blair... - começo. - Eu até posso, mas realmente preciso passar na casa de meu primo primeiro, para me despedir dele. Tudo bem se você for junto? É o que eu posso fazer, desculpe.

- Está ótimo! - ela exclama. - Ah, obrigada, Mary, sério.

- Imagina. - sorrio. - Agora, vamos, não posso perder tempo.

[ ... ]

Tyler mudou-se da casa dos pais dois anos depois que cheguei nos Estados Unidos, mas ainda morava perto de meus tios, disso ele não conseguiu abrir mão.

- Certeza que não tem problemas, né, Mary? - Blair pergunta-me, ass que saímos do carro. - Quer dizer, você é da família dele, devem ter assuntos que não gostam de falar para estranhos.

- Você não é estranha. - afirmo. - É minha melhor amiga, e te garanto que não tem problema, juro. Vem, vamos entrar. - dou um passo, mas viro-me para ela na mesma hora. - Ah, qualquer coisa eu te explico depois.

- O quê? - ela pergunta, confusa. - Como assim Mary?

Toco a campainha, não respondendo a loira. Consigo ouvir vozes dentro da casa, e sorrio com isso, a saudade batendo.

- Hey, Mary! O que você quis dizer? - acabo não a respondendo novamente, mergulhada na felicidade de ouvir aquelas vozes.

A porta abre de repente, fazendo Blair parar de falar. Um tufo de cabelos loiros pula em cima de mim, me abraçando.

Return || L. T.Onde histórias criam vida. Descubra agora