- Estou falando sério, Louis! - mesmo tentando, não deixo de rir.- Ah, claro. Você e sua teoria super séria.
- Mas é! - continuo. - Pensa, se colocarmos Tomlinson por último, eu posso muito bem ignorar essa parte quanto estiver brava com você. Porque, vamos admitir, isso vai acontecer.
Ele ri e puxa-me pela cintura. - Ah, vai? - assinto, recebendo um beijo no nariz. - E quanto às vezes que eu ficar bravo com você? Como vai ser?
- Ah, você não vai, eu estou sempre certa. - ele levanta a sobrancelha e eu dou risada. - Ok, ok. Quando isso acontecer, você pode pular o meu nome no meio. Você sabe que é isso que vai acontecer quando todo mundo souber sobre Megan. É óbvio que vão pular meu sobrenome.
- Hey... - diz, mais sério, e eu interrompo-o.
- Eu não estou reclamando, Lou. - sorrio. - Isso vai acontecer, e está tudo bem. Por isso mesmo é mais legal deixar Megan Caverey Tomlinson. Funciona para as duas partes.
- Ah, para as duas? - ele provoca, fazendo cócegas em mim. - Acho que seu lado está um pouco privilegiado, não?
- Você escolheu o nome, eu tenho direitos.
Sorrio, e finalmente o beijo. No meio, sou interrompida por uma ciumenta, que me quer só pra ela. Mas Louis entende.
E assim que minha pequena para de chutar, voltamos para o ponto inicial. Por muito tempo.
[ ... ]
Não tinha como não perceber minha barriga. Megan já estava grande, e meu útero só aumentava para poder gerar a menina. Com sete meses, em plena primavera que já estava quente, eu comecei a inchar. Um dia era a mão, no outro eram os pés... Eu quase não usava salto mais de tanta dor.
No trabalho, fiz um acordo com Jackson. Eu tinha algumas férias para tirar, e pretendia unir isso com a minha licença. Portanto, disse que preferia trabalhar os nove meses, para depois passar mais tempo cuidando de minha filha.
Mamãe passou uns dias comigo. Aliás, eu passei uns dias com ela. Louis voltaria hoje, para ficar, já que a turnê acabara, e que maneira melhor de passar a última semana sozinha do que acompanhada?
As mãos daquela mulher são um milagre. Nunca pensei que massagem de mãe fosse tão boa.
Nem preciso falar do resto da família. Assim que soubemos da gravidez, eu e Louis decidimos escolher nomes só quando o sexo estivesse descoberto, e falei isso para eles. Portanto, quando Isabella e a tropa descobriram que eu me escondia na casa de minha mãe e já com um bebê nomeado, eu não tive como escapar.
Foi bom, na verdade. Fazia um tempo que eu não conversava com minha tia e Tyler. E Sarah, claro. Ela ficou brincando com minha barriga o tempo todo, e não pude deixar de rir.
Meu primo brincou que Louis estava perdido quando voltasse se eu continuasse inchada, porque ele sofreria. "Experiência própria", ele disse e riu depois. Mas eu sabia que ele daria de tudo para voltar àquele momento. E eu também.
- E quanto a você e Blair? - perguntei, quando minha mãe conversava com meus rios.
Ele sorri com brilho nos olhos. - Ah, tudo bem. Tudo... Ótimo, na verdade. Eu só...
Levanto a sobrancelha. - Você só...?
- Eu estou com medo, Mary. - ele admitiu. - Tudo está tão bem mas... E se não ficar? E se ela for embora?
- Hey, por que ela iria embora?
Tyler suspirou.
- Estar comigo tem um bônus, lembra? Até agora está sendo tudo muito bom, morena, mas e se as coisas ficarem mais sérias eventualmente? Blair não tem que pegar a responsabilidade de criar Sarah para ela, entende? E se...
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Return || L. T.
FanfictionAmor, se for aquele verdadeiro de que todos falam, não muda. Nem depois de sete anos. Nem se ela esquecer, e ele não deixar de lembrar. Mary e Louis seguiram por caminhos diferentes durante sete anos, mas agora que um retornou à vida do outro, será...