Return || L. T.

Capítulo Bônus

Por incrível que pareça, eu escrevi um capítulo bônus gigante em metade do tempo que eu levo para escrever um capítulo normal é melhor.

Bom, se divirtam. E acreditem, essas coisas vão aparecer mais para frente.

Lembrando que a leitura não é obrigatória, mas ficou bem legal, viu, eu recomendo hahaha
Pode parecer que está deixando os meninos de lado, mas deixo registrado que isso é um dia em cada ano. Um dia só.

Então, com uma despedida das minhas adoradas férias, aqui está. Como a DMunik sugeriu, Louis todos os anos, sem Mary, no aniversário dela.

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24/06/2010 - Ensaios para o The X Factor.

- Que tal descansar, meu bem? Você já está praticando há horas... - minha mãe entra no quarto. Sorrio para ela, assentindo. - Vou preparar algo para você comer, ok? Desça daqui a pouco.

Ela sabia que eu ensaiava até demais, mas fora o que me sobrou depois de tudo. Cantar tirava, pelo menos pelo tempo da música, Mary de minha cabeça.

Por dias, depois que ela voltou para Nova York, sem lembrar de nós, eu não fazia nada. Apenas ficava no quarto, pensando como as coisas poderiam ter sido se algo tivesse acontecido diferente.

Mas uma hora eu percebi que não dava mais para voltar atrás, e que eu era quem precisava seguir em frente.

Por isso, enchendo meus dias de ensaios e procurando músicas que favoreciam minha voz foi como eu continuei desde então.

Mas hoje eu tinha um motivo especial para dar a mim mesmo uma pausa maior. Enquanto minha mãe prepara algo lá embaixo, aproveito para conferir o que havia combinado há algumas semanas.

Sabendo que meus créditos provavelmente acabariam ali, ligo para Kiera. Com cinco horas de diferença, ainda era manhã na América.

- Louis, querido. - ela disse, assim que atendeu.

- Olá, Kiera. Tudo bem?

- Sim, e você? - respondo, afirmando. - Acho que sei o motivo da ligação, estou pensando certo?

Acabo sorrindo. - Sim. Chegou direitinho?

- Acabei de receber, para falar a verdade. - ela ri. - Mas você sabe que não precisava, meu bem.

- Eu precisava, sim, Kiera. Saber que Mary estará sorrindo, mesmo sem poder ver isso, vale a pena.

- Agradeço, então. - ri. - Mas, posso perguntar o que é?

- Claro. - respondo. - É uma pulseira, com vários pingentes pequenos. Não é muito, mas foi o que consegui.

- É maravilhosa, Louis, só pelo fato de você ter comprado. Mas... Certeza que não quer colocar seu nome?

- Sim. Diga que foi minha mãe, ou alguma das meninas. Vai ser melhor. - sorrio tristemente.

- Tudo bem, então. - ela responde. - Te digo depois qual foi a reação dela.

- Por favor.

Nossa conversa não vai muito além disso, e logo minha mãe me chama.

Mas se alguma coisa eu percebi naquele aniversário da pessoa mais importante da minha vida, foi que ela não sairia assim tão rápido de minha mente, e não havia nada que eu pudesse fazer.

E, falando a verdade, eu não iria querer.

24/06/2011 - Depois de uma entrevista.