PLEASURE |H.S| [Hiatus]

10

De uma forma literária, eu me sentia nas nuvens, seu corpo, sua pele tocando a minha em todos os lugares possível, me fazia sentir aquelas sensações novamente.

Ele era como meu farol, meu barco estava perdido e, eu encontrei sua luz sombria, um tanto misteriosa.

Ele me deixa sem ar, seus atos, seus olhos me fitando a todo momento, enquanto suas mãos acariciam meu corpo.

Deus, eu poderia pecar com ele, mais do que todos os habitantes do inferno, porque ele me deixa quente.

Eu poderia abdicar meu lugar no céu, para viver com ele loucuras insanas, porque ele era tudo de melhor que eu poderia ter.

Mas ele pensaria duas vezes em largar tudo que o prende, para viver apenas comigo?

Somente nós dois, nossos corpos juntos criando um mundo somente nosso.

Eu me entregaria de corpo e alma para ele, eu daria o meu melhor todos os dias, apenas para sentir que seu amor crescesse cada vez mais por mim.

Minha esperança se esvai, quando as suas palavras invadem meus pensamentos, quando eu pergunto se ele já amou alguém.

"Eu não conheço esse sentimento"

Palavras, apenas palavras vazias que fazia minha cabeça girar, ele me deixa louca.

Levanto de sua cama andando nua pelo quarto, meus pés entram em um choque térmico, quando encosto o mesmo quente no chão gélido.

Pego minha calcinha que estava jogada no chão e visto e, em segida, coloco a sua blusa branca novamente em meu corpo.

No criado mudo, pego o cordão de minha mãe e o coloco em meu pescoço.

Olho para seu corpo nu exposto para meus olhos curiosos, sem nenhum pudor, ou até vergonha encaro todas as suas partes que formam o seu ser. Ele poderia ser facilmente a representação da imagem de um Deus grego antigo, ou um santo sem suas vestes para cubrir seu corpo.

E naquele momento eu queria gritar, o quanto ele está afetando a mim, meu corpo já se acostumou com a sua presença, minha alma aseia pela sua, e meu coração deseja ser seu de todas as maneiras.

Tento de todas as formas, esquecer todas as ideias que persistem em e aparecer em minha mente.

Ando pelos corredores de sua casa indo até meu quarto, e entrando no banheiro.

Encaro meu reflexo no espelho, meus olhos azuis estavam em um aspecto cansado, meus lábios tinha o seu tom rosado de sempre e em meu pescoço a marca que foi deixada pelos seus lábios.

E pela primeira vez desde que entrei pelas portas dessa casa, eu senti um peso atingir meu coração, eu me sentia como se pudesse perder tudo, que eu poderia me sentir sozinha novamente.

Olho para o cordão de minha mãe e deixo que suas lembranças adocem minha mente, recordando quando ela me ensinou a andar de bicicleta, e quando ela comemorou comigo com um sorvete quando meu primeiro dente caiu, minha festa de sete anos, minhas inseguranças com dez anos. Ela era a minha companheira a todo tempo, minha amiga e principalmente minha mãe, e isso se perdeu por culpa de meu pai, que retirou a vida da mesma sem ao menos pensar no que poderia acontecer comigo.

Ele me tirou da escola, me obrigou a me mudar junto dele para uma casa caindo aos pedaços afastada da cidade, onde podia descontar sua raiva de minha mãe em meu corpo.

Eu não entendia, eu não entendia o porquê de sua atitude, mas uma vez eu ouvi um trecho de sua conversa com um de seus amigos bêbados.

"Aquela vadia me trocou por um pirralho, acredita nisso? E o pior, ainda me deixou com a Judi de contra-peso."

Mamãe poderia me ajudar nesse momento, onde eu estou com meus sentimentos confusos, e com o coração pesado de mais em meu peito.

- Mamãe, se você estiver me ouvindo, por favor me ajuda tomar as decisões certas, eu não quero sair machucada nisso.
Sussurro pra mim mesma, sabendo que de alguma forma ela pode me ouvir.

Pego meu MP3 que estava sobre a pia do banheiro e coloco em modo aleatório, essa era uma das poucas coisas que tinha minha aqui.

(Música: The Neighbourhood The Beach)

If I told you that I loved you
Tell me, what would you say?
"Se eu dissesse que eu amei você
Diga-me, o que você diria?"

A voz de Jesse adentra em meus ouvidos me acalmando de certa forma, The Neighborhood era uma das minhas bandas breferidas.

Tiro toda a roupa do meu corpo e entro na banheira ligando a torneira na temperatura morna. Sinto meus músculos relaxarem em contato com a água transparente, sem sal de banho, sabonete, ou qualquer coisa que pudesse se misturar na água límpida.

Toco todas as marcas que avisto em meu corpo sobre a água transparente.

If I told you that I hated you
Would you go away?
"Se eu dissesse que eu odiava você
Você iria embora?"

Capturo meu lábio inferior com os meus dentes mordendo os mesmos em uma tentativa de segurar as lágrimas que isistiam em querer transbordar dos meus olhos.

Now I need your help with everything that I do
I don't want to lie, I've been relying on you.
"Agora preciso da sua ajuda com tudo o que faço
Eu não quero mentir, estive dependendo de você."

Eu estava tão venerável, minha mente me dá algumas idéias de como acabar com isso.

(Pulei uma parte da música hihi)

I'm sick and I'm tired too
I can admit, I am not fireproof
"Eu estou doente e estou cansando também
Eu posso admitir, não sou à prova de fogo"

I feel it burning me
I feel it burning you.
"Eu sinto isso me queimando
Eu sinto isso queimando você"

I hope I don't murder me
I hope I don't burden you
If I do.
"Eu espero não me matar
Espero não te incomodar
Se eu fizer, eu faço"

Ouço baterem na porta, porém ignoro continuando meu banho.

Sinto lágrimas se formarem em meus olho, deslizando sobre meus rosto, de alguma maneira essa tristeza dilacerava meu interior, era como uma melancolia repentina.

Respiro fundo, afundando minha cabeça junto de todos meus medos em baixo d'água, sinto meu pulmão inchar por falta de ar, no mesmo momento que a porta se abre e, eu me deixo ser levada por toda escuridão que me ronda, talvez eu deveria voltar de onde eu mesma vim.

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Esse capítulo está uma bosta, postei apenas para dar continuidade para a fanfic, mesmo estando estranho...

Esse fanfic irá no máximo até os 30 Caps, não pretendo fazer mais que isso.

EU AMO THE NEIGHBOURHOOD, MAIS ALGUÉM?

Beijos.

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