Nada a dizer ...

287 51 2
                                    

Não sei como cheguei ali, não sei onde arrumei coragem pra vir... 

Escuto o barulho da porta sendo trancada e o meu coração começa a bater tão forte que pode ser ouvido do outro lado da rua. Ele se aproxima e eu sinto sua respiração na minha nuca, exatamente igual ao primeiro dia. Ali eu já sabia, mesmo não admitindo, que nossa atração era muito forte e que esse momento seria inevitável. Todos tinham ido embora, éramos só nós dois e não havia para onde fugir ~por que fugir?~ Me viro.

Quando seus olhos me fitam sinto como se meu corpo todo estivesse em chamas, ao mesmo tempo em que estou completamente arrepiada. Ele toca o meu rosto com uma das mãos enquanto puxa meu corpo para perto de si com a outra. No mesmo instante em que colo meu corpo no seu, sinto sua ereção contra minha barriga e estremeço. 

-Quero sentir você! -fala ofegante colando a boca na minha.

~Ow meu Deus eu vou dar pra esse homem na sede do MP é isso mesmo? Socorrrr~

-E eu quero que você me sinta. 

Quando digo isso, a expressão do seu rosto relaxa e ele abre que sorriso largo. 

-Nós só podemos estar ficando loucos!

-Sim, essa é a unica explicação! -falo, antes de capturar sua boca para o beijo que há dias ansiava. 

O Beijo dele é autêntico, espontâneo, forte, mas ao mesmo tempo é delicado. Ele beija como se quisesse saborear cada parte da minha boca sem pressa, sem expectativas a cumprir. Ele simplesmente beija e enquanto isso, me tira completamente de órbita ~as definições de tirar o fôlego foram atualizadas~.

Enquanto me beija sinto meu corpo relaxar nos seus braços que me seguram firmes em torno da cintura. Em um rompante ele me larga e me encara sério, a expressão do seu rosto é de angustia e confusão, como se lutasse uma luta interna. Volto a tentar beija-lo mas é em vão, ele afasta o rosto e continua me olhando. A força do seu olhar é tão grande que é como se ele me visse por dentro, me sinto nua, desarmada. 

-Eu preciso sentir você! - fala mais uma vez - Agora! 

Dizendo isso ele me vira de costas enquanto me apoio com as mãos sobre sua mesa, levanta minha saia com pressa e puxa a meia calça, minha bunda fica exposta e só consigo ouvir sua respiração ofegante. Ele passa as mãos em minha bunda apertando e dando leves palmadas, enquanto ouço um sonoro suspirar. O cheiro dele é tão forte que me deixa inebriada e quero me virar e ver a forma como imagino que ele esteja, contudo sou contida por suas mãos fortes. 

Ele se posiciona atrás de mim e cheira meu cabelo, nesse momento sinto sua ereção contra minhas nádegas e instintivamente as empino ainda mais, roçando-as contra seu corpo. Ele então começa a descer sempre apalpando minha bunda e pernas e beijando minhas costas. A cada toque de sua boca no meu corpo era como se pequenas descargas elétricas fossem acionadas, e me estremeço inteira.

Contudo, não estava preparada para o que viria a seguir. 

De joelhos ele afasta minha calcinha com cuidado, me deixando ao mesmo tempo envergonhada e excitada. Antes que pudesse ter qualquer reação, porém, ele puxa meus quadris ainda mais e, sem hesitar me beija, me lambe e me chupa, bem ali no ponto máximo da minha excitação.

SOCORRO. MEU. DEUS

~O que dizer depois disso, né mores? Não tenho mais nada a dizer, só sentir!~

Depois do susto inicial e de ter quase dado um grito, preciso é conter os gemidos que insistem em sair da minha boca. Ele continua lá, mais dedicado do que nunca enquanto me prova mais e mais fundo, e eu burra que não tinha entendido o literal sentido de "eu preciso sentir você". 

Depois de algum tempo naquela posição, me vira de frente e sento na mesa, ao se elevar ele me beija, fazendo com que sinta meu próprio gosto. Em seguida volta a abaixar-se, apalpando meus seios desordenadamente enquanto isso.  Tudo que consigo fazer naquele momento é segurar forte seus cabelos e elevar meus quadris ao máximo, aumentando ainda mais a sensação provocada pela boca dele em minha carne. Não vou conseguir me conter por mais tempo e dane-se se não consigo mais controlar meus gemidos. E quando em meio àquele turbilhão de sensações consigo escutar o seu gemido gutural, sei que estou perdida. 











Segundas-feiras e Outros DesastresOnde histórias criam vida. Descubra agora