Dono Do Verde (COMPLETO)

Capítulo 9

A casa do Pedro ficava em um condomínio de classe media da cidade, era grande e luxuosa, a sala de estar era linda com aquele sofá enorme na cor creme, eu sabia que o Pedro não era mais rico e que sua família tinha falido a uns meses atrás, mas não sabia como ele conseguia manter essa casa sozinho.

- Que linda sua casa Pedro, você tem um bom gosto.

- A não se engane - Pedro falou rindo - Não fui eu quem decorei, se fosse esperar por mim isso aqui ainda estaria sem móveis, ou teria uma cama com uma TV aqui na sala mesmo.

- Então quem é que tem o bom gosto? - Falei em meio a risadas pelo que o Pedro tinha acabado de falar.

- A minha mãe, ela quem arrumou e decorou toda a casa, ficou linda não posso negar, mas eu preferia do meu jeito.

- Deixa de ser besta, olha isso aqui - Falei sentando no sofá e batendo com as mãos em um sinal para se sentar do meu lado. - Isso ficou com a cara da sua mãe certo? - Falei e ele confirmou com um aceno de cabeça. - Nada melhor do que se sentir em casa, você não sente que ainda mora com seus pais?

- E está ai o lado ruim, parece que eu ainda sou preso neles.

- Você não faz ideia de como eu daria tudo pra me sentir assim. - Falei me sentindo triste subitamente.

- Como assim?

- Pedro, eu quase nem lembro das feições dos meus pais, eles estão sempre viajando para fora do Brasil, nunca passaram mais que um mês junto a mim, claro né até eu completar os meus 5 anos eu vivia com a minha mãe, era tão gostosa a companhia dela, só que depois tudo desapareceu, eles me deixavam na escola e com babas porque diziam que precisavam trabalhar para garantir o meu futuro. - Parei de falar e espiei com o canto dos olhos o Pedro me olhando atentamente. - Não reclamo por isso, mas, eu daria tudo mesmo pra ter um tempo a mais com eles. - Terminei de falar e enxuguei algumas lágrimas teimosas com as costas da mão.

- Para de bobagem Aline, eles te amam, e você tem uma vida perfeita. - Senti raiva do Pedro, senti muita raiva e naquele momento eu só queria me levantar e ir embora.

- Então você acha que é bobagem? - Falei olhando pra ele com um olhar bem ameaçador.

- Bom, pelo menos exagero é em. - Falou e me abraçou em seguida se levantando para ligar a TV.  - O que você quer assistir?

Deixei de lado o que ele falou, tava na cara que o Pedro era alguém insensível e foi por isso que resolvi ignorar.

- Vamos ver uma comédia?

- Perfeito.

Assistimos o filme em meio a risadas e alguns beijos molhados, eu estava deitada no sofá da sala do Pedro de conchinha com o mesmo e isso era um pouco estranho, mas bem gostosinho.

Quando o filme acabou senti as mãos do Pedro que antes estavam na minha cintura subir para minha barriga fazendo com que eu me arrepiasse em meio aos seus toques, ele começou a distribuir beijos em meu pescoço e a beijar o mesmo, isso era muito bom.

- Você é tão linda amor. - Ouvi pedro sussurrar no meu ouvido me causando mais arrepios.

Me virei e fitei seus olhos claros, tinha uma intensidade surreal ali, um fogo, um desejo e eu gostava de ver aquilo. Beijei sem pensar duas vezes, ficando em cima dele e sentindo seu membro duro por entre minhas pernas. Pedro pousou a mão na minha bunda e apertou com toda a força, gemi em resposta, isso era bom, algo que eu nunca tinha sentido, nunca cheguei a um quase com um homem antes o Pedro era o primeiro e eu estava gostando muito, o fato de eu ser virgem não me assustava muito, nunca achei que deveria guardar minha virgindade só pra depois do casamento, na verdade mesmo eu acho que devemos não guardar, o melhor da vida tem que ser feito sempre e quando der vontade e o fato de eu ser mulher não pode interferir nas minhas vontades de maneira alguma.

- Pedro eu. - Fui interrompida pela sua linguá que me atacava com urgência.

- Como você é gostosa. - Pedro urrava em resposta dos meus movimentos em cima dele.

- PEDRO. - Gritei e ele parou de me beijar na mesma hora. - Eu sou virgem.

Ele me olhou por alguns segundos parecendo perdido, mas, foi  só por alguns segundos mesmo até os seus olhos brilharem numa intensidade maior e ele sorrir feito uma criança que acaba de ganhar um doce.

- Não precisa se preocupar amor, eu cuido disso, eu vou fazer tudo direitinho, vem vamos para o meu quarto. - Estendeu as mãos e eu fiquei meio insegura mais em seguida aceitei, o segui até o seu quarto e me deixei levar pelo seus encantos e suas mãos fortes.

E foi ali que eu perdi a minha virgindade, nos braços fortes do Pedro. Não foi ruim, mas não senti nada além de prazer, sabe aquela vontade? Ela não existia, eu perdi a minha virgindade com alguém que eu não gostava e não amava e de qualquer maneira, enganava. Eu não estava triste ou desolada, eu estava bem, eu quis aquilo apesar dos apesares, eu não precisei do meu príncipe encantado que namorava, eu precisei apenas de mim mesma e a minha determinação em esquece-lo.

Eu não me achei ridícula por isso, no fim, aquela noite não tinha sido nem de longe o que eu esperava, mas tinha sido boa, o Pedro não era quem eu esperava, ele não é romântico e ele é egoísta, mas eu sinto prazer e eu sinto que posso me acostumar com isso.

Levantei e fui em direção ao banheiro decidida a tomar um banho para relaxar, já eram 4:00 da manhã e eu iria dormir aqui na casa do Pedro mesmo. Tirei minha roupa e fiquei umas meia hora em baixo daquela água quentinha sentindo cada gota e me permitindo relaxar. A noite tinha sido boa e eu estava exausta. Vesti a camisa do Pedro e minha calcinha e deitei ao seu lado na cama, ele me abraçou e dormimos em segundos.

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Como se sentem? Vale lembrar, uma virgindade não é tudo pessoal, vocês superam! Ela superou haha.

NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR, isso me ajuda muuuito vocês não fazem ideia, comentem muuito amo ler cada coisinha.

Beijos

Aline.