Seven

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Froncks's

Ai, caralho! Eu sempre gostei do sol, mas hoje definitivamente eu estava odiando-o, com muito esforço consegui abri os olhos, mas logo me arrependi amargamente. Os raios levemente amarelados e fortes pareciam que iam me cegar, fechei os olhos fortemente, mas logo voltei a abri-los. Ergui a minha cabeça e a mesma parecia ter sido pisoteada por uma manada de elefantes.

Assim que me acostumei com a dor, notei que aquele quarto definitivamente não era o meu. Suas paredes eram pintadas de um azul escuro com uma parede em contraste em branco, havia duas portas que uma eu deduzi ser o banheiro e a outra talvez, um closet. Quarto masculino. Momento desespero, online: Ai meu Deus, aonde é que eu estou? Perguntei pra mim mesma, olhei para o outro lado da cama e não vi ninguém. UFA!

Joguei as cobertas para o lado e me sentei na cama ainda zonza, meus olhos deram mais uma conferida pelo local e quando fui encostar meus pés no chão, uma dor alucinante me atingiu no tornozelo direito me fazendo gritar. Puta que pariu, como dói! De repente uma porta se abriu e de lá saiu nada mais, nada menos que Jones todo definido enrolado em uma toalha, engoli o meu próximo grito para admirar aquela visão maravilhosa, mas logo gritei novamente.

- O que foi? - ele falou assustado parando de secar os cabelos.

- O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI? - Surtei.

- Calma! - ele disse tranquilamente e passou por uma porta, alguns minutos depois ele voltou devidamente vestido pra minha decepção. - Pode perguntar.

- O que eu estou fazendo aqui? - voltei a repetir. Ele se sentou na minha frente e suspirou.

- Resumidamente? - indagou e eu afirmei com a cabeça.

- Bem, estava saindo do banheiro quando te vi fazendo um showzinho particular para todos, e estava quase tirando o vestido quando eu te tirei de lá sob os seus protestos e o resto das pessoas masculinas daquele pub - senti meu rosto corar, mas continuei prestando atenção - E você deve saber que estava completamente bêbada? - assenti - Continuando... Te coloquei no chão quando estávamos fora do pub e daí você me deu as costas, eu estava indo para o estacionamento quando te escutei gritando, me virei e você estava caída no chão com as mãos no tornozelo...

- É por isso... - falei em um sussurro, colocando a mão no meu pé.

- Está doendo? - ele perguntou eu assenti de leve com a cabeça.

- Já volto... - e saiu do quarto me deixando sozinha com a confusão que estava a minha mente e a dor de cabeça constante. Pouco tempo depois ele voltou com uma bolsa térmica em mãos. - Aqui Isadora, coloca em cima do seu pé!

- Obrigada! - agradeci e fiz o que ele mandou, colocando a bolsa em cima do meu pé que tinha uma bola.

- Teria que ter feito isso ainda ontem, mas eu esqueci - ele coçou a nuca. - Vou terminar história... pedi se você queria ir ao hospital, mas você quase chorou e me implorou para não te levar, então eu decidi te levar pra casa e quanto eu ia te pedir o endereço, você já tinha dormido...

- E por que não me acordou? - indaguei confusa. Eu não lembrava nada daquilo que ele estava contando.

- Eu até tentei, mas você não acordou. Daí tentei ligar para o Michel, para o Ethan, mas nenhum dos dois me atendeu, por isso te trouxe pra cá. - Omg, eu te que trabalhar!

- Michel! - gritei me jogando para fora da cama mancando e aí eu notei a minha roupa. - Cadê a minha roupa?

- Na poltrona! - ele disse rindo, RINDO do meu afobamento.

Passado Contra FuturoOnde histórias criam vida. Descubra agora