Em meio de bebidas, Festas, Sexo, Drogas: Um grupo de adolescentes, com vidas completamente opostas, têm que enfrentar problemas com relacionamentos e drama familiares. Sydney, Theo, Lola, Matt, Naomi e Brandon irão passar pela pior ou melhor fase d...
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Algum dia eu vou acabar surtando.
Eu vou ficar louco de tanto ódio que sinto, de escutar Tchaikovsky e Beethoven todos os dias no café da manhã. De frequentar clubes com pessoas que só sabem falar sobre arte moderna e música clássica. Que só se relacionam com alguém se ela tiver mais de 10 dígitos. Que se acha melhor com os outros, quando parece mais um idiota mauricinho usando suéteres amarados em volta do pescoço, e uma camiseta polo da Ralph Lauren.
Eu odeio tudo isso. Eu odeio esse tipo de pessoa, que se esconde atrás de status e aparência. Que vive uma vida superficial, que não importa o quanto é infeliz por dentro gosta de achar que é melhor do que todo mundo, só porque tem alguns dólares na conta. Que acham que tem o direito de menosprezar ou até mesmo olhar torto par alguém. Humilhar uma pessoa apenas para se aparecer para pessoas que realmente não dão a mínima pra quem você é de verdade. Pessoas que gostam de brincar de deus, só porque com dinheiro, acham que tem o maior poder em sua mãos. Mas ele é destrutivo, eu sei .. Porque Eu odeio a mim mesmo, por ser tudo isso. Tudo o que eu mais temo e anojo é o que vejo quando me olho no espelho. Tão covarde que tem medo de mostrar quem realmente é. Infeliz, que prefere viver como outros querem e ser infeliz do ser feliz do seu próprio jeito. Do meu próprio jeito.
— Theo. A voz da minha mãe me encarando, sentada à minha frente na mesa chamou minha atenção, fazendo com que eu a encarasse de imediato. — Você escutou o que eu disse? Me ligaram do concerto, seu violoncelo já está pronto. Eu falei com a Marylyn você Ainda vai poder participar da orquestra, isso não é demais?
— Isso é ótimo. Respondeu meu pai, exatamente ao contrário do que estava pensando, eu mesmo que destrui o instrumento, para não precisar trocá-lo no concerto. Eu odeio música clássica, o que eu realmente gosto é rock, mas se eu falasse isso em voz alta eu provavelmente seria renegado da família, igual o meu irmão mais velho. No qual não devemos tocar no nome. Esse é o preço que se ganha por ser quem você é nessa família. O mais incrível é que tem gente que Ainda nos inveja, devem achar que somos perfeitos, quando isso nem existe.
