Eu passei a tarde inteira em um piquenique com a Sydney, estava tudo tão bom, como sempre quando ela está por perto. Mas quando estava começando a escurecer decidimos recolher as coisas e ir embora, principalmente porque a mãe dela já estava ligando.
Nós estávamos abraçados, um de frente para o outro com nossas testas coladas, e ela perguntou:
— Você vai me dar uma carona até em casa?
— Er.... sabe o que é? Minha mãe acabou de me mandar uma mensagem, aconteceu uma emergência e ela quer que eu vá direto pra casa, mas não se preocupa, eu chamei um uber pra você... acho até que é ele chegando ali.
— Mas está tudo bem com sua mãe?
— Está, ela é dramática, alguma bolsa de grife Dela deve ter arrebentado.
— Tudo bem então, eu gostaria de também ter esse tipo de problema.
Disse ela me fazendo rir e pensar, que eu também queria que o problema da minha verdadeira mãe fosse só esse também.— Promete que vai sentir minha falta?
Perguntei mudando de assunto antes de nós beijarmos— Eu prometo.
Ela respondeu, e eu a abracei com força e dei um último beijo antes Dela entrar no uber. Eu acenei pra ela até o carro se afastar, depois pedi um pra mim também, que não demorou muito para chegar.Quando ele me deixou na frente de casa eu desci do carro, e antes que eu caminhasse em direção as escadas para chegar até a porta da minha casa, Kyle desceu as da casa dele, e se intrometeu no meu caminho. Eu tentei evitá-lo e passar por ele, mas ele bloqueou meu caminho.
—Olha eu vou deixar você passar mas eu quero que me escute antes.
Disse ele e eu revirei os olhos— O que você quer?
— Eu sinto muito por ter te beijado e te acusado de ser preconceituoso.
— Já acabou?!.
Falei tentando passar outra vez e ele colocou a mão sobre meu peito me impedindo de subir, e eu empurrei a mão dele e olhei para os lados para ter certeza que ninguém viu ele me tocando.— Eu sinto mesmo, e não quero que as coisas fiquem estranhas entre nós dois... será que você pode me perdoar?, eu vou ficar muito feliz se receber uma resposta agora.
— Tá bom, eu te perdoou, desde que nunca mais me beije novamente, ou faça qualquer outra coisa gay.
Falei e ele revirou os olhos desta vez— Aí tá bom.
ele beijou o dedo mindinho e levantou pra cima, como juramento
— Mas defina o que você quer dizer com coisas gays?— Eu não quero ter essa conversa e estou sem tempo, então se você sair da minha frente eu gostaria de entrar na minha casa.
Falei e ele ficou me encarando por alguns segundos antes de se tocar e sair do caminho. Eu caminhei em direção a porta, e entrei direito e dei de cara com minhas irmãs e Andrews sentados na sala, conversando com o Matthew que estranhamente também estava ali.Eu travei na hora e pensei em recuar. Eu iria sair correndo se minha irmã não tivesse visto que eu entrei.
— Brandon, que bom que você chegou, estávamos aqui conversando com seu amigo da escola.
— Oi Brandon.
Disse matt sentado em uma poltrona de frente para a porta com um sorrisinho irônico— Droga.
Murmurei antes de entrar dentro de casa e fechar a porta atrás de mim.— O matt estava nós contando sobre a amizade de vocês.
Disse Michelle— E eu estou surpreso por saber que você tem amigos.
Disse Andrews
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ALIVE
Teen FictionEm meio de bebidas, Festas, Sexo, Drogas: Um grupo de adolescentes, com vidas completamente opostas, têm que enfrentar problemas com relacionamentos e drama familiares. Sydney, Theo, Lola, Matt, Naomi e Brandon irão passar pela pior ou melhor fase d...