ALIVE

21- Lola

— Ac/Dc ou Pink Floyd?
Perguntei olhando para adam, que estava sentado em uma cadeira em meu lado, virando uma garrafa de vinho.

— AcDc, sem pensar muito.
Respondeu ele colocando a garrafa em cima da mesa

— O que? Não, nem pensar. Pink Floyd é tipo 10 vezes melhor. Sem contar que eles venderam muito mais discos.
Respondi

— Qual é gata, você já viu eles tocando ao vivo?
Perguntou ele

— No YouTube... e o David Gilmour arrebenta.

— Mas você vai me obrigar a falar de axl rose e igual ele não tem comparação.
Respondeu ele

— É claro que não, até porque David Gilmour está a cima dele. Axl rose é muito modinha.

— Ele é um clássico, clássicos não saem de Moda.
Disse ele enquanto eu tomava um gole do vinho, direto da garrafa
— Mas porque a gente tá discutindo sobre esses caras mesmo? Até porque eles não vão pra cama com a gente.
Ele enrolava uma mecha do meu cabelo enquanto falava

— Cama com a gente?
Perguntei encarando ele

— Gata, aqui está ficando chato não acha? Melhor a gente ir pra um lugar mais reservado.

— Porque? É tão bom falar de música com alguém que realmente entende.
Falei e ele sorriu, se inclinou em minha direção e então me beijou

— Eu sei de um lugar maneiro, a gente pode conversar sobre qualquer coisa!
Ele desceu a mão até minha coxa e ficou me alisando, então eu empurrei a mão dele.

— Tá que seja, mas depois que eu terminar essa garrafa.
Falei pegando ela, e tomando direto no gargalho mais uma vez.

Depois que sai do pub em que estava com adam, pegamos um táxi e chegamos até um prédio em SoHo, ele disse que era de um amigo dele e eu não duvidei, até porque ele usou a chave pra gente entrar.

Assim que entrei, me sentei no sofá enquanto ele fechava a porta. depois disso ele foi até a cozinha e voltou com duas latinhas de cerveja.

— Tem certeza que seu amigo não se importa?
Perguntei colocando os pés em cima da mesinha da sala

— Ele tá de boa, relaxa, depois eu sou uma grana pra ele.
Falei

— É Deve ser fácil quando você é rico.
Falei

— Eu não sou rico.
Disse ele se jogando ao meu lado
— Meus coroas que são, além do mais não sou eu que sou filho de celebridade aqui. Você é filha do grande Peter Nelsson, não é?

— Meu pai publicou alguns livros mas isso não o torna uma celebridade.
Falei

— Número um no New York Times duas vezes, um deles foi com o livro "Sobre o brilho da lua" eu já li ele algumas vezes.

— Sério?
Perguntei

— Não, eu estou tentando te impressionar.

— Você ferrou com tudo agora, poderia continuar mentindo.
Falei antes de tomar um gole da cerveja

— É mas uma hora iriamos chegar sobre o assunto do livro e eu não tenho ideia... mas reconheço que seu pai é um ótimo artista.

— Tá bom, chega de papo furado, você é melhor falando sobre música.

— Okay, eu vou procurar alguma música legal pra colocar no radio, enquanto você bebe mais um pouco.

— Está tentando me embebedar?
Perguntei o encarando, enquanto ele se levantava